Triunfo, da chapa ao offshore
Operador de produtos siderúrgicos no Porto do Rio há 20 anos, a Triunfo Logística estreou com o pé direito no offshore. Depois de um contrato inicial de dois anos para movimentar sistemas de ancoragem, a empresa emplacou um contrato de cinco anos, renovável por mais cinco, para operar a base de apoio logístico que atenderá o pré-sal da Bacia de Santos.
A preparação para o offshore envolveu investimentos da ordem de US$ 60 milhões em adequações no terminal próprio no Porto do Rio e na infraestrutura destinada à operação no berço público. A maior parte do recurso foi aplicada em obras civis e equipamentos, como guindastes e empilhadeiras.
Para o presidente da Triunfo, Rogério Caffaro, o investimento mais relevante foi na qualificação de 600 profissionais, que vão atuar nos dois contratos.
Operador de produtos siderúrgicos no Porto do Rio há 20 anos, a Triunfo Logística estreou com o pé direito no offshore. Depois de um contrato inicial de dois anos para movimentar sistemas de ancoragem, a empresa emplacou um contrato de cinco anos, renovável por mais cinco, para operar a base de apoio logístico que atenderá o pré-sal da Bacia de Santos.
A preparação para o offshore envolveu investimentos da ordem de US$ 60 milhões em adequações no terminal próprio no Porto do Rio e na infraestrutura destinada à operação no berço público. A maior parte do recurso foi aplicada em obras civis e equipamentos, como guindastes e empilhadeiras.
Para o presidente da Triunfo, Rogério Caffaro, o investimento mais relevante foi na qualificação de 600 profissionais, que vão atuar nos dois contratos.
“A operação portuária no offshore requer mais qualificação do que na siderurgia, pois cada peça içada tem uma geometria diferente”, exemplifica.
As adequações foram orientadas a partir de uma inspeção da Petrobras, que fez uma centena de exigências, sobretudo na área de segurança, como a instalação de linhas de vida para operadores de guindaste, a amarração de luminárias com cabo de aço e o uso obrigatório de itens de proteção do trabalhador, como jugular e óculos.
O primeiro contrato foi iniciado em 2010 para movimentar os sistemas de ancoragem no terminal da empresa, que tem 700 m de berço. A operação, que envolve o embarque de torpedos com até 120 t, já registra uma média de cem atracações por mês. O término do contrato está previsto para o fim deste ano.
Já o contrato de apoio logístico para Santos começou em outubro de 2011 e envolve carga geral e granéis sólidos. Toda a operação é realizada em uma área pública do porto com 600 m de extensão, cedida temporariamente à Petrobras pela Cia Docas até a celebração de um contrato de uso por tempo determinado.
O contrato prevê que a Triunfo será o operador exclusivo da Petrobras no Porto do Rio durante os próximos cinco anos, renováveis por mais cinco. Nesse período, a empresa será responsável por toda a demanda da companhia, provendo todos os recursos necessários para a operação portuária, incluindo futuras expansões.
Serviço naval
Na iminência do fim do contrato para a operação dos sistemas de ancoragem, a Triunfo pretende continuar disponibilizando o terminal no Porto do Rio como base para outras operações de apoio offshore e serviços de reparo naval. Atuando no segmento naval há mais tempo que no offshore, a empresa já serviu de base para o reparo de duas plataformas semi-submersíveis e um FPSO.
Dois novos terminais de fluidos
A operação com fluidos de perfuração e completação para a Bacia de Santos está ganhando dois novos terminais no Rio de Janeiro, um em Niterói e outro em Angra dos Reis.
As adequações foram orientadas a partir de uma inspeção da Petrobras, que fez uma centena de exigências, sobretudo na área de segurança, como a instalação de linhas de vida para operadores de guindaste, a amarração de luminárias com cabo de aço e o uso obrigatório de itens de proteção do trabalhador, como jugular e óculos.
O primeiro contrato foi iniciado em 2010 para movimentar os sistemas de ancoragem no terminal da empresa, que tem 700 m de berço. A operação, que envolve o embarque de torpedos com até 120 t, já registra uma média de cem atracações por mês. O término do contrato está previsto para o fim deste ano.
Já o contrato de apoio logístico para Santos começou em outubro de 2011 e envolve carga geral e granéis sólidos. Toda a operação é realizada em uma área pública do porto com 600 m de extensão, cedida temporariamente à Petrobras pela Cia Docas até a celebração de um contrato de uso por tempo determinado.
O contrato prevê que a Triunfo será o operador exclusivo da Petrobras no Porto do Rio durante os próximos cinco anos, renováveis por mais cinco. Nesse período, a empresa será responsável por toda a demanda da companhia, provendo todos os recursos necessários para a operação portuária, incluindo futuras expansões.
Serviço naval
Na iminência do fim do contrato para a operação dos sistemas de ancoragem, a Triunfo pretende continuar disponibilizando o terminal no Porto do Rio como base para outras operações de apoio offshore e serviços de reparo naval. Atuando no segmento naval há mais tempo que no offshore, a empresa já serviu de base para o reparo de duas plataformas semi-submersíveis e um FPSO.
Dois novos terminais de fluidos
A operação com fluidos de perfuração e completação para a Bacia de Santos está ganhando dois novos terminais no Rio de Janeiro, um em Niterói e outro em Angra dos Reis.
Os contratos, de oito anos, foram firmados com o consórcio Clariant/Carboflex e a Brasil Supply.
Tradicional fornecedora de produtos químicos para offshore, a francesa