A lei Major é confirmada e respeitada pelo Tribunal Constitucional reconhecendo a obrigação de trabalhadores portuários dos Pools (OGMO), mas se vê no mais eficiente porto europeu um princípio de um jeitinho brasileiro para a profissão da estiva.
Antuérpia - A Lei major permanece. Isso fica claro pela
sumula do julgamento que acaba de ser publicada. Embora nem todas as incertezas
impostas pelos empresários e seus especialistas em redução de custo em torno do
trabalho portuário foram resolvidas.
Numa ação judicial há anos, pendente sobre a Lei Major, que
estipula que as empresas portuárias são obrigadas a trabalhar com portuários
sindicalizados e dos pools.
Há anos, o grupo Katoen Natie do empresário Fernand Huts
luta contra a regulamentação belga sobre o trabalho portuário, a Lei Major. A
empresa considera o acordo atual para trabalhar com trabalhadores portuários
reconhecidos de um pool muito estrito de acordo com as regras europeias. Foi a
tribunal juntamente com Middlegate, entre outros, em Zeebrugge. A operadora
portuária Zeebrugge Middlegate Europe. Recebeu uma multa administrativa em 2013
porque um estivador de fora do sistema foi 'pego trabalhando na beira do cais'
por engatar reboques. A empresa não concordou com isso e, através dos tribunais
belgas, o caso acabou no Tribunal de Justiça Europeu. Os juízes deviam decidir
se a legislação belga relativa ao trabalho portuário não constituía um
obstáculo à liberdade de estabelecimento e à livre circulação de mercadorias.
Uma construção de fantasia enxergado em um lance de expectativa versus
realidade. O empresário louco para pagar pouco e ganhar muito precarizando a
comunidade portuária em uma diária de 10 euros por turno de oito horas.
Em fevereiro, os juízes europeus já decidiram que a lei
belga sobre o trabalho portuário é permitida, desde que se destine a garantir a
segurança nas zonas portuárias e a prevenir acidentes de trabalho. Os juízes
belgas acompanharam este entendimento: "A obrigação de convocar
estivadores do sistema ogmo é constitucional, não só para embarque e
desembarque de navios, mas também para preparar reboques no cais para
embarque", decidiu o Tribunal.
Mas este e somente mais um julgamento de uma ação movida por
senhores que buscam ter mais ganho, no fundo, e a sempre a mesma meta MANY.
Talvez eles encontrem um fio solto no julgamento para continuar. Pois, não
falta dinheiro para professores universitários e advogados, defenderam as
convicções de mercado da “redução de custo a qualquer custo”.
O trabalho na beira do cais continuará com lei federal,
decretos de implementação e o Conselho de Estado.
Uma regra centenária que para os especialistas da profissão
na beira do cais e um dos pilares da eficiência operacional do porto de
Antuérpia.
Os sindicatos e os empregadores já não podem reconhecer os
trabalhadores portuários. É o que afirma o Tribunal de Justiça das Comunidades
Europeias num novo acórdão. Isso mina o trabalho avulso.
Quem quer trabalhar como estivador hoje precisa de
reconhecimento para fazer parte do pool, Ogmo belga. O Tribunal de Justiça das
Comunidades Europeias afirma que este reconhecimento pode certamente ser
imposto, para garantir a segurança no porto e prevenir acidentes de trabalho. O
Tribunal Europeu afirma que o Tribunal Constitucional da Bélgica e o Conselho
de Estado devem verificar se as condições de reconhecimento não são demasiadamente
restritas.
Qual é o próximo? Não é que a composição do comitê de
reconhecimento tenha que mudar da noite para o dia. O Tribunal deseja que seja
alterado o mais rápido possível, portanto, haverá um período razoável. O
julgamento não especifica quem pode fazer parte do comitê de reconhecimento.
Mas eles podem ser, por exemplo, especialistas que não têm nada a ver com
empregadores ou sindicatos. Outra possibilidade é que uma empresa privada emita
os reconhecimentos aos estivadores.
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