20 de dez. de 2018

Os highlanders do cais

Numa área de atuação onde tempo e dinheiro, Time is many e num pais onde e o judiciaro  que determina quem esta exposto aos males do labor mecanizado .
Fica nítido que se trata de uma profissão, com  reações graves de estresse ,ate a faxina do governo Temer ,representava alguns dos acidentes de trabalho mais registrados pela Previdência Social na beira do cais . Os registros comprovam que mais do que sintomas, levados para casa ocasionalmente, o estresse pode trazer consequências sérias para a vida das pessoas . 

O medo de sair de casa para ir na parede e não  voltar para o aconchego da patroa e do companheiro   é uma realidade não somente dos avulsos, mas também dos vinculados , estes últimos expostos a uma censura póstuma. 
O temor de cair do agulheiro, de uma twist lock travar , do varão correr , da barreira desabar ,de algum gaz sair das cargas , de não conseguir ultrapassar a escada quebra peito ,do suspiro te puxar no rechego ou  da escada de portolo desabar . 

Infelizmente, não há como negar que a sensação de receio aos olhos   ,tem bases concretas . Ela não é fruto de uma imaginação fértil de um estivador . Apesar da  criminalização do uso do celular na era digital , são  as imagens que viajam nas ondas da web .

Perigo   é tudo aquilo que tem potencial de causar uma perda , fatalidade, qualquer situação pode  se apresenta ou mesmo ao  risco que  é a probabilidade de algo acontecer em determinado evento ou local potencialmente perigoso, gerando consequências aos envolvidos. Ou seja, no caso da areá portuária é quando o estivador  é exposto ao perigo.  Claro que o risco pode ser previsto, diminuído e até eliminado dentro do cais  .
Seguindo a realidade portuária nos países de primeiro mundo  e a experiencia que toca o procedimento de  identificar uma situação de perigo, para avaliar quais riscos podem ser causados e tomar medidas para evitá-los.

Mas num pais de terceiro mundo se analisa se explica na orientação jurisprudencial  .
Num texto iluminado que divide o bem e o mal ou mau .
Onde num determinado posicionamento geográfico ou melhor no artigo tal confere posicionamento unânime .
Bingo no pais do jeitinho ,nossos portos são mais seguros que os modernos e automatizados portos do primeiro mundo .
O que gera este descompasso que contraria normas internacionais   . 
Na terra dos clãs highlanders, atribuição de analisar  os recursos de agravos que instrumentam o perigo cabe aos mais velhos os denominados cabelos brancos do cais .Que demonstram os  regimentos procedimentais  numa decisão real  fazendo que as partes ponham a mão , não literalmente mas as suando .

Como nosso mundo não e perfeito ,deves em quando ,aparece um tatu no toco ou uma curva fora da reta.

Um comentário:

  1. Acredito que no quesito segurança dos Tpas ainda estamos gatinhando...pois vemos diariamente situações de risco eminentes durante as operações. É um tema que ainda tem muito a ser debatido!

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