Parque de Tubos
O projeto logístico da Petrobras no Rio de Janeiro inclui ainda o arrendamento de uma área de 200 mil m2 na Rodovia Washington Luís, a 15 km do porto, onde a companhia vai instalar um novo parque de tubos. A aquisição é estratégica pelo grande volume de revestimento que será demandado no pré-sal.
Inicialmente os tubos serão transportados por caminhão, mas existe um estudo, apresentado ao governo do estado pela proprietária do terreno, a GB Armazéns, para a instalação de um píer que permitirá o transporte da carga até o Porto do Rio pelo mar.
No mercado, circulam boatos de que a Petrobras pretende arrendar uma segunda área, do mesmo tamanho, no outro lado da rodovia.
Itaguaí, a próxima parada
Nas conversas com a Cia Docas, a Petrobras já prevê a saturação do Porto do Rio em 2017.
O projeto logístico da Petrobras no Rio de Janeiro inclui ainda o arrendamento de uma área de 200 mil m2 na Rodovia Washington Luís, a 15 km do porto, onde a companhia vai instalar um novo parque de tubos. A aquisição é estratégica pelo grande volume de revestimento que será demandado no pré-sal.
Inicialmente os tubos serão transportados por caminhão, mas existe um estudo, apresentado ao governo do estado pela proprietária do terreno, a GB Armazéns, para a instalação de um píer que permitirá o transporte da carga até o Porto do Rio pelo mar.
No mercado, circulam boatos de que a Petrobras pretende arrendar uma segunda área, do mesmo tamanho, no outro lado da rodovia.
Itaguaí, a próxima parada
Nas conversas com a Cia Docas, a Petrobras já prevê a saturação do Porto do Rio em 2017.
Por isso, a petroleira já iniciou conversas para a utilização do Porto de Itaguaí (ex-Porto de Sepetiba). O projeto em pauta é a construção de um píer offshore no cais do porto.
A estrutura pode ser uma alternativa à construção de um píer offshore compartilhado com a CSN e a Gerdau em uma área não construída do porto onde ficam os terrenos das três empresas. Até então, o compartilhamento era a única saída para a Petrobras, que dispõe de 12 milhões de m2 na região, mas com um trecho curto de mar, espremido pelas áreas das siderúrgicas.
A Petrobras ainda tem planos para construir outros dois terminais, em Ubu (ES) e Guarujá (SP). A previsão inicial era colocar as unidades em operação entre 2015 e 2016, mas, com a expansão no Porto do Rio, os projetos devem ser empurrados para 2017.
O mais difícil de sair do papel é o de Ubu, pelas características do projeto, que prevê a construção de uma ilha artificial.
A estrutura pode ser uma alternativa à construção de um píer offshore compartilhado com a CSN e a Gerdau em uma área não construída do porto onde ficam os terrenos das três empresas. Até então, o compartilhamento era a única saída para a Petrobras, que dispõe de 12 milhões de m2 na região, mas com um trecho curto de mar, espremido pelas áreas das siderúrgicas.
A Petrobras ainda tem planos para construir outros dois terminais, em Ubu (ES) e Guarujá (SP). A previsão inicial era colocar as unidades em operação entre 2015 e 2016, mas, com a expansão no Porto do Rio, os projetos devem ser empurrados para 2017.
O mais difícil de sair do papel é o de Ubu, pelas características do projeto, que prevê a construção de uma ilha artificial.
Segundo fontes, além das dificuldades ambientais para licenciar a obra, o volume de operações na Bacia do Espírito Santo tende a crescer em um ritmo muito menor, diminuindo o caráter estratégico da obra. Além disso, a expansão do terminal da CPVV reduz a urgência do projeto.
Já em Guarujá, o projeto prevê o primeiro terminal misto da empresa para embarcações e aeronaves em uma área da base aérea. As negociações estão no início, mas o projeto pode esbarrar na dificuldade de operar em área que concentra grande movimentação, devido à atividade no Porto de Santos.
