“Costumo responder à questão dos cinco mil euros dizendo que se trabalhar por três estivadores sou capaz de ganhar 5 000 euros. A questão é que os salários são bastante inferiores em média, há trabalhadores abaixo dos 800 e 700 euros em Lisboa e outros portos nacionais”, disse. “O salário base, em Lisboa, pode ir dos 1 000 aos 2 000 euros.
O ponto médio não sabe onde está, poderá estar perto dos 1500 euros.
São salários decentes que defendemos para quem trabalha numa profissão perigosa, como é o trabalho de estiva”, António Mariano."
A abertura desta partida ocorreu em 2014 é nesta fase os movimentos iniciais foram de aberturas e, quando efetuadas/repetidas foram defendidas por trabalhadores com grande apego solidário. Catalogado em obras de referência trabalhistas como nenhum passo atrás e Dont funk my job.
O que se busca nesta partida jogada a 6 anos e controlar a renda do estivador, conseguida esta atitude e tornar este soldo em lucro para a operador portuário.
Esta via e catalogada como redução de custo a qualquer custo.
Nesta partida Imortal, disputada pelos estivadores e pelos empresários portuários portugueses e repleta de lances, com combinações entre o poder publico e o interesse econômico, envolvendo o sacrifício financeiro da família do estivador.
Têm salários em atraso há 18 meses e famílias passam por dificuldades.
Começaram uma movimento social com adesão total da comunidade portuária e a empresa,alega que tem problemas financeiros. Os operadores portuários de Lisboa lutam para criar condições laborais piores e precárias.
Serão de partida duas semanas e meia de cruzada de braços pelos estivadores do porto de Lisboa. Somente o vento que corta a muralha circula nas empresas Liscont, Sotagus, Multiterminal e TMB.
Os operadores portuários de Lisboa desejam reduzir os salários, que estão congelados desde 2010, em 15%, para sanear um gerenciamento danoso, da qual os estivadores não têm culpa. O que busca os operadores portuários e fechar as portas da AETPL(ogmo) para promover demissão em massa dos trabalhadores do Porto de Lisboa, com isso acabar com condições laborais dignas, para que outra a substitua, introduzindo gente sem requisitos, sem experiencia, sem qualificação e com salários de miséria e precariedade em suma, num empreendedorismo de clausulas laborais anti sociais.
A situação financeira da AETPL só é desequilibrada porque as tarifas praticadas, de cobrança do custo de estiva à empresa de trabalho portuário, mantém-se inalterado há 26 anos. Se tivesse sido atualizado, em 10 ou 15%, a empresa de trabalho portuário AETPL (ogmo) teria uma excelente situação financeira. Ja para consultoria, só por via da renegociação na redução da tabela salarial, em linha com Leixões, permitiria à A-ETPL uma recuperação da atividade, mas apenas, e num cenário otimista, em 2021.
A EY salienta que existe um elevado gap salarial entre Lisboa, Leixões e Sines, frisando que a retribuição média em Lisboa (1.645 euros) é superior à de Leixões e de Sines em 14,5% e 53,6%, respetivamente, considerando que esta é uma desvantagem competitiva do porto de Lisboa.
Ops então não e a rede social que divulga e cria FAKE NEWS, tem jornalista diplomado derrapando.
O International Dockworkers Council (IDC) busca ações de solidariedade para os estivadores de Lisboa.
Uma agressão a um trabalhador portuário é um insulto a todos os estivadores. Não vamos permitir que os nossos companheiros portugueses estejam sozinhos perante estas agressões injustificadas .
“Há 7 anos, as empresas de trabalho portuário de Lisboa tentaram acabar com A-ETPL, e substituí-la por uma pool de trabalhadores eventuais sem formação, sem direitos laborais, e agora estão a tentar fazer o mesmo”.
E um desrespeito a atitude da A-ETPL com seus prestadores de serviço, os estivadores, que nos últimos 17 meses receberam os salários em dezenas de prestações, diz ainda que não tem condições para cumprir o Contrato Colectivo de Trabalho em vigor no Porto de Lisboa.
O estivador, por ter no sangue a chama da solidariedade, não vai virar as costas a muralha, destina-se a lutar para que as empresas portuárias, pertencentes ao grupo Yilport, cumpram os acordos que assinaram e paguem o que devem.
A recusa e continuação deste procedimento empresarial com certeza ira conjugar na recusa dos estivadores dos países vizinhos, cruzando os braços e promovendo operação tartaruga nas cargas e navios vindos deste grupo financeiro.
Pois, a atitude empresarial esta sendo radical, neste enxadrismo, de olhos vendados. Ficando nítido que experiência, imaginação e memória são elementos essenciais neste processo de precarização do estivador português.
Assim, a partir do próximo dia 9 e até ao dia 30 de Março, decidiram fazer uma greve total a todas as empresas portuárias.
Para que a paz possa regressar ao porto de Lisboa basta que os patrões cumpram o que assinam e paguem o que devem.
Uma coisa e certa quando o lucro solta a mão do empresario ele corre para outro porto e quem continua são os estivadores na muralha. Agora quando são os empresários que implodem o pool para ter lucro, todo o seu estafe vem a defesa deste procedimento.
O que a cidade portuária vem entendendo sobre estes fatos advogados por seus jornalistas nos periódicos locais.
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