A empresa portuária desencadeou o corte de pessoal devido às consequências do acordo do governo com a Katoen Natie. Que levou a um movimento social dos trabalhadores do porto de Montevidéu que resolveram em assembleia do Supra iniciar uma greve de 24 horas em consequência das demissões anunciadas pela Montecon, empresa que atua nas docas públicas e concorre com o Terminal Cuenca del Plata (TCP), cujo acionista majoritário é a Katoen Natie. A empresa, de origem belga, acordou com o governo a prorrogação da concessão até 2081 e a preferência na movimentação de contêineres, em detrimento a concorrência.
O que gerou uma comoção e todos os trabalhadores das
empresas que operam no porto de Montevidéu não retornarão aos seus postos de
trabalho.
A partir daí, qualquer um dos portos nacionais, "não
atendendo à linha" de serviços às empresas de navegação que recentemente
passaram da Montecon para a TCP. Nesse sentido, os trabalhadores solicitaram a
"suspensão imediata" do protocolo de regulação de atracação, que é o
instrumento legal que deu prioridade no atendimento dos navios contêineiros em
favor da TCP, portanto, em detrimento da Montecon, que já perdeu dois serviços
de transporte marítimo da Mediterranean Shipping Company (MSC) e a linha GS1 da
Hapag Lloyd, passaram para a TCP/Katoen Natie.
Os trabalhadores foram ate o ministério, mas foram
recebidos por um secretário.
O ministro do Trabalho e Previdência Social, Pablo Mieres,
garantiu que tentará desbloquear o conflito em diálogo com os trabalhadores e
com as empresas. O anúncio das demissões foi "uma novidade repentina por
parte da Montecon, que de um dia para o outro" tomou essa decisão.
Após a falta de acordo com o Ministério do Trabalho e
Transportes e após a recusa da empresa Montecon em adiar a redução dos salários
segurados, o sindicato dos portos decretou uma greve geral de 24 horas, mas que
se tornou uma medida para mais de 48 horas.
A realocação dos trabalhadores que serão liberados da
Montecon está em andamento. O Terminal Cuenca del Plata (TCP) prometeu
reintegrar 110 trabalhadores, em vez dos 77 originalmente planejados. A estes
se somam os 50 da Administração Nacional de Portos (ANP), e outros que
entrariam para trabalhar em outros projetos no porto, como o cais da UPM
Após o favorecimento há um grupo econômico em detrimento a
outro o que restou aos trabalhadores foi o confronto no Porto de Montevidéu,
que ficou com os braços cruzados a ver navio há mais de duas semanas.
Competitividade é um dos termos mais em voga entre
empresários, consultores e representantes do governo. É desnecessário darmos
exemplos da popularidade desse termo na mídia, mesmo como todo está evidencia o
governo foi na direção oposta.
Esta politica governamental leva a estagnação dos salários
reais e em enormes déficits comerciais nas cidades portuárias.
https://webpicking.com/siguen-los-conflictos-en-el-puerto-de-montevideo/
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