Na muralha de Lisboa agora esta a presenciar violações do respeito social a dignidade dos portugueses, que vão desde demissões a se trabalhar 14 horas e contratar qualquer um sem experiência para trabalhar por pão e água. E tudo e valido, neste setor importantíssimo para a economia portuguesa. As empresas do porto de Lisboa não podem ter perda e nem cumprir com o que assinaram, pois, vão investir 122 milhões de Euros.
Diogo Vaz Marecos, Administrador da Yilport e representante dos patrões do porto de Lisboa, garantiu que os “motoristas não estão a fazer o trabalho dos estivadores” e que “a contratação de novos trabalhadores para o Porto de Lisboa não é ilegal, porque há uma sentença do Tribunal do Comércio de Lisboa que decretou a insolvência e o encerramento da A-ETPL, pelo que a empresa, juridicamente, já não existe“.
“Esta segunda-feira teve início a formação de novos trabalhadores do Porto de Lisboa que, naturalmente, só vão exercer depois de estarem devidamente certificados para o exercício da atividade de estivador”, acrescentou o responsável da AOPL.
Metade dos estivadores de Lisboa está impedido de trabalhar. A outra metade está sujeita a uma profusão de processos disciplinares com intenção de desligamento, enquanto continua obrigada a trabalhar 14 horas por dia.
Na Liscont, empresa do grupo turco Yilport que explora um dos terminais de conteineres de Lisboa, os estivadores que conduzem trailers foram substituídos por motoristas de uma empresa de transporte, na Sotagus, do mesmo dono que opera outro terminal de conteineres do porto, realizando formação teórica a 24, recrutas.
Num ambiente confinado, para substituírem os atuais estivadores.
É falsa a afirmação de que os “motoristas não estão a fazer o trabalho dos estivadores”, como é falsa a afirmação de que “a contratação de novos trabalhadores para o Porto de Lisboa não é ilegal, porque há uma sentença do Tribunal do Comércio de Lisboa que decretou a insolvência e o encerramento da A-ETPL, pelo que a empresa, juridicamente, já não existe”
Preocupa o silêncio do juiz do Tribunal que deu a sentença. Enquanto esta sentença publicamente e usada de forma equivocada.
Audição Parlamentar Conjunta nas Comissões de Economia e do Trabalho, dedicado ao conflito no porto de Lisboa.
O presidente do SEAL, António Mariano, demonstrou no Parlamento que as empresas associadas da Empresa de Trabalho Portuário de Lisboa (A-ETPL), os grupo Yilport, ETE e TMB , de "meticulosamente terem planejado e programado" a sua insolvência, com o objetivo de "acabar com estivadores profissionais" para substituírem a todos por contratos precários.
Quem está a mais no Porto de Lisboa não são os estivadores. É a Yilport!
Na atual situação, os estivadores estão preocupados, pois, quando metade dos estivadores não podem trabalhar em Lisboa, mas foram as empresas que os impediram de adentrar ao porto.
"Hoje corremos graves riscos", o porto de Lisboa tem metade dos estivadores, e muitos com processos disciplinares para desligamento, as cargas estão a ser desviadas para Leixões, não há terno reserva e quando houver alguém contaminado vai parar o porto.
"Se houver problema com um ficam todos de quarentena. Temo que daqui a pouco tempo algum problema de maior gravidade aconteça e haja impossibilidade dos portos fazerem serviço normal às ilhas".
Sobre as ofertas de trabalho que estão a ser feitas aos estivadores afetados pela insolvência da A-ETPL, pela Porlis, demissão coletiva camuflada", uma vez que "despedem 160 e oferecem emprego a 80", lembrando que a empresa tem "dívidas de milhares de euros com os trabalhadores", que "durante 18 meses receberam atrasos os pagamentos".
A situação da A-ETPL e devido, desde 1994, não terem reajustado as tarifas cobradas de seus associados. "Há uma série de atropelos na legislação que é bom que se investigue".
"Há tentativa de extermínio dos estivadores do porto de Lisboa"
"Já fui ao Brasil, Praia e Bissau, Angola, Moçambique, Goa e Macau. Ai, fui até Timor.
Já fui um conquistador”.
Hoje vê na muralha de Lisboa, atracar a cultura da escuridão, a ideia de que ha salvação da terra, esta nos Euros que vem de longe, retratada de forma naturalizada, surgida da dita necessidade econômica da nação.
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