26 de jul. de 2020

E essa a Razão por traz da MP 945

Sim claro se o problema fosse a pandemia ela a MP 945 não seria votada, pois, caduca em 4 de agosto.
Mas ha anos, no Brasil o entendimento de um porto moderno e a verdade plena do setor empresarial.

No caso de indisponibilidade de trabalhadores portuários avulsos para atendimento das demandas, os operadores portuários poderão contratar livremente trabalhadores com vínculo empregatício por tempo determinado para a realização dos serviços de movimentação de cargas, bloco, estiva, conferência de carga, conserto de carga e vigilância de embarcações. O prazo máximo do contrato será de um ano, restando clara a transitoriedade da medida em razão da pandemia.


A MP 945,4 de abril, não e voltada por uma postura sanitária, mas sim para legalizar uma ilegalidade feita pelos gestores portuários devido a sua convicção que qualquer cidadão e melhor que o tpa oriundo do sistema Ogmo.


A crise gerada pelo Covid 19 expôs o procedimental de loby do setor portuário junto ao governo brasileiro, não importando ser de direita ou de esquerda desde a democratização os empresários do setor vão para sua 3 lei, estas que legalizam e potencializam a redução de custo para suas empresas e precarizam a cidade portuária.


 A política da restrição de requalificação ao TPa, impedimentos que fazem alguns cursos de ferramentas de treinamento terem de mudar de perfil, apos a renovação das normas que ha cada mudança foi retirando do real público alvo, que somente foi agraciado da sanção da lei em 1969 ate 2004. O direito a requalificação e ao crescimento profissional.


O impacto disso, na beira do cais e real, no primeiro momento, a falta de verba, no segundo e dando essa formação a suas pessoas de confiança que não são do sistema, no terceiro o fechamento as vagas de trabalho prometidas com a exclusividade e com preferência.


Já o impacto desta politica dos operadores portuários dentro dos ogmos é imediata e de difícil reparação em uma geração, o que obriga os tpas a investirem em sua formação tomando decisões urgentes para salvaguardar a sua profissão se dirigindo as escolas de treinamento portuárias autorizadas pela marinha para se certificarem, uma jabuticaba brasileira, uma das causas de um  excedente de mão de obra certificada no Brasil.


Ao analisar o conteúdo das seleções de vínculo na área, é possível notar que os gestores portuários junto a seus RHs gera obstáculos, reduzindo a utilização de mão de obra avulsa inscrita no Ogmo e quando utiliza, inviabiliza o seu crescimento profissional, adotando medidas que impedem o respeito a experiência profissional desta mão de obra. Este procedimento representa ameaça à continuidade da vida profissional dos tpas.


Com a palavra os trabalhadores dos portos brasileiros.


No meu porto os trabalhadores contratos sem ogmo onde e quebrada a prioridade da lei e a exclusividade de outra lei, com a praxe de oferecer salários baixos o que faz o tpa não vincular e estes trabalhadores são treinados antes de serem vinculados, e um desrespeito a profissão total.Beto


Fui a justiça, pois, no meu porto, uma bagunça e complicado, pois, utiliza uma escola credenciada a marinha o que acaba somente tendo treinamento para trabalhador ilegal e isso acontece com certa miopia dos sindicalistas.Fernando


Neste porto o operador vem promovendo mão de obra de fora em diversos equipamentos dando treinamento constante enquanto o ogmo fica criando critério para qualificar tpa e para estes homens de confiança tem verba para qualificação.João


Olha briguei fui ao Rio de Janeiro na marinha e consegui trazer o curso para Santos. Sabe o que aconteceu deram um pe na bunda dos tpa e este curso foi cursado por tudo mundo ate dono de escola de treinamento e não qualificou nenhum tpa. Roberto.


