Deixa partir para o alto mar o mal da pandemia.
O que não te pertence e a vacina.
Os que não receberam não poderão voltar.
O governo deixou morrer ao colocar obstáculos.
Ao abrir o tempo no convés e no porão.
O trabalho volta ao normal.
So não volta para os que morreram.
Pois, a morte já sepultou.
A saudade eternizara a presença dos companheiros.
Um terno de estivador
Dois ternos, três ternos, quatro ternos de estivadores
Foram levados pela covid
Apesar dos gritos, faixas, cruzes, aves marias e pai nossos.
A indiferença e preconceito se transforma em silêncio.
Que ajuda a levar os estivadores pelos braços da covid.
As perdas se tornam insuportáveis,
as pedras do costado choram.
Pois, a cidade portuária se transformou.
Em terra de tecnocratas que seguem fielmente o plano são Paulo de vacinação.
Mas, se você tiver dúvidas da, um google.
E saberá que vários portos nos cinco continentes
respeitam a saúde de seus estivadores.
Agora na terra brasilizes
Os erros produzidos e não corrigidos.
São desafios que produzirão transformações?
Num porto que bate record, atrás de recorde.
Dirigidos por homens com corações de pedra
seus medos pela solidariedade.
Ajuda a levar os estivadores pelos braços da covid.
É triste saber que se a vacina tivesse atracado neste porto.
Não estaríamos lamentando as perdas dos companheiros e muito menos cobrando.
A atitude de Pilatos dos secretários da saúde da cidade portuária
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