BTP conclui 60% da remediação de antigo lixão
A Brasil Terminal Portuário (BTP) já concluiu 60% do processo de remediação da área do antigo lixão da Alemoa, na Margem Direita do Porto de Santos. A recuperação do espaço é uma das etapas para a implantação de um terminal de contêineres e granéis líquidos no local. A previsão é de que o trecho seja totalmente recuperado até novembro próximo.
A programação das obras foi revelada pelo presidente da BTP, Henry James Robinson. Segundo ele, a limpeza do solo já foi concluída. “Agora é mais a parte de remoção de detritos (lixos). Alguns trabalhos terminaram antes do esperado, já que estamos utilizando uma técnica nova", destacou o executivo, garantindo que o processo é acompanhado pela Cetesb (órgão de meio ambiente do Estado), pelo Ibama (autoridade ambiental federal) e pelo Ministério Público.
Atualmente, a remediação é feita por três empresas nacionais, sendo a principal, a Andrade Gutierrez, contratada para ser responsável pelas obras civis.
Em paralelo à remediação da área (contaminada devido a sua utilização como lixão do Porto por mais de 50 anos), acontece a construção do terminal. Segundo Robinson, nos trechos do terreno já remediados, estão sendo desenvolvidas a sobrecarga de solo e sua consolidação. A obra civil já se encontra 35% concluída, informou o presidente da BTP. “Para as construções, já estamos cravando as estacas e, para a parte de pátio, estamos com a sobrecarga e a consolidação do solo. Na parte do cais, estamos com o início da cravação de estacas, o que se chama estaca-prancha- uma estrutura de contenção na área de cais”, explicou o empresário.
Até o final do ano, Henry Robinson espera que a remediação esteja completa. Além disso, prevê que a construção do cais e das edificações esteja em “fases bastante adiantadas”. As edificações incluem o prédio administrativo, uma oficina de reparos, o armazém e os gates (portões) de entrada. “Essas são as mais importantes”.Empregos
De acordo com Robinson, 300 funcionários estão envolvidos com os trabalhos de remediação. “Hoje, devemos ter entre 1.300 e 1.500 pessoas contratadas para a remediação e a construção. Mas, são contratados pelos empreiteiros”, mencionou o presidente da BTP.
Pela própria BTP, foram contratadas 42 pessoas, que atuam nas áreas de operações, Tecnologia da Informação (TI) e administrativa do terminal. Quando a instalação estiver em funcionamento, a BTP espera contratar diretamente um total de 1.500 profissionais. A previsão é que as obras sejam concluídas em 2013, sendo a primeira fase implantada no segundo semestre do próximo ano.
O empreendimento terá capacidade de operar 1,2 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) e 1,3 milhão de toneladas de granéis líquidos.
Os investimentos destinados à remediação, junto ao licenciamento e às obras, chegam a US$ 187 milhões. O montante total destinado ao projeto é de US$ 926 milhões.
Lyne Santos Atribuna
A Brasil Terminal Portuário (BTP) já concluiu 60% do processo de remediação da área do antigo lixão da Alemoa, na Margem Direita do Porto de Santos. A recuperação do espaço é uma das etapas para a implantação de um terminal de contêineres e granéis líquidos no local. A previsão é de que o trecho seja totalmente recuperado até novembro próximo.
A programação das obras foi revelada pelo presidente da BTP, Henry James Robinson. Segundo ele, a limpeza do solo já foi concluída. “Agora é mais a parte de remoção de detritos (lixos). Alguns trabalhos terminaram antes do esperado, já que estamos utilizando uma técnica nova", destacou o executivo, garantindo que o processo é acompanhado pela Cetesb (órgão de meio ambiente do Estado), pelo Ibama (autoridade ambiental federal) e pelo Ministério Público.
Atualmente, a remediação é feita por três empresas nacionais, sendo a principal, a Andrade Gutierrez, contratada para ser responsável pelas obras civis.
Em paralelo à remediação da área (contaminada devido a sua utilização como lixão do Porto por mais de 50 anos), acontece a construção do terminal. Segundo Robinson, nos trechos do terreno já remediados, estão sendo desenvolvidas a sobrecarga de solo e sua consolidação. A obra civil já se encontra 35% concluída, informou o presidente da BTP. “Para as construções, já estamos cravando as estacas e, para a parte de pátio, estamos com a sobrecarga e a consolidação do solo. Na parte do cais, estamos com o início da cravação de estacas, o que se chama estaca-prancha- uma estrutura de contenção na área de cais”, explicou o empresário.
Até o final do ano, Henry Robinson espera que a remediação esteja completa. Além disso, prevê que a construção do cais e das edificações esteja em “fases bastante adiantadas”. As edificações incluem o prédio administrativo, uma oficina de reparos, o armazém e os gates (portões) de entrada. “Essas são as mais importantes”.Empregos
De acordo com Robinson, 300 funcionários estão envolvidos com os trabalhos de remediação. “Hoje, devemos ter entre 1.300 e 1.500 pessoas contratadas para a remediação e a construção. Mas, são contratados pelos empreiteiros”, mencionou o presidente da BTP.
Pela própria BTP, foram contratadas 42 pessoas, que atuam nas áreas de operações, Tecnologia da Informação (TI) e administrativa do terminal. Quando a instalação estiver em funcionamento, a BTP espera contratar diretamente um total de 1.500 profissionais. A previsão é que as obras sejam concluídas em 2013, sendo a primeira fase implantada no segundo semestre do próximo ano.
O empreendimento terá capacidade de operar 1,2 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) e 1,3 milhão de toneladas de granéis líquidos.
Os investimentos destinados à remediação, junto ao licenciamento e às obras, chegam a US$ 187 milhões. O montante total destinado ao projeto é de US$ 926 milhões.
Lyne Santos Atribuna
E nenhum comentario sobre parcerias de treinamento com o cenep nem sobre a necessidade de capacitar os trabalhadores portuarios avulsos santistas junto ao OGMO seguindo as normas dos centros de treinamento tanto da MSC quanto da Maersk .
Sendo chato mas ao mesmo tempo precavido ta no momento de cobrar soluções tanto do Cap quanto da Codesp para que em 2013 não se repita as atitudes e sansões tomadas pelos demais terminais de conteiner do porto santista.
Os sindicatos estão sendo cobrados e garantem que seus associados prestarão serviço no BTP, sinceramente espero que de fato venham com o respeito , valorizando o social .
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