Aumenta número de cancelamentos de escalas
Estudo do Centronave aponta 850 cancelamentos em 2010.
Os portos do Brasil registraram mais de 850 cancelamentos de escalas de navios em 2010. Segundo o Centronave o número aponta quase o dobro de cancelamentos em relação ao total de 2009, quando registrou 457 desistências.
A situação é causada pelo incremento do tempo de espera para atracação e embarque de porta-contêineres nos 17 principais terminais brasileiros. O tempo de espera tem aumentado significativamente em função da falta de investimentos em infraestrutura, sobretudo novos terminais e berços de atracação.
Os cancelamentos de escalas geram prejuízos incalculáveis tanto para armadores como para os exportadores e importadores, que ficam impossibilitados de cumprir seus embarques nos prazos estipulados. O Centronave tem alertado as autoridades para a necessidade de ampliar os investimentos na infraestrutura portuária, sob o risco de o país sofrer um colapso logístico. O total de atrasos nas operações de embarques e desembarques em 2010, ocasionados pelo congestionamento nos terminais, alcançou 4 mil dias - computando todas as horas que os navios das empresas de navegação associadas foram obrigados a aguardar ao longo do ano.
Somente em Santos, os sobrecustos causados pelos atrasos em 2010 podem ter chegado a US$ 95 milhões ao ano pressionando o chamado "custo-Brasil".
Nos últimos dez anos, o volume de contêineres movimentado nos terminais de Santos avançou 215%, enquanto houve aumento de apenas 6% no comprimento dos berços de atracação e de 49% na área alfandegada - o que explica o aumento nos congestionamentos.
Para reduzirmos esses números será preciso investir no cais santista cerca de R$ 20 bilhões em uma década para eliminar os gargalos portuários.
Hoje, o país investe apenas 0,9% do PIB em todos os portos da união.
Voltando aos investimentos .
A tão sonhada ligação rio casqueiro – porto, Usiminas –porto o que tornaria o canal mas movimentado deixando de circular pela entrada da cidade grande numero de caminhões e aumentaria a movimentação de transbordo de pequenas embarcações para as maiores atracadas nos terminais , o que aumentaria sensivelmente o numero de contêineres movimentados mas também reduziria o tempo atracado dos navios .
Nas importações tão demoradas com espera de ate 11 dias , com o transbordo o tempo tende a diminuir pela a metade o tempo .
A entrada em operação da Embraport e do BTP mas 18% de área de atracação e a criação vários terminais de pequeno porte desde o terminal da Usiminas e Ultrafértil ate a Alemoa .
Com a finalidade de carga de transbordo e cabotagem.
E seguir o cais ao alto mar seguindo os grande portos ,para não se tornar refém da dragagem .
Investimento em compra de equipamentos portuários de içamento de carga para agilizar o cais publico, esse um tema polemico, mas que necessita ser estudo com carinho.
Pois se o cais foi fatiado e a parte da autoridade portuária e bem menor fica obvio a obrigação de gerir meios para facilitar as pequenas operadoras portuárias que não possuem fatias de costado no porto.
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