6 de jun. de 2020

O Paro Portuário pela Vida

Nesta babilônia desvairada, de precarização do trabalho portuário, ajuda a explicar a crise de saúde na beira do cais.
Desde o início da crise sanitária causada pelo novo COVID19, passou a integrar o radar de preocupação social dos estivadores nos portos.ii E se notou uma rápida elevação no número de casos. Com os operadores portuários mais preocupados em dizer que o porto está em normalidade. Os estivadores usando as redes sociais e cobrando as obrigações dos terminais enquanto seus gestores estavam mais preocupados em estar na tv. Doando ambulância em vez de estar dando mascara e gel aos seus prestadores de serviços de seus costados.
Trabalhadores do sindicato Sutramporpc iniciaram uma greve devido à morte de três companheiros na APM Terminals Callao infectados com o Covid-19.
Desde segunda-feira, eles estão paralisados ​​com o trabalho devido à ação precária de segurança e saúde ocupacional da empresa concessionária APM Terminais.
Sutramporpc garantiu que, além dos três estivadores falecidos, outros 35 foram infectados pelo vírus.


Terminais APM Callao, operador do Terminal Multiuso Norte do Porto de Callao, informou que os trabalhadores portuários do porto de Callao estão se registrando como Indisponível para serem selecionados para trabalhar, conforme previsto na Lei do Trabalhador Portuário, que afeta várias atividades relacionadas as operações de contêiner e carga geral.
Essa ação foi relatada ao Ministério do Trabalho e Promoção do Emprego para sua atenção imediata; e esperamos que a situação seja resolvida o mais rápido possível.
Terminais APM Callao reitera que sua prioridade é salvaguardar a saúde e a vida de seus colaboradores, clientes e usuários, mantendo a operação do terminal e respeitando a estrutura legal estabelecida pelo Estado peruano.
Terminais APM Callao confirma que os serviços de seu contrato de concessão são prestados de acordo com as leis aplicáveis ​​de segurança e saúde emitidas pelo governo peruano durante o ESTADO DE EMERGÊNCIA SANITÁRIA.


Nas redes sociais a ITF Americas mostrou sua solidariedade social com os companheiros peruanos exigindo condições de segurança nos exames no porto de Callao e que as autoridades tomem medidas imediatas.
A ITF e suas afiliadas pedem ao governo Peruano e a APMTerminals que tomem as medidas necessárias para proteger os trabalhadores e realizem os testes, essenciais para impedir a propagação no terminal e no país.


Os trabalhadores iniciaram uma greve, apesar da APM tenha criado um estabelecimento de saúde para isolar os casos de coronavírus, devido uma ação precária de segurança e de saúde.

Sutramporpc sindicato, pediu ajuda ao IDC para mediar com a empresa, de modo a estabelecer um diálogo com os estivadores que estão desempregados, embora garantissem que não havia interesse real, para iniciar o diálogo social.

Os colegas de Callao, Peru, afiliados à SUTRAMPORC, mantêm a luta pela morte de 3 de suas afiliadas desde a última segunda-feira, 1 de junho, em resposta à irresponsabilidade e preguiça da concessionária APM TERMINAIS sempre que, por suas ações e omissões, colocam em risco a segurança e a saúde dos trabalhadores.
Nos momentos em que os trabalhadores portuários são coordenados e organizados em todo o mundo, através do Conselho Internacional dos Trabalhadores das Docas (IDC), não podemos deixar de participar desse conflito e salientar que os trabalhadores portuários da Callao tem toda a solidariedade internacional.
Até o momento, já existem 3 colegas falecidos e 35 infectados pelo COVID-19.
A União SUTRAMPORPC exige do terminal APM as seguintes medidas:

— Que a empresa realize os exames de descarte COVID 19 para continue.
— Que os dois colegas com doenças crônicas (diabetes,hipertensão, IMC acima de 40 anos, câncer, asma e doenças respiratórias)Como maiores de 60 anos, efetue quarentenas efetivas.
— Que os colegas em quarentena recebam um bônus de emergência (não um empréstimo) para mitigar os efeitos econômicos da crise.

IDC,com o apoio de 120.000 afiliadas em todo o mundo, realizou reuniões com o Sr. 
Alfredo Díaz, gerente da APM TERMINAIS, que infelizmente não demonstrou interesse
real para dar uma solução satisfatória - e humanitária - para o conflito. Pelo contrário, ele colocou como condição a volta ao trbalho para iniciar o diálogo.

Do IDC, apoiamos as ações dos colegas ao fazer uma ligação terminal da APM e às autoridades trabalhistas, de saúde e políticas do Governo peruano a promover a segurança e a saúde dos trabalhadores, suas famílias e ao povo peruano, adotando as medidas necessárias.

Estamos em um momento crítico de contágio na América Latina, uma questão que causou um colapso nos centros de saúde. Nesse contexto, nosso chamado é humanitário e, por esse motivo, disponibilizamos nossas autoridades e empresas vontade de dialogar e buscar soluções. Em suma, enquanto o risco de perda de vidas humanas a serem mantidas nesse ritmo, consideramos necessário fazer uso de todas as ferramentas que permitem gerar consciência e pressão, entre as quais está contemplado o bloqueio de cargas peruanas no restante do continente.

Em solidariedade a empresa é obrigada a testar todos os seus trabalhadores, porque as pessoas continuam morrendo todos os dias.



Patricia 
Senhores da APM, é direito do trabalhador que cada um seja testado quanto à segurança e a segurança necessária para cada trabalhador. APM está tirando sarro do Peru ??? Você tem a obrigação de proteger a saúde de cada trabalhador peruano.

Rafael
A APM sempre cometeu abusos contra sua equipe e os usuários são uma porcaria que a empresa só busca seus lucros e benefícios sem se preocupar com o resto.
Zoila 
Ligue para a imprensa, Channel 2, 4 ou 9. Para prestar atenção neles, deixe todo o Peru ver o tipo de empresa Apm que não se importa com seus trabalhadores ...
Luis 
Infelizmente, uma empresa tão grande não pode testar sua equipe, onde estão suas políticas? Onde está a auditoria?
Fakundo 
Até quando as empresas transnacionais de rapina vão fazer o que querem. Respeito pelos nossos irmãos do porto!
Sofia 
Testes e um novo sistema de trabalho, já que trabalham todos os dias 24 horas, não no porto, é algo tão fácil ...
Edmm 
Deve haver GRANDES MULTAS para cada uma das empresas que não oferece proteção aos SEUS TRABALHADORES .. Eles se enchem de dinheiro sem se importarem com nada. Eles têm famílias QUE ENTENDEM .. Ministro da Saúde .. Prefeito .. onde estão?

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