Estivadores bloquearam o acesso ao porto da cidade. Os estivadores do Sindicato Unido dos Trabalhadores Marítimos (SUPA) novamente bloquearam a entrada do porto de Comodoro Rivadavia o "porto foi fechado novamente por falta de trabalho, já que os navios estão sendo transferidos para os portos de Rawson e Caleta Olivia".
Esta decisão gera incerteza na Patagônia Argentina que estão localizados na área do porto Comodorense. Vale ressaltar que este não é o primeiro conflito que os trabalhadores tiveram até agora em 2022. No último dia 15 de março foi o último bloqueio registrado, onde Salvador Cuenca, delegado sindical, afirmou que "não precisamos de ajuda, precisamos de trabalho".
Salvador
Cuenca, delegado dos trabalhadores portuários de estiva, "infelizmente
continuamos com a medida de força porque isso se repete com mais frequência e
exigimos que haja atividade geradora de trabalho no porto".
“Temos feito
esforços para melhorar o serviço e equalizar os custos, algo que já acontece
com os salários dos trabalhadores dos portos de Chubut; embora haja uma
diferença de custo na questão do combustível”.
"Em
Comodoro não há cobrança de atracação no porto e os barcos não vêm, enquanto em
Camarones cobram entre 300 e 400 mil pesos e têm navios atracados o tempo todo,
o mesmo acontece com o porto de Caleta Olivia", a Secretaria de Pescas tem
que mediar esta questão e intervir para que chegue ao nosso porto a imensa frota
que está a pescar na zona”.
Os
estivadores estão questionando um modelo imposto pelos políticos neoliberais
que é a âncora que motiva "é o mesmo de sempre, na área e cada vez menos
de fazer lingada. Em Caleta Olivia, Santa Cruz, 16 navios de camarão foram
descarregados, em Comodoro nenhum foi descarregado. Outros navios que tiveram
que chegar ao porto local, chegaram a Camarones e Rawson, se comprometeram a
trabalhar em nossa cidade "
Há um
relatório da Câmara de Navios de Mar del Plata que eles não iriam entrar na
província de Chubut, mas estão descarregando em Camarones, Rawson e Puerto
Madryn. Em Comodoro, nada."
O movimento
social dos estivadores tem de ser assim, de uma forma surpreendente para que
tenha um efeito maior. É a única forma que vai resolver o problema gerado por
esta política econômica que fere a dignidade social das famílias da comunidade portuária.
https://lapostacomodorense.com.ar/estibadores-de-comodoro-reclaman-por-los-puestos-de-trabajo/
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