DIDÁTICA NO PORTO: FORMANDO INSTRUTORES
Práticas escolares e não-escolares e organizações alternativas
Bacelos, C. F. S.
Fundação Universidade Federal do Rio Grande -FURG
Com as profundas modificações pelas quais estão passando, as organizações vem investindo cada vez mais em educação, pois a superespecialização tornou-se um fator de entrave ao desenvolvimento organizacional, ao contrário do que se imaginava até bem pouco tempo, ou seja, o conhecimento puramente técnico não está sendo suficiente para as transformações sociais, políticas e tecnológicas que vem ocorrendo.
Práticas escolares e não-escolares e organizações alternativas
Bacelos, C. F. S.
Fundação Universidade Federal do Rio Grande -FURG
Com as profundas modificações pelas quais estão passando, as organizações vem investindo cada vez mais em educação, pois a superespecialização tornou-se um fator de entrave ao desenvolvimento organizacional, ao contrário do que se imaginava até bem pouco tempo, ou seja, o conhecimento puramente técnico não está sendo suficiente para as transformações sociais, políticas e tecnológicas que vem ocorrendo.
Foi através de uma parceria entre a Fundação Universidade Federal do Rio Grande-RS e o Órgão de Gestão de Mão-de-Obra do Trabalho Portuário Avulso do Porto Organizado do Rio Grande-RS que o presente trabalho foi desenvolvido, como requisito para a conclusão do curso de Pedagogia e nasceu da necessidade de se buscar espaços alternativos para atuação do pedagogo e da exigência imposta pela modernização dos portos.
Teve como objetivo a formação de competências dos trabalhadores portuários através de técnicas de ensino.
O projeto contou com a participação de 30 trabalhadores portuários com o ensino médio completo, os quais já possuíam conhecimentos em atividades portuárias a mais de 2 anos.
Foi composto de aulas expositivas, ministradas por alunas formandas do curso de pedagogia e enfatizava a comunicação, a didática, bem como a utilização das técnicas de ensino e de recursos audio visuais, sendo finalizado com seminários ministrados pelos trabalhadores portuários.
Pode-se perceber através de relatos dos alunos ao longo das aulas e atualmente no desenvolvimento da prática como instrutores que o projeto permitiu não só a aquisição/transmissão de conhecimentos técnicos e práticos específicos por parte do instrutor, mas também o domínio de técnicas de ensino dando-lhes segurança para transmitir o conteúdo de forma clara e criativa.
Portanto, o referido projeto serviu como mecanismo de auxílio no treinamento de pessoal e como um artifício para lidar com a modernização portuária que exige cada vez mais a qualificação de seus trabalhadores. Abriu espaço, também, para os estudantes de pedagogia mostrarem que seus conhecimentos vão além do ensino formal e podem ser utilizados de forma inovadora nas organizações.
AFONSO, C. R. O papel do treinamento na empresa. In: BOOG, Gustavo G. Manual de treinamento e desenvolvimento. São Paulo: Makron Books. 2ª ed. Cap. 2, 13-22.
ANDRADE, J. E. B; CASTRO, G. A. O. Treinamento e desenvolvimento: reflexões sobre pesquisas científicas. Revista de Administração de Empresas, v.31, n.2, p.112-125, 1996.
TEIXEIRA, J. E. Empregabilidade e educação: novos caminhos no mundo do trabalho. Trabalhos apresentados no Seminário “Educação para o trabalho: novas exigências de aprendizagem”. São Paulo: EDUC, 1997.
VEIGA, I. P. A. (org.). Técnicas de ensino: por que não? Campinas: Papirus, 1991.
AFONSO, C. R. O papel do treinamento na empresa. In: BOOG, Gustavo G. Manual de treinamento e desenvolvimento. São Paulo: Makron Books. 2ª ed. Cap. 2, 13-22.
ANDRADE, J. E. B; CASTRO, G. A. O. Treinamento e desenvolvimento: reflexões sobre pesquisas científicas. Revista de Administração de Empresas, v.31, n.2, p.112-125, 1996.
TEIXEIRA, J. E. Empregabilidade e educação: novos caminhos no mundo do trabalho. Trabalhos apresentados no Seminário “Educação para o trabalho: novas exigências de aprendizagem”. São Paulo: EDUC, 1997.
VEIGA, I. P. A. (org.). Técnicas de ensino: por que não? Campinas: Papirus, 1991.
Fonte ufscar
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