Milhares de estivadores foram às ruas na noite de lua cheia contra a ganância dos operadores portuários. Mas a passeata, que começou pacífica, com estivadores e seus familiares, e simpatizantes tocando tambores, cantando, carregando cartazes e distribuindo flores para a população , terminou com cenas de guerra em diversas ruas do bucólico bairro portuário.
As primeiras bombas de gás lacrimogênio lançadas pela Polícia cortaram o céu num longo assobio, deram início a uma sequência de atos violentos por parte das autoridades de segurança pública.
Mas porque a
segurança pública não importando o país, religião e idioma age com truculência
não só com as manifestações dos estivadores, mas de todos os grupos sociais que
reivindicam seus diretos. A questão é mais complexa e remonta aos atritos
históricos entre forças policiais e manifestações políticas. Porém, como há uma
forte identificação das bases policiais com o autoritarismo. Neste entendimento
a força pública de segurança sai de sues batalhões para o enfrentamento e tem
como consequência alguns atos de quebra-quebra e a prisão para mostrar a
sociedade alguns culpados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário