7 de nov. de 2021

O PPP Portuário de Lisboa

Quais são os reflexos da parceria do político com o empresário em busca da liberdade econômica. Com a palavra Edmundo Veiga.

EU ERA OU SOU PORTUÁRIO EM LISBOA?

Carta aberta ao Exmo. Presidente da república portuguesa, Professor Marcelo Rebelo de Sousa.

Começo esta carta com a mais básica de todas as reclamações possíveis. Onde andam os meus direitos constitucionais?

Em resumo faço o rescaldo de uma luta laboral entre trabalhadores da Associação Empresarial de trabalho portuário de Lisboa “AETPL” onde está mesma juntamente com os seus sócios gerentes e também seus únicos clientes orquestravam uma insolvência fraudulenta premeditada á anos onde em 2019 pagavam em pequenas tranches os ordenados aos trabalhadores do contingente efetivo. Uma luta que parecia estar no fim mas uma pandemia alterou a rumo da história. Em Março de 2020 mais precisamente no dia 16 e dois dias antes do citado primeiro estado de emergência, estes 149 trabalhadores tiveram uma requisição civil imposta para salvaguardarem a sustentabilidade de quem iria ficar em casa segundo as regras do confinamento da DGS. Sem palmas há janela estes trabalhadores apresentavam-se para trabalhar mas um Lock Out patronal fez com que se viola-se esta decretada requisição civil .

Como o Exmo Senhor Presidente sabe, Pedro Nuno Santos detentor desta pasta poderá esclarecer o que o levou a decidir e permitir tamanha violação de direitos laborais onde a violação de requisição civil, a violação de regras da DGS, a violação de acordos coletivos de trabalho e até a violação de direitos constitucionais foi permitida por este que se intitula ministro das infraestruturas.

Hoje dia 5 Novembro 2021 os processos correm os seus trâmites legais para apurar responsabilidades e responsabilizar os culpados.

No meio desta luta sem fim entre o poder económico ou as cadeiras douradas estão os trabalhadores da AETPL onde me incluo e ao qual faço uma vez mais uma denúncia onde a ACT finge não ouvir as centenas de queixas referentes a este caso de crime laboral permitido por um ministro do governo dissolvido.

Exmo Sr. Presidente da república portuguesa explique-me como se pode despedir um trabalhador sem o despedir?

EU REPITO.

Como se pode despedir um trabalhador sem notificar o mesmo para a sua residência fiscal com uma declaração devidamente preenchida pela entidade empregadora com a data da sensação de atividade contratual juntamente com o modelo RP 5044/2018 da DGSS? Como pode um trabalhador requerer os seus direitos sem estes documentos e como pode a ACT fechar os olhos a estes crimes laborais praticados nos terminais portuários de Lisboa? Pode a OPL fazer tudo e pode a APL ser cega , surda e muda?

Não me conformo com as violações que ministros que fazem assento parlamentar fazem e aprovam aos portugueses.

E se fosse consigo Exmo Sr. Presidente da república portuguesa Prof. Marcelo Rebelo de Sousa?

Partido Socialista

PCP - Partido Comunista Português Iniciativa Liberal

Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda Partido Social Democrata

CHEGA SIC Notícias TVI RTP1 República Portuguesa - XXII Governo

 


O que ocorre no porto de Lisboa e uma retrato da sociedade de mercado onde todas as funções são dele? 

A mercantilização dos campos da vida, tornando o trabalho portuário uma concorrência transformando o trabalhador em um empresário ou empreendedor de si mesmo. O desmantelamento do sindicato da beira do cais e de seus laços sociais com a comunidade portuária.

 Onde a gestão e individual, e a meta do operador portuário e uma obrigação social do seu colaborador, uma interpretação do futuro e das místicas relações coletivas profissionais na beira do cais. 

Uma desagregação social da desmocratização no porto resultado da ligação do político que assina a lei com a ganância do empresário que tem a mídia como protocoladora da verdade absoluta do mercado.

Seguindo este entendimento português o respeito ao trabalhador profissional e coisa de estrangeiros.

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