São 6 da manhã de um dia frio em Perama, centenas de estivadores, a maioria (vestindo) jalecos, laranja refletivo, os mesmos que usam para trabalhar na Dport (Cosco), exigem um acordo coletivo que melhore suas condições de trabalho e econômicas até que sejam iguais às dos estivadores da Autoridade Portuária do Pireu (PPA).
Os mil
estivadores da PPA trabalham no Píer I, nos escritórios e nos terminais de
cruzeiros, veículos e outras atividades. Estão protegidos por um acordo que,
por incentivos, lhes permite obter um salário médio de 1.600 euros líquidos.
Recebemos,
cerca de 1.300 euros, e é por isso que há greves, protestos e cruzadas de
braços que procuram melhorar a formação, a segurança e o salário.
O sistema e
foda, sempre vai ter um amarelo ou doce na relação capital trabalho.
“Não há
provas, mas suas posições públicas o sugerem: o SYNEDEP só mostra, divergências
políticas e não convocou um único dia de greve, nem mesmo quando um estivador
morreu em outubro”. "O Dport sabe que é difícil arranjar emprego e
obriga-os a aderir ao SYNEDEP", denuncia o estivador Petros.
A luta dos
estivadores mostra a crescente falta de proteção trabalhista na Grécia, a
infiltração corporativa nos sindicatos e a ganância das multinacionais que se
aproveitam das leis neoliberais para reduzir os benefícios.
A Cosco é a
terceira maior empresa de transporte de contêineres do mundo. É a principal
empresa de navegação da Ocean Alliance, que junto com a 2M e a The Alliance
formam o oligopólio que controla quase todo o tráfego de contêineres na Europa.
No Mediterrâneo, a Cosco administra o principal terminal do primeiro porto de
carga de contêineres, Valência (Espanha), e dirige o Pireu. Neste último,
obteve primeiro a concessão dos cais II e III, dedicados a contêineres, e em
2016 a maior parte da participação da Autoridade Portuária do Pireu, entidade
gestora do porto, até 2052, em contrapartida, de um investimento estimado em
1.500 milhões de euros, que inclui projetos de desenvolvimento de
infraestruturas e 410 milhões em dividendos e juros para o Estado.
O Acordo
Coletivo de Trabalho foi assinado no porto de Pireu.
Para o
Trabalho nos cais de contêineres II e III do porto de Pireu entre a empresa
DPort(COSCO) e os sindicatos.
O novo
Contrato, que terá a duração de 3 anos a partir de 1.6.2022 e efeito retroativo
dos aumentos a partir de 1/1/2022, prevê aumentos salariais que com benefícios
financeiros indiretos ultrapassem 20% ou cerca de 2.500 euros anuais, conforme
com um anúncio relevante. Aumento salarial de 11,64% para vencimentos mensais
até 2.000€, e 150€ brutos com vencimentos mensais superiores a 2.000€.
Artigos do
BCC são:
cartão
Edenred de 10€ por cada salário produtivo, com efeito, retroativo a partir de
1/1/2022. De acordo com os cálculos, os aumentos salariais, mas também a
duplicação do benefício, após impostos, o valor aproximado de 2.500€.
A partir de
01/01/2022 com efeito retroativo, serão pagos mais 5€ por cada salário
produtivo do trabalhador, para os meses de janeiro a novembro de cada ano. A
partir de 01/01/2022 adicionará ao lucro líquido de pelo menos cerca de 1.000
euros por ano.
Vale-presente
de € 200 no Natal
Plano de
Saude até 10.000€ por ano com cobertura desde o primeiro euro pelas empresas
nos hospitais (Metropolitano, Saúde e Mãe e outras clínicas do grupo HHG )
Seguro de
Acidentes de Trabalho.
Lanches em
cada turno.
300 euros
brutos por cada nascimento de um filho e alterações no horário de trabalho do
pai trabalhador de acordo com as necessidades da sua família durante 2 meses
Pagamento de
1 salário por cada dia letivo (seminário), com efeito retroativo a partir de 01/01/2022
Conversão de
250 Contratos avulsos para Pleno a partir de 1/6/2022 e conversão de pelo menos
100 Contratos avulsos para Pleno a cada ano, desde que a carga não diminua
Upgrades em
especialidades e salários para 125 estivadores.
Fornecimento
de Laptop para todos os filhos de funcionário que ingressa na universidade
1 dia de
licença para participação de doação de sangue para apoio ao Banco de Sangue
DPort Services
Estão
excluídos do turno da noite os funcionários com idade de 60 anos.
As horas
extraordinárias para o salário hora 50% até 3 (três) horas por dia.
Formação e
requalificação regular em todos as funções por entidades formadoras
reconhecidas e certificadas internacionalmente.
A luta dos estivadores iniciou o processo de mudanças para ampliar os pontos que tratam melhorar os direitos sociais de sua profissão. E as regras que respeitem a relação dos serviços no porto.
https://www.equaltimes.org/los-estibadores-que-luchan-por-un?lang=es#.Yre5eXbMLrf
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