Quais são os reflexos da parceria do político com o empresário em busca da liberdade econômica. Com a palavra Edmundo Veiga.
EU ERA OU SOU PORTUÁRIO EM LISBOA?
Carta aberta ao Exmo. Presidente da república portuguesa,
Professor Marcelo Rebelo de Sousa.
Começo esta carta com a mais básica de todas as reclamações
possíveis. Onde andam os meus direitos constitucionais?
Em resumo faço o rescaldo de uma luta laboral entre
trabalhadores da Associação Empresarial de trabalho portuário de Lisboa “AETPL”
onde está mesma juntamente com os seus sócios gerentes e também seus únicos
clientes orquestravam uma insolvência fraudulenta premeditada á anos onde em
2019 pagavam em pequenas tranches os ordenados aos trabalhadores do contingente
efetivo. Uma luta que parecia estar no fim mas uma pandemia alterou a rumo da
história. Em Março de 2020 mais precisamente no dia 16 e dois dias antes do
citado primeiro estado de emergência, estes 149 trabalhadores tiveram uma
requisição civil imposta para salvaguardarem a sustentabilidade de quem iria
ficar em casa segundo as regras do confinamento da DGS. Sem palmas há janela
estes trabalhadores apresentavam-se para trabalhar mas um Lock Out patronal fez
com que se viola-se esta decretada requisição civil .
Como o Exmo Senhor Presidente sabe, Pedro Nuno Santos
detentor desta pasta poderá esclarecer o que o levou a decidir e permitir
tamanha violação de direitos laborais onde a violação de requisição civil, a
violação de regras da DGS, a violação de acordos coletivos de trabalho e até a
violação de direitos constitucionais foi permitida por este que se intitula
ministro das infraestruturas.
Hoje dia 5 Novembro 2021 os processos correm os seus
trâmites legais para apurar responsabilidades e responsabilizar os culpados.
No meio desta luta sem fim entre o poder económico ou as
cadeiras douradas estão os trabalhadores da AETPL onde me incluo e ao qual faço
uma vez mais uma denúncia onde a ACT finge não ouvir as centenas de queixas
referentes a este caso de crime laboral permitido por um ministro do governo
dissolvido.
Exmo Sr. Presidente da república portuguesa explique-me como
se pode despedir um trabalhador sem o despedir?
EU REPITO.
Como se pode despedir um trabalhador sem notificar o mesmo
para a sua residência fiscal com uma declaração devidamente preenchida pela
entidade empregadora com a data da sensação de atividade contratual juntamente
com o modelo RP 5044/2018 da DGSS? Como pode um trabalhador requerer os seus
direitos sem estes documentos e como pode a ACT fechar os olhos a estes crimes
laborais praticados nos terminais portuários de Lisboa? Pode a OPL fazer tudo e
pode a APL ser cega , surda e muda?
Não me conformo com as violações que ministros que fazem
assento parlamentar fazem e aprovam aos portugueses.
E se fosse consigo Exmo Sr. Presidente da república
portuguesa Prof. Marcelo Rebelo de Sousa?
Partido Socialista
PCP - Partido Comunista Português Iniciativa Liberal
Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda Partido Social
Democrata
CHEGA SIC Notícias TVI RTP1 República Portuguesa - XXII
Governo
O que ocorre no porto de Lisboa e uma retrato da sociedade de mercado onde todas as funções são dele?
A mercantilização dos campos da vida, tornando o trabalho portuário uma concorrência transformando o trabalhador em um empresário ou empreendedor de si mesmo. O desmantelamento do sindicato da beira do cais e de seus laços sociais com a comunidade portuária.
Onde a gestão e individual, e a meta do operador portuário e uma obrigação social do seu colaborador, uma interpretação do futuro e das místicas relações coletivas profissionais na beira do cais.
Uma desagregação social da
desmocratização no porto resultado da ligação do político que assina a lei com
a ganância do empresário que tem a mídia como protocoladora da verdade absoluta
do mercado.
Seguindo este entendimento português o respeito ao
trabalhador profissional e coisa de estrangeiros.
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