13 de nov. de 2009

O Grande Tietê

O rio do estado mais rico do Brasil, virou uma hidrovia, tanto que vê aumentado,
o volume de carga que desliza sobre suas águas.
O Departamento Hidroviário , entidade ligada à Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo e responsável pela administração da parte paulista da Hidrovia Tietê-Paraná,
que e composto de dez barragens, 23 pontes, 19 estaleiros e 30 terminais de cargas.

A capacidade do Tietê, no transporte de carga, é de 20 milhões de toneladas anuais.
Esse número é definido pelas dimensões das eclusas, principal restrição
à expansão futura do transporte no Tietê.
Espaço o rio tem , em alguns pontos, chega a atingir 6 quilômetros de largura.
Comboios maiores sofrem com os desmembramentos operacionais necessários para as embarcações passarem pelas eclusas e os impedimentos das pontes em seu percurso,
e que vem sendo resolvido com o alargamento dos vãos e a proteção dos pilares.
O calado do Tietê gira e de 2,7 metros, mas o ideal seria um calado de 3 metros.
O que aumentaria a força de transporte em 250 toneladas, ou nove carretas os principais produtos transportados são areia, cana-de-açúcar, combustíveis,
madeira e soja e seus derivados.

O Tietê é parte de um sistema que se completa com os rios Paraná e Paranaíba,
responsável pela movimentação anual de 6 milhões de toneladas de carga.
Também conhecida como Hidrovia do Mercosul, a Tietê-Paraná chega a Conchas e Piracicaba, em São Paulo e pelos estados de Minas Gerais e Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Paraguai,
e trechos dos rios Piracicaba, São José dos Dourados e Grande. Mas ainda não permite o transporte de cargas até o extremo sul do continente pois Itaipu não dispõe de eclusas.
O rio Paraná conta, com 1,02 mil quilômetros navegáveis, da hidrelétrica de São Simão, em Goiás, até Foz do Iguaçu, no Paraná, além do canal de Pereira Barreto, das eclusas das usinas
de Três Irmãos, no rio Tietê, e Jupiá a Porto Primavera, no rio Paraná.
O Tietê é peça-chave desse sistema hidroviário.
Sem tal, a hidrovia formada pelos rios Paraná e Paranaíba teria menor impacto econômico,
por se encontrar distante do porto de Santos, o destino de boa parte da oferta agrícola
dos cinco maiores estados produtores de grãos.
Os investimentos na Tietê-Paraná, estão sendo feitos lentamente, a reboque do desenvolvimento das hidrelétricas e só ganhou impulso por conta do término
das eclusas de Jupiá e de Porto Primavera.

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