Fica nítido que se trata de uma profissão, com reações graves de estresse ,ate a faxina do governo Temer ,representava alguns dos acidentes de trabalho mais registrados pela Previdência Social na beira do cais . Os registros comprovam que mais do que sintomas, levados para casa ocasionalmente, o estresse pode trazer consequências sérias para a vida das pessoas .
O medo de sair de casa para ir na parede e não voltar para o aconchego da patroa e do companheiro é uma realidade não somente dos avulsos, mas também dos vinculados , estes últimos expostos a uma censura póstuma.
O temor de cair do agulheiro, de uma twist lock travar , do varão correr , da barreira desabar ,de algum gaz sair das cargas , de não conseguir ultrapassar a escada quebra peito ,do suspiro te puxar no rechego ou da escada de portolo desabar .
Infelizmente, não há como negar que a sensação de receio aos olhos ,tem bases concretas . Ela não é fruto de uma imaginação fértil de um estivador . Apesar da criminalização do uso do celular na era digital , são as imagens que viajam nas ondas da web .
Perigo é tudo aquilo que tem potencial de causar uma perda , fatalidade, qualquer situação pode se apresenta ou mesmo ao risco que é a probabilidade de algo acontecer em determinado evento ou local potencialmente perigoso, gerando consequências aos envolvidos. Ou seja, no caso da areá portuária é quando o estivador é exposto ao perigo. Claro que o risco pode ser previsto, diminuído e até eliminado dentro do cais .
Seguindo a realidade portuária nos países de primeiro mundo e a experiencia que toca o procedimento de identificar uma situação de perigo, para avaliar quais riscos podem ser causados e tomar medidas para evitá-los.
Mas num pais de terceiro mundo se analisa se explica na orientação jurisprudencial .
Num texto iluminado que divide o bem e o mal ou mau .
Onde num determinado posicionamento geográfico ou melhor no artigo tal confere posicionamento unânime .
Bingo no pais do jeitinho ,nossos portos são mais seguros que os modernos e automatizados portos do primeiro mundo .
O que gera este descompasso que contraria normas internacionais .
Na terra dos clãs highlanders, atribuição de analisar os recursos de agravos que instrumentam o perigo cabe aos mais velhos os denominados cabelos brancos do cais .Que demonstram os regimentos procedimentais numa decisão real fazendo que as partes ponham a mão , não literalmente mas as suando .
Como nosso mundo não e perfeito ,deves em quando ,aparece um tatu no toco ou uma curva fora da reta.
Acredito que no quesito segurança dos Tpas ainda estamos gatinhando...pois vemos diariamente situações de risco eminentes durante as operações. É um tema que ainda tem muito a ser debatido!
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