Considerado setor estratégico pelo governo federal, os portos seguem operando em meio à pandemia do coronavírus. A orientação aos trabalhadores do grupo de risco é de que fiquem em casa, no entanto, sem qualquer garantia salarial, já que como "avulsos", eles ganham por lingada.
O portuário Helder Maestri Gonçalves, 58 anos, foi um dos que optou por ficar em casa em isolamento por precaução, embora tecnicamente não esteja dentro do grupo de risco.
Tomou a decisão por ter entrado em contato com um colega de trabalho diagnosticado com coronavírus após voltar de um cruzeiro. Decidiu parar depois do dia 20 de março, também preocupado com a falta de equipamentos de segurança na área portuária.
"Resta saber quanto tempo vai durar essa quarentena. O trabalhador fica na insegurança entre ter que trabalhar e se submeter ao risco ou assumir o risco econômico de ficar sem recursos, já que precisa pagar as contas", aponta Luiz Fernando Barbosa, trabalhador portuário e professor do curso técnico em portos do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).
Além da garantia de água, sabão e álcool gel, estão sendo adotadas medidas como suspensão do bafômetro, proibição de reuniões que impliquem aglomerações, medição de temperatura corporal dos trabalhadores e redução das pessoas transportadas em cada ônibus de 40 para 10.
Os tripulantes de navio que chegam de país onde o vírus foi detectado passam por um período de quarentena ao chegar, ficando em locais isolados.
Os portuários têm discutido com o governo federal a garantia de uma remuneração básica para os trabalhadores da zona de risco do coronavírus e a liberação do FGTS de forma emergencial.
A expectativa é que seja publicada nesta semana uma Medida Provisória que contemple as exigências da categoria. Porém, o sindicalista diz que estão atentos para se opor a tentativas do governo de retirar e flexibilizar direitos dos trabalhadores em meio à crise.
Luiz Fernando considera o setor portuário como essencial nesse momento, pois, ajuda no escoamento de produtos fundamentais como feijão, óleo, combustível e outros. "Temos a visão de que se alguns têm que sair para trabalhar e manter a cidade minimamente operando, os demais que puderem ficar em casa. Nós, mesmo indo trabalhar, saímos do porto direto para casa e tomando os cuidados necessários ao chegar", diz.
O que vem ou vai acontecer nos portos? Qual e a conversa na beira do cais?
Estivadores terão prioridade em campanha de vacinação contra gripe.
Anúncio foi feito pelo ministro Tarcísio Gomes de Freitas em coletiva do Governo Federal nesta segunda (30/03) e serão o próximo foco da campanha de vacinação contra a gripe em todo o país. Assim que a agenda para idosos e profissionais de saúde for encerrada e os de transportes terão prioridade no cronograma do Ministério da Saúde.
O Ministério da Infraestrutura tornará obrigatória a escala eletrônica, deixando de lado as escalas presenciais e vai permitir, se necessário, a quebra da exclusividade dos trabalhadores portuários avulsos (TPAs), na movimentação de cargas nos complexos marítimos.
Com isso, será possível que funcionários de terminais assumam essas funções. Em outras palavras o governo rasga a convenção 137 e resolução 145 da OIT em nome do mercado.
Por acenar de incluir na (MP) um dispositivo “fura greve”.
De mão o governo da ao operador o poder de contratar, livremente, sem respeitar a exclusividade e o contrato coletivo em vigor.
Entendemos que o Governo, apesar de ser um fan de Trump não pratica nos portos o que seu ídolo esta fazendo e sim na contra mão, esta atitude antissindical e inconstitucional são realizadas somente em ditaduras.
Os maiores obstáculos à saúde dos estivadores nos terminais portuários brasileiros, na verdade, esta na política de levar com as coxas os problemas enfrentados pelos trabalhadores que prestam serviço nos portos. A frase e chula, mas, a rigor, exprime uma realidade que merece ser assimilada como lição, sob o risco de continuarmos a somente estabelecer procedimentos apos as mortes, ou varias internações e afastamentos médicos, negligenciando as medidas certas e retroalimentando problemas que afetarão a vida social das comunidades portuárias.