A opção X
A saturação do terminal de Imbetiba, em Macaé, abre oportunidades para o Porto do Açu, que está sendo construído pela LLX no Norte Fluminense. A empresa já firmou contrato com a InterMoor, de apoio logístico, que tem Petrobras, Shell e OGX entre seus clientes. Technip e NKT também já contrataram áreas para instalar unidades industriais no porto, que deve começar a operar em 2013.
Segundo o diretor-presidente da LLX, Otávio Lazcano, há uma série de empresas do setor de óleo e gás interessadas em se instalar no complexo. “O fato de estar próximo da região que concentra 85% da produção nacional de petróleo confirma Açu como um novo polo para operações offshore nas bacias de Campos, Santos e Espírito Santo”, afirma.
A LLX tenta viabilizar a construção de uma área de atracação interna de modo a expandir o espaço para as bases de apoio offshore. A estratégia visa evitar que a movimentação seja limitada pelas grandes áreas do projeto dedicadas a operação com minério e combustíveis.
Burocracia, o maior risco
Segundo o diretor-presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli, o maior entrave para a expansão da infraestrutura de apoio offshore é o burocrático. “Vários órgãos se intrometem na autorização de um terminal, quando o processo deveria ser restrito à Secretaria de Portos e agências reguladoras”, pontua.
Manteli cita o Tribunal de Contas da União (TCU), que determinou regras para os estudos de viabilidade técnica e a confecção do contrato de arrendamento.
Já em Guarujá, o projeto prevê o primeiro terminal misto da empresa para embarcações e aeronaves em uma área da base aérea. As negociações estão no início, mas o projeto pode esbarrar na dificuldade de operar em área que concentra grande movimentação, devido à atividade no Porto de Santos.
A opção X
A saturação do terminal de Imbetiba, em Macaé, abre oportunidades para o Porto do Açu, que está sendo construído pela LLX no Norte Fluminense. A empresa já firmou contrato com a InterMoor, de apoio logístico, que tem Petrobras, Shell e OGX entre seus clientes. Technip e NKT também já contrataram áreas para instalar unidades industriais no porto, que deve começar a operar em 2013.
Segundo o diretor-presidente da LLX, Otávio Lazcano, há uma série de empresas do setor de óleo e gás interessadas em se instalar no complexo. “O fato de estar próximo da região que concentra 85% da produção nacional de petróleo confirma Açu como um novo polo para operações offshore nas bacias de Campos, Santos e Espírito Santo”, afirma.
A LLX tenta viabilizar a construção de uma área de atracação interna de modo a expandir o espaço para as bases de apoio offshore. A estratégia visa evitar que a movimentação seja limitada pelas grandes áreas do projeto dedicadas a operação com minério e combustíveis.
Burocracia, o maior risco
Segundo o diretor-presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli, o maior entrave para a expansão da infraestrutura de apoio offshore é o burocrático. “Vários órgãos se intrometem na autorização de um terminal, quando o processo deveria ser restrito à Secretaria de Portos e agências reguladoras”, pontua.
Manteli cita o Tribunal de Contas da União (TCU), que determinou regras para os estudos de viabilidade técnica e a confecção do contrato de arrendamento.
“O TCU usa o padrão aplicado à concessão de rodovias, inclusive limitando a taxa de retorno a 10%, o que desestimula o investidor”, afirma.
Outra crítica vai para a taxa cobrada pela Secretaria do Patrimônio da União pelo uso do espelho d’água na área de movimentação.
Outra crítica vai para a taxa cobrada pela Secretaria do Patrimônio da União pelo uso do espelho d’água na área de movimentação.
“Da forma como a portaria (nº 24/2011) está redigida, é capaz de ser aplicada até nos projetos de plataforma”, avisa.
Manteli ainda destaca que a burocracia pode inviabilizar soluções para contornar eventuais gargalos logísticos no futuro, como usar terminais privativos para o uso de terceiros.
Manteli ainda destaca que a burocracia pode inviabilizar soluções para contornar eventuais gargalos logísticos no futuro, como usar terminais privativos para o uso de terceiros.
“Um terminal exclusivo de um estaleiro poderia ter a autorização flexibilizada para operar como base de apoio”, exemplifica.
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