Em função da total ausência de respostas por parte das entidades patronais, dos sucessivos jogos de espelhos que não deram nenhuma resposta nem às perseguições de natureza sindical, nem à precariedade extrema, nem ao quadro de desigualdade entre os estivadores dos diferentes portos portugueses, nem tão pouco às razões pelas quais rasgaram unilateralmente o acordo coletivo de trabalho portuário no porto de Lisboa, os estivadores dos portos de Caniçal, Figueira da Foz, Leixões,Lisboa,Ponta Delgada , Praia da Vitória , Setúbal e Sines .
Caminharam juntos saindo da rua do Alecrim e caminhando de braços dados ate o largo de São paulo onde se reuniram e foram feitos alguns discursos e palavras de ordem e ocorreu uma assembleia de la marcharam ate Assembleia da República casa do governo português .
As perseguições aos estivadores portugueses sindicalizados e uma barbaridade ,fruto de uma politica empresarial que sonha com o retorno de dois seculos na relação trabalhista que não se incomoda com precariedade, ao respeito a lei de greve e pela dignidade social de seus prestadores de serviço.
O que deseja os estivadores portugueses são condições dignas no cais , na muralha ou nas docas para a comunidade portuária .
O SEAL Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística aprovou na Assembleia Nacional dos Estivadores, no Largo de São Paulo, realizado antes da Manifestação Nacional que decorreu entre o Cais do Sodré e Assembleia da República a extensão da greve ao trabalho suplementar até ao dia 1 de Janeiro de 2019.
Tal situação repercuti de modo contundente no campo da ação sindical portuária .
Primeiro, o estivador e protagonista das lutas trabalhistas, sociais e políticas, que resultaram nas conquistas expressas no respeito social .
Segundo, a abrupta postura dos empresários , contribuiu decisivamente para a paralisação e o transtorno que foi gerado a região do evento devido a sua atitude de precarizar as relações de trabalho. Ficando nítido que os empresários portuários são um “obstáculo” ao bem social que e resultado de uma profissão com um salario digno para a comunidade portuária, pois sentem saudade dos tempos negros da Europa Medieval ,onde se trabalhava por cama e comida .
Mas, aos novos desafios trazidos por tais mudanças, acrescentam-se os antigos, particularmente no que se refere à perseguição ao direito sindical do estivador e uma tendência progressiva neoliberal de eliminação dos direitos sociais e de flexibilização das relações de trabalho. As iniciativas são de restringir o poder sindical, quanto à negociação coletiva e ao direito de greve. E por este motivo vários estivadores de outros portos Europeus e Americanos estão de olho e atentos neste jogo de xadrez .
Nenhum comentário:
Postar um comentário