Os obstáculos estão nas políticas tocadas pelos gestores portuários que ocupam cargos nomeados pelo atual governo, com o proposito de redução de custo a qualquer custo na busca por um estado mínimo.
Esse processo e destrutivo e vai levar ha um colapso na falta de trabalhadores portuários, que os portos onde os governos alegavam que a economia era o que importava.
O Covid-19, tornou-se a relevante como uma lição de que a convicção que hoje reina na gestão levara ha um zinabre nos terminais portuários dos portos brasileiros.
Enquanto isso na Espanha
Trabalhadores do setor portuário, os heróis esquecidos desta crise
Enquanto a maioria da população passa, horas confinadas em suas casas, há outras que não conseguem parar de trabalhar em centros de saúde ou em locais que precisam da presença da mão do homem para manter serviços essenciais. Porque seu trabalho é necessário para os outros.
Mais pessoas do que pensamos são aquelas que colocam continuamente sua saúde em risco porque a sociedade deve continuar funcionando. Todos eles merecem nosso agradecimento.
Os Pilotos, rebocadores, estivadores, consignatários, controladores de tráfego e amarração estas atividades não parão, apesar da ameaça do Covid-19.
Eles podem passar despercebidos, mas estão sempre lá. Eles também são heróis, mas para isso precisam possuir os equipamentos e elementos necessários para sua proteção.
Esses trabalhadores são um elo fundamental ao bem-estar da sociedade, eles merecem aplausos longos e merecidos.
As matérias jornalisticas que são publicadas nos jornais das cidades portuárias demonstram que o governo e o seus membros nomeados para área portuária, divergem dos procedimentais efetuados nos grandes portos do mundo, mesmo dos países com um grande número de casos do coronavírus, em relação aos seus trabalhadores portuários.
https://seculodiario.com.br/public/jornal/materia/portuarios-do-grupo-de-risco-se-afastam-do-trabalho-e-ficam-sem-renda
https://www.ceutaactualidad.com/articulo/crisis-del-coronavirus/ss/20200323165358101304.html?fbclid=IwAR1fnlq1lh6EUXfIaJfchNY1rYtdObKeM22wzFvmQOcHgD8Pd1OHCWSO4jY
O portuário Helder Maestri Gonçalves, 58 anos, foi um dos que optou por ficar em casa em isolamento por precaução, embora tecnicamente não esteja dentro do grupo de risco.
Tomou a decisão por ter entrado em contato com um colega de trabalho diagnosticado com coronavírus após voltar de um cruzeiro. Decidiu parar depois do dia 20 de março, também preocupado com a falta de equipamentos de segurança na área portuária.
"Resta saber quanto tempo vai durar essa quarentena. O trabalhador fica na insegurança entre ter que trabalhar e se submeter ao risco ou assumir o risco econômico de ficar sem recursos, já que precisa pagar as contas", aponta Luiz Fernando Barbosa, trabalhador portuário e professor do curso técnico em portos do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).
Além da garantia de água, sabão e álcool gel, estão sendo adotadas medidas como suspensão do bafômetro, proibição de reuniões que impliquem aglomerações, medição de temperatura corporal dos trabalhadores e redução das pessoas transportadas em cada ônibus de 40 para 10.
Os tripulantes de navio que chegam de país onde o vírus foi detectado passam por um período de quarentena ao chegar, ficando em locais isolados.
Os portuários têm discutido com o governo federal a garantia de uma remuneração básica para os trabalhadores da zona de risco do coronavírus e a liberação do FGTS de forma emergencial.
A expectativa é que seja publicada nesta semana uma Medida Provisória que contemple as exigências da categoria. Porém, o sindicalista diz que estão atentos para se opor a tentativas do governo de retirar e flexibilizar direitos dos trabalhadores em meio à crise.
Luiz Fernando considera o setor portuário como essencial nesse momento, pois, ajuda no escoamento de produtos fundamentais como feijão, óleo, combustível e outros. "Temos a visão de que se alguns têm que sair para trabalhar e manter a cidade minimamente operando, os demais que puderem ficar em casa. Nós, mesmo indo trabalhar, saímos do porto direto para casa e tomando os cuidados necessários ao chegar", diz.
