7 de dez. de 2019

O que passa e o que passara

Qual e o clima de um pai , trabalhador portuário avulso,empurrando um filho no  balanço do jardim  da praia  olhando os navios na barra e pensando nas festas e nos  presentes do  fim de ano.
Para este pai como foi 2019 na beira do cais  e o que esperar de seu trabalho para auxiliar no Crescimento  deste filho  .

Pontualmente há muita chiadeira com a  convicção nas   decisões dos gestores portuários  , na escala eletrônica sem regras ,a centralização em um só ponto de escalação no canal 6 com a avenida portuária ,   na vinculação sem cargos e plano de carreira  e na entrada de mão de obra sem inscrição em Ogmo nos cargos de chefia operacionais,   implementando um  modelo de novo perfil  portuário, procedimento este ,que nem suas matrizes , os terminais portuários , colocaram em pratica  na Europa ou no  EUA .


Ao tratar destes  tema , a pauta também alem de ser econômica é claramente social devido a tentativa da destruição da cultura portuária  . A  conclusão da modernização do sistema de trabalho portuário e um  projeto de “Porto sem TPA”, e redução de seu pertencimento com  impactos direto nas seleções para vinculo .
Claro que esse sistema somente e possível devido a evaporação das representações sindicais .
Como dizem os chineses uma montanha não pode ter mais que dois tigres . Agora com 9 se vê   o desmantelamento  do outro , com a convicção  que esta postura do gestor portuário  não vai  contagiar sua categoria  . E esse desmantelamento    esta emagrecendo o tpa , com as seguintes ferramentas ,  que barram tpa de outra categoria , mesmo habilitado ou  cargo com metade do salario do ja existente sendo ocupado por um sistema de compadrio com formação unica e sabatinada .
Sem contar na automação que chegou aos tribunais, as salas de aula ,aos programas de tv , nas paginas de jornais e das revistas especializadas,mais ainda não atracou no porto que se situa  nas cidades de Santos e Guarujá  e quando atracar , reduzira em 70% a mão de obra operacional dos terminais que adotarem tal sistema operacional.

No que tange aos cenários desenhados pelos especialista em ver o porto da janela do escritório, mas com grande influencia em Brasilia ,  os tpas, ficarão  a ver navio cortando o canal do porto , e com a clareza que somente uma minoria  vai sobreviver a esta politica , sem responsabilidade social  coletiva para com os inscritos em Ogmo . 
Neste entendimento ,hoje  é possível concluir que a relação da autoridade portuária do porto de Santos ,Codesp ou Santos Port Authority ,  está de costas para o trabalhador portuário avulso da  cidade portuária  , sentimento este que esta  na não   participação das discussões sócias das demandas da comunidade local e no forte aparato de segurança  de apoio as empresas , nas disputas trabalhistas  , nesse ponto se viu a convicção neoliberal dos nomeados pelo governo Bolsonaro atuando sem as responsabilidades sociais que seus cargos públicos exigem .
E um tema que não podemos  deixar de tocar e  a privatização da administração portuária, tão discutida e comentada em verso e prosa , que vem a ser  a  autoridade  portuária  , os estivadores olham esta  prioridade  com preocupação , pois sabem o que  de verdade vem com a   “TUPização”, caminho de precarização não só econômica mas principalmente da segurança do trabalhador  ou os contratos  de arrendamento    flexíveis; aliás, com  empresas essas que não cumprem as leis portuárias que asseguram a condição social do TPA .

Assim, como pensamos o porto como uma família ,a venda da  Codesp ou Santos Port Authority ,para a comunidade que vive do porto não trara  resultados positivos, pois se forem verificados os dados dos portos  australianos , ingleses e da Nova Zelândia , ocorrera uma redução  transparente  de custos na eliminação do operador portuária , no primeiro plano os do chamado cais publico e sem areá de arrendamento em segundo plano os operadores portuários com  arrendamento, mas sem carga e transporte , trazendo uma redução nos postos de trabalhos administrativos e burocráticos e por esta  iniciativa  teremos em duas   décadas um monopólio privado e estaremos de volta ao tempo da CDS ,Companhia Docas de santos , não confundir com o a era dos desmandos dos  nomeados  públicos da   década de de 80 que enferrujaram a beira do cais  estimulando  os atravessadores logísticos  , mais com a politica da redução de custo a qualquer custo e com uma poderosa  ferramenta , o preço a ser cobrado nas tarifas .  

Quais serão as  consequência desses arranjos neoliberais a macroeconomia da região do maior porto do Brasil e complexo portuário da America do sul, nos anos  que virão a frente , para este pai que empurra o filho no balanco do jardim da praia da cidade portuária , quias serão os impactos desta politica defendida por muitos gestores , a sua família e as demais familiais da comunidade portuária e do comercio que dependem desta massa salarial  .

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