Olha participei a seleção para conferente no tecom, ai fui reprovado. Perguntei qual foi requisito que não passei, com a resposta. Me inscrevi em um ano fiz inglês, numa escola 2 vezes por semana e dois cursos da marinha o básico e avançado de inglês, conferente em duas escolas diferentes e ship planner. No ano seguinte fui novamente fazer a seleção e fui reprovado a resposta era que eu não tinha o perfil. Apos isso em todo meu trabalho ficava junto ao conferente no convés para ver o que eles tinham e qual era esse, novo perfil e infelizmente era o fato de não possuírem inscrição em ogmo.Mas isso ocorre neste porto devido ao peleguismo do sindicato dos conferentes que não se acham TPAs. Sendo um grande obstaculo a multifuncionalidade impedindo que tpas de outras categorias cursem seus cursos na marinha.Renato


Olha no meu caso fui preterido em fazer um curso pela psicologa do Ogmo, que me declaro inapto, resolvi ir em outra psicologa pelo particular, que me declaro apto a operar equipamentos portuários. Jose 

Não há esta historia de vestir a camisa, estou vinculado a 4 anos e todo ano tento fazer cursos internos para crescer mesmo na área que possuo formação, sou preterido por colaboradores que não possuem ogmo ou que nunca tenham trabalhado içando carga para te dar uma ideia. X


Existe um calabouço de solicitações judiciais empresarias para reafirmarem sua convicção tanto na qualificação quanto na empregabilidade da mão de obra nos portos brasileiros.

 Fica evidente também a compreensão de que para o gestor portuário o trabalho realizado nos portos não é especializado, pois, para ele qualquer pessoa pode vir a trabalhar. O que e largamente praticada, diferente e a oferta de qualificação dada dentro de um terminal a um colaborador  com ou sem ogmo.
Por isso, a MP n° 945/2020 de uma só vez, foi solicitada nos corredores de Brasilia para possibilitar aos operadores portuários a contratação de trabalhadores portuários não inscritos no Ogmo. Nada mais que uma lei, para legalizar sem indenização a parte prejudica, ha uma postura que já e praticada nos portos brasileiros desde 2002.

8 comentários:

  1. Lixo de MP cada ano eles inventam alguma coisa.

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  2. NA REALIDADE, ELES QUEREM MÃO BARATA E TRABALHADORES COM CABRESTOS, COMO SE FOSSEM UM ANIMAL PUXANDO UMA CARROÇA, SE NÃO FAZER O QUE MANDAM MESMO SENDO ERRADO O TRABALHADOR TÁ NA RUA. FORA O SALÁRIO MISERÁVEL QUE VÃO OFERTAR AO TRABALHADOR. FALA O QUE MAIS, ESSE É O BRASIL QUE VIVEMOS, POVO EXPLORADO E MISERÁVEL, E COM UMA BANDEIRA WUE SE LEVA A FRASE " ORDEM E PROGRESSO", SÓ SE FOR SOMENTE PARA O LADO PATRONAL, PORQUE PARA O POVO SÓ MISÉRIA.

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  3. Bom dia!!! O Brasil viveu oficialmente 320 de escravidão,e essa escravidão continua nos dias de hoje os empresários capitalistas nunca estão satisfeitos, precisam constantemente criarem leis de exploração aos trabalhadores, essa MP 945, é um exemplo claro desse domínio perverso. Juntos empresários capitalistas e políticos corruptos somam forças para a exploração da classe trabalhadora, somos testemunha diária dessa covardia. Rogerio Reimão, RJ.

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  4. Fora ogmo , para os estivadores é melhor voltar como era antes , o sindicato escalar os serviços se essa lei passar .

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  5. Fernando Henrique começou essa palhaçada de ogmo !! Fez o filho e deu pata os operadores criar e o safado do lula botou comida na boca da cabra !! E tamos até hoje a mercê desses operadores portuário que cada dia se fantasiam de vovozinha pra fode com os TPA !! Tbm acho fora ogmo !!

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  6. Eu não tenho nada contra ogm, minha opinião é que nossos representantes deixaram o ogm interve na lei interna dos nossos sindicatos 🙌

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  7. Queremos o sindicato forte que possa negociar e escalar nossos serviços.
    Fora ogmo , só fudeu com nois .

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  8. Porto de São Francisco do Sul SC, retiraram:

    O adicional de feriado (100%);
    Reduziram 30% do holerite (OGMO) e enviam o dinheiro para o sindicato;
    Reduziram as equipes quando o tempo está chuvoso;
    Queriam vincular 40 tpas de um quadro de 260 tpas;
    TUP receberam 400 cursos, já o Porto Público receberam 30 cursos.

    Abraço.

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