4 de ago. de 2023

Um obstáculo nos Portos da costa leste.

 Faltando 13 meses para o término do contrato atual, os estivadores do Maine ao Texas esperam chegar a um acordo antecipado.

Agora que os 22.000 estivadores em 29 portos da Costa Oeste chegaram a um acordo provisório sobre um contrato de trabalho de seis anos,

Os estivadores da Costa Oeste conseguiram um aumento salarial de 32% até 2028, o acordo dará um aumento de US$ 4,62 por hora no primeiro ano do contrato – o equivalente a 10% – mais US$ 2 adicionais por hora em cada ano subsequente e receberão retroativos a 1º de julho 2022.

Os estivadores também receberão um pagamento único de US$ 70 milhões, conhecido como bônus de “herói”, pois, dezenas de estivadores morreram mantendo os portos abertos durante toda a pandemia de Covid-19.

O salário básico por hora de um estivador no ano passado foi de US$ 46,23, o estivador médio em tempo integral, carteira preta no ano passado ganhou um pouco mais de US$ 200.000.

Os olhos estão se voltando para os portos da Costa Leste e da Costa do Golfo, onde os esforços para um acordo digno estão patinando.

O sindicato dos Estivadores, ILA, que cobre 36 portos, do Maine ao Texas, iniciou as negociações com os empregadores no final do ano passado em uma tentativa de chegar a um acordo antecipado, em contraste com as negociações prolongadas na Costa Oeste que foram encerradas em junho, quase um ano após o término do último contrato coletivo.

Mas o presidente da ILA, Harold Daggett, disse aos membros em março para interromper as negociações, sinalizando uma linha mais dura.

Daggett, que se reuniu com a Aliança Marítima dos Estados Unidos, que representa transportadoras marítimas e operadores de terminais portuários nas costas leste e do Golfo, disse em uma carta  aos estivadores que o grupo de empregadores “não estava disposto a atender às demandas da categoria”.

O contrato da ILA não expira em 30 de setembro de 2024. Mas importadores e exportadores viram as primeiras negociações como um sinal positivo em um momento de crescente tensão entre sindicatos e empregadores.

As negociações trabalhistas portuárias da Costa Oeste, que se arrastaram por mais de um ano, coincidiram com interrupções esporádicas em alguns dos portos marítimos mais movimentados do país, da Califórnia ao estado de Washington.

Durante o ano passado, os portos da Costa Leste e da Costa do Golfo ganharam uma parcela maior das importações de contêineres dos EUA, já que grandes varejistas desviaram alguns de seus embarques de entrada para evitar. possíveis interrupções na Costa Oeste. Portos como Port of Savannah e Port Houston, na Geórgia, esperam manter os negócios conquistados no ano passado, em parte demonstrando estabilidade trabalhista.

As tensões trabalhistas na beira do cais aumentaram nos últimos anos, à medida que os trabalhadores negociam novos contratos pela primeira vez desde que a pandemia de Covid-19 prejudicou as operações portuárias e trouxe novos riscos à saúde dos trabalhadores.

Os estivadores da Costa Oeste conseguiram um aumento salarial de 32% em um contrato coletivo de seis anos, bem como a distribuição de um “bônus de herói”  por trabalhar durante a pandemia.

O contrato que cobre as costas leste e do Golfo oferece desafios diferentes de sua contraparte que cobre a costa oeste. Nos estados do sudeste, como a Geórgia, os operadores de portêineres são funcionários, mas os portos ainda contam com 95% dos estivadores avulsos em outras funções.

Ao contrário da Costa Oeste, os sindicatos de cada porto nas costas Leste e Golfo negociam acordos separados do contrato principal, mas os acordos são feitos em coordenação com a federação.

A ILA se opôs veementemente ao uso de equipamentos automatizados em portos. O contrato coletivo da ILA cobre, salários, assistência médica, aposentadoria privada e produtividade homem.

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