28 de mar. de 2010

Conflito no porto hermano

ConSanta Fé. Os terminais buscam rapidamente acabar com o conflito portuário


O conflito desatado em Porto Geral San Martín e Timbúes por um aumento nas tarifas que cobram os estivadores ameaça gerar um caos na operação portuária.
Por isso, os terminais buscam acordos para rapidamente outorgar ganhos aos rendimentos da cooperativa que e o nucleo aos estivadores para este ano e o que segue.
Neste marco, as empresas ofereceram um incremento do 40 por cento para 2010 e outra percentagem (que não foi dito) para 2011.
No entanto, chegou o fim de semana e a disputa segue, em momentos em que começa o rendimento em massa de caminhões à zona portuária.
A tarefa da estiva no transporte de grãos, farinhas e azeites,
consiste em estivara carga a bordo do navio para que esta seja transportada com o máximo de segurança e otimizando o espaço do porão.

Desde os estivadores carregando carteiras, retratados por Quinquela Martín, até hoje,
a tecnologia avançou muito.
Agora a mercadoria a granel se transporta em correias automáticas e dutos e se embarcam através de guindastes que são dirigidos desde modernas torres de controle.
A tarefa do estivador e acomodar a mercadoria no porão, nos lugares one o guindaste não pode chegar, e a conectar e controlar os mangotes quando se trata de embarque de azeites.
Os estivadores são em sua maioria pessoal eventual que se contrata por jornada de trabalho de seis horas.
Atualmente a Cooperativa de Serviços Portuários de Porto Geral San Martín,
conduzida por Herme Juárez, presta três serviços: o de estiva, pás de embarque e
descarga de barcaças.

O contrato que discute com os terminais, que é prestado monopólicamente pela cooperativa nos terminais de Porto e Timbúes, que concentram um embarque de 35 milhões de toneladas. Trata-se de uma tarefa de mão de obra intensa, as equipes (correias transportadoras, berços) pertencem aos terminais.
Seus custos são quase exclusivamente os salários que se paga aos estivadores, aos que se adicionan roupa, equipamentos de segurança, transporte e gastos de administração.
Por isso, aos empresários lhes surpreende a relação entre o que cobra a cooperativa
(por tonelada e em dólares) e o que paga aos estivadores (em pesos e por jornada).
Esta relação é de 5 pesos de ganho por cada peso de salário do estivador.

Segundo fontes empresárias, o pedido da cooperativa foi ajustar essa tarifa um cen por cento em dólares. Segundo estimativas dos terminais, a cada centavo de ajuste representae à cooperativa um rendimento adicional de 500 mil dólares.
A Oferta. Os terminais portuários asseguram que melhoraram substancialmente sua oferta, agregando aos 40 por cento em pesos oferecido para 2010 um adicional em dólares
(cujo valor não foi dito) para 2011.
O objetivo, segundo indicam as empresas, é acabar com este conflito rapidamente e outorgar-lhe possivelmente aos rendimentos da cooperativa para este ano e o que segue.
"Um 40 por cento de ajuste em pesos para este ano supera longamente as perdas salariais que se estão lembrando para outros setores, levando em conta que desde o ano 2000 as tarifas de estiva da cooperativa se ajustaram em quase 800 por cento", explicam.
As negociações seguem, de um modo lento ,diante da época da grande colheita chegue a pleno, e a zona se volte um verdadeiro caos.
A chave para que isto não ocorra, agora parece estar em mãos dos estivadores representados por Herme Juárez.
Fonte: lacapital.com.ar

Nenhum comentário:

Postar um comentário