31 de mar. de 2011

O que fazer com o numero de cancelamento de escalas


Aumenta número de cancelamentos de escalas

Estudo do Centronave aponta 850 cancelamentos em 2010.

Os portos do Brasil registraram mais de 850 cancelamentos de escalas de navios em 2010. Segundo o Centronave o número aponta quase o dobro de cancelamentos em relação ao total de 2009, quando registrou 457 desistências.

A situação é causada pelo incremento do tempo de espera para atracação e embarque de porta-contêineres nos 17 principais terminais brasileiros. O tempo de espera tem aumentado significativamente em função da falta de investimentos em infraestrutura, sobretudo novos terminais e berços de atracação.

Os cancelamentos de escalas geram prejuízos incalculáveis tanto para armadores como para os exportadores e importadores, que ficam impossibilitados de cumprir seus embarques nos prazos estipulados. O Centronave tem alertado as autoridades para a necessidade de ampliar os investimentos na infraestrutura portuária, sob o risco de o país sofrer um colapso logístico. O total de atrasos nas operações de embarques e desembarques em 2010, ocasionados pelo congestionamento nos terminais, alcançou 4 mil dias - computando todas as horas que os navios das empresas de navegação associadas foram obrigados a aguardar ao longo do ano.

Somente em Santos, os sobrecustos causados pelos atrasos em 2010 podem ter chegado a US$ 95 milhões ao ano pressionando o chamado "custo-Brasil".

Nos últimos dez anos, o volume de contêineres movimentado nos terminais de Santos avançou 215%, enquanto houve aumento de apenas 6% no comprimento dos berços de atracação e de 49% na área alfandegada - o que explica o aumento nos congestionamentos.

Para reduzirmos esses números será preciso investir no cais santista cerca de R$ 20 bilhões em uma década para eliminar os gargalos portuários.

Hoje, o país investe apenas 0,9% do PIB em todos os portos da união.

Voltando aos investimentos .
A tão sonhada ligação rio casqueiro – porto, Usiminas –porto o que tornaria o canal mas movimentado deixando de circular pela entrada da cidade grande numero de caminhões e aumentaria a movimentação de transbordo de pequenas embarcações para as maiores atracadas nos terminais , o que aumentaria sensivelmente o numero de contêineres movimentados mas também reduziria o tempo atracado dos navios .

Nas importações tão demoradas com espera de ate 11 dias , com o transbordo o tempo tende a diminuir pela a metade o tempo .

A entrada em operação da Embraport e do BTP mas 18% de área de atracação e a criação vários terminais de pequeno porte desde o terminal da Usiminas e Ultrafértil ate a Alemoa .

Com a finalidade de carga de transbordo e cabotagem.

E seguir o cais ao alto mar seguindo os grande portos ,para não se tornar refém da dragagem .

Investimento em compra de equipamentos portuários de içamento de carga para agilizar o cais publico, esse um tema polemico, mas que necessita ser estudo com carinho.

Pois se o cais foi fatiado e a parte da autoridade portuária e bem menor fica obvio a obrigação de gerir meios para facilitar as pequenas operadoras portuárias que não possuem fatias de costado no porto.

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