A comunidade de entorno do mundo portuário está cheia de conceitos e convicções de tudo. Mas um diagrama desenhado na década de 1480 por Da Vinci sobre as proporções relativas de edifícios e homens. O estivador e um homem, mas a profissão de estivador e o edifício.
Leonardo da Vinci tinha verdadeira obsessão em compreender a
anatomia humana, foi a primeira pessoa a produzir tanto um retrato
absolutamente fiel do corpo humano como também a derivar deles princípios
geométricos e dinâmicos.
Para José de Alencar, o homem é que faz sua profissão; a sua
inteligência é que a eleva; a sua honestidade é que a enobrece.
Nesta beira de cais ouso a dizer que vejo homens trabalhando
com amor, sempre motivados, aprendendo e se aperfeiçoando naquilo que
escolheram. O amor à profissão faz o homem viver de bem com a vida,
relaciona-se melhor com ela mesma e com os outros. A verdadeira profissão do
homem é encontrar seu caminho para si mesmo. E isso que vejo a cada lingada que
corta o convés.
Mas, porque as convicções dos homens e mulheres que leem
sobre porto, mancham a cultura dos homens da beira do cais.
De fato a sinônimos para designar diferentes aspectos de
respeito: status, prestigio, reconhecimento, honra, dignidade. Embora sejam
simples abstrações estas sensações, estão presentes em nosso cotidiano.
E assim caminha a beira do cais, nesse jogo que não é lido,
nem visto, por exemplo, pelo contato do olhar ou da linguagem do corpo, as
pessoas jogam o jogo do “novo perfil”, ou da “automação”, ou do “não fazem
parte do futuro”.
Percebemos então que falta alguma coisa para unir o
sentimento de importância ou necessidade do exercício das profissões
portuárias, assim me vem à palavra reconhecimento, embora ela não seja tão
abrangente para uma tomada de consciência da necessidade do significado de
respeito por aqueles que não têm o mesmo ponto de vista que nós, de maneira que
seus interesses contrariam nossa sobrevivência social.
Portanto, reconhecimento, respeito, dignidade, status,
prestígio, honra, ética, são todos os valores inerentes ao ser humano no
trabalho, enquanto a maneira de praticar esses valores difere de cultura para
cultura, de um sistema, quer seja político ou econômico, para outro. Tornando a
beira do cais a única comunidade que nos 4 continentes onde a experiência e
virtude. Onde o desenvolvimento do respeito profissional ao estivador ocorre na
sociedade, pelo desenvolvimento individual dos seus talentos e competências;
pelo equilíbrio econômico; e em auxiliar as demandas sociais da comunidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário