27 de jun. de 2011

O Cap e a sacaria no Cais Santista



CAP DE SANTOS REDUZ BERÇOS PARA OPERAÇÕES DE AÇÚCAR

Em 20 dias, a Codesp, vai passar a disponibilizar apenas um ponto (berço) de atracação para operações convencionais de açúcar ensacado em cais público(fora dos terminais especializados) no complexo. O local indicado ainda será definido pela Docas. A medida foi determinada, durante reunião ordinária do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Santos.
As operações consideradas convencionais são aquelas em que o açúcar é ensacado e carregado para o navio em uma lingada (os sacos são presos por uma faixa de lona, pendurada em um gato içadas por um guindaste). Cada embarcação leva, em média, 80 mil sacos de 50 quilos, num total aproximadamente de 2.424 lingadas feitas no costado e desfeitas no porão para estivagem do mesmo
Medida do CAP preocupa representantes do setor
Novas filas de navios açucareiros na Barra de Santos e prejuízo aos operadores de cais público (fora dos terminais de especializados) e aos trabalhadores avulsos. Esses deverão ser os reflexos da redução dos berços de atracação para operações convencionais de açúcar ensacado no Porto de Santos, segundo representantes do setor A disponibilidade de apenas um ponto para a parada dos navios foi determinada na reunião ordinária CAP. “A decisão do CAP foi coerente diante do que aconteceu no ano passado, quando faltou mãe de obra para operação de açúcar ensacado, fazendo com que os navios não atingissem a produção desejada. No entanto, é preciso analisar se apenas um ponto de atracação não pode acabar gerando fila de navios na Barra também”, afirmou o diretor-executivo do Sindamar, José Roque. A dificuldade para escalar trabalhadores para esse tipo de serviço foi uma das razões que levou o CAP a tomar a decisão.
Fonte Atribuna
No video tpa sofrendo com um baixo salario no terminal portuario

www.youtube.com/watch?v=7pZo2QAFAMc&feature=mh_lolz&list=HL1309234575, fica claro que o problema não e adequar um local especifico para a operação e agilizar a operação , mas melhorar a remuneração pois com uma diaria de 39,80 fica sem jeito se contar a taxa do açucar pioro.
As considerações do cap santista que ainda não se encontram disponibilizdas na pagina da codesp na internet serão de grande ajuda para entendermos tal procedimento.

Mas voltando ao video e fazendo uma comparação com o que ocorre no cais publico santista .Os guindastes são antigos e não suportam mas de 80 sacas por movimento e somente tres estão em funcionamento no ponto 12 p para a operação .No video se prestarmos atenção notaremos que o equipamento utilizado para o içamento das sacarias e um mhc que tem capacidade para movimentar 600 sacas ou mais por içamento , o que não ocorre , pois para o eqipamento ser usado em sua plenitude precisaria que as linguadas ja vinhesem prontas das usinas .O veiculo que aparece poderia trazer sua carga estivada em quatro lingadas o que tornaria agil a operação.
E como ter uma ferrari e andar na faixa da esquerda a 20 por hora.
Voltando a santos a Codesp não investe em equipamentos novos , tal pensamento parece para alguns especialistas o retorno da estatização , discordo desse fato pois com menos funcionario e lucro nos ultimos anos não seria de mal pensar ,mas para o Cap agir de tal maneira seria necessario primeiramente o investimento tanto no local desde o piso equipamentos e cercanias e um ajuste junto aos operadores portuarios e seus clientes sendo que a maioria dessa carga são dos terminais especializados ,para que a operação fosse pensada desde a usina ao porão do navio.Algo impensado .

Ou mesmo com um sonho de ter guindastes com capacidade mas os mesmos operando com borboletas por falta de logistica , ou sera que o barato sai caro , uma coisa e certa não falta mão de obra no porto de Santos o que falta mesmo de fato e a autoridade portuaria cobrar dos responsaveis suas obrigações socias.
Nada de magica mas somente um salario e taxas condizentes com o respeito que a cidade merece.As atitudes no tocante a mão de obra não tem visão estrategivca para o porto mas sim para os terminais de container . 
Ou sera esse o grande calcanhar de aquiles do maior porto do Brasil.

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