O que vem ou vai acontecer nos portos? Qual e a conversa na beira do cais?
Estivadores terão prioridade em campanha de vacinação contra gripe.
Anúncio foi feito pelo ministro Tarcísio Gomes de Freitas em coletiva do Governo Federal nesta segunda (30/03) e serão o próximo foco da campanha de vacinação contra a gripe em todo o país. Assim que a agenda para idosos e profissionais de saúde for encerrada e os de transportes terão prioridade no cronograma do Ministério da Saúde.
O Ministério da Infraestrutura tornará obrigatória a escala eletrônica, deixando de lado as escalas presenciais e vai permitir, se necessário, a quebra da exclusividade dos trabalhadores portuários avulsos (TPAs), na movimentação de cargas nos complexos marítimos.
Com isso, será possível que funcionários de terminais assumam essas funções. Em outras palavras o governo rasga a convenção 137 e resolução 145 da OIT em nome do mercado.
Por acenar de incluir na (MP) um dispositivo “fura greve”.
De mão o governo da ao operador o poder de contratar, livremente, sem respeitar a exclusividade e o contrato coletivo em vigor.
Entendemos que o Governo, apesar de ser um fan de Trump não pratica nos portos o que seu ídolo esta fazendo e sim na contra mão, esta atitude antissindical e inconstitucional são realizadas somente em ditaduras.
Os maiores obstáculos à saúde dos estivadores nos terminais portuários brasileiros, na verdade, esta na política de levar com as coxas os problemas enfrentados pelos trabalhadores que prestam serviço nos portos. A frase e chula, mas, a rigor, exprime uma realidade que merece ser assimilada como lição, sob o risco de continuarmos a somente estabelecer procedimentos apos as mortes, ou varias internações e afastamentos médicos, negligenciando as medidas certas e retroalimentando problemas que afetarão a vida social das comunidades portuárias.
Os obstáculos estão nas políticas tocadas pelos gestores portuários que ocupam cargos nomeados pelo atual governo, com o proposito de redução de custo a qualquer custo na busca por um estado mínimo.
Esse processo e destrutivo e vai levar ha um colapso na falta de trabalhadores portuários, que os portos onde os governos alegavam que a economia era o que importava.
O Covid-19, tornou-se a relevante como uma lição de que a convicção que hoje reina na gestão levara ha um zinabre nos terminais portuários dos portos brasileiros.
Enquanto isso na Espanha
Trabalhadores do setor portuário, os heróis esquecidos desta crise
Enquanto a maioria da população passa, horas confinadas em suas casas, há outras que não conseguem parar de trabalhar em centros de saúde ou em locais que precisam da presença da mão do homem para manter serviços essenciais. Porque seu trabalho é necessário para os outros.
Mais pessoas do que pensamos são aquelas que colocam continuamente sua saúde em risco porque a sociedade deve continuar funcionando. Todos eles merecem nosso agradecimento.
Os Pilotos, rebocadores, estivadores, consignatários, controladores de tráfego e amarração estas atividades não parão, apesar da ameaça do Covid-19.
Eles podem passar despercebidos, mas estão sempre lá. Eles também são heróis, mas para isso precisam possuir os equipamentos e elementos necessários para sua proteção.
Esses trabalhadores são um elo fundamental ao bem-estar da sociedade, eles merecem aplausos longos e merecidos.
As matérias jornalisticas que são publicadas nos jornais das cidades portuárias demonstram que o governo e o seus membros nomeados para área portuária, divergem dos procedimentais efetuados nos grandes portos do mundo, mesmo dos países com um grande número de casos do coronavírus, em relação aos seus trabalhadores portuários.
https://seculodiario.com.br/public/jornal/materia/portuarios-do-grupo-de-risco-se-afastam-do-trabalho-e-ficam-sem-renda
https://www.ceutaactualidad.com/articulo/crisis-del-coronavirus/ss/20200323165358101304.html?fbclid=IwAR1fnlq1lh6EUXfIaJfchNY1rYtdObKeM22wzFvmQOcHgD8Pd1OHCWSO4jY
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