15 de mai. de 2021

O covid levou mais um estivador.


Deixa partir para o alto mar o mal da pandemia.

O que não te pertence e a vacina.

Os que não receberam não poderão voltar.

O governo deixou morrer ao colocar obstáculos.

Ao abrir o tempo no convés e no porão.

O trabalho volta ao normal.

So não volta  para os que morreram.

Pois, a morte já sepultou.

A saudade eternizara a presença dos companheiros.

Um terno de estivador

Dois ternos, três ternos, quatro ternos de estivadores

Foram levados pela covid

Apesar dos gritos, faixas, cruzes, aves marias e pai nossos.

A indiferença e preconceito se transforma em silêncio.

Que ajuda a levar os estivadores pelos braços da covid.



As perdas se tornam insuportáveis,

as pedras do costado choram.

Pois, a cidade portuária se transformou.

Em terra de tecnocratas que seguem fielmente o plano são Paulo de vacinação.

Mas, se você tiver dúvidas da, um google.

E saberá que vários  portos nos cinco continentes

respeitam a saúde de seus estivadores.

Agora na terra brasilizes

Os erros produzidos e não corrigidos.

São desafios que produzirão transformações?

Num porto que bate record, atrás de recorde.

Dirigidos por homens com corações de pedra

seus medos pela solidariedade.

Ajuda a levar os estivadores pelos braços da covid.

É triste saber que se a vacina tivesse atracado neste porto.

Não estaríamos lamentando as perdas dos companheiros e muito menos cobrando.

A atitude de Pilatos dos secretários da saúde da cidade portuária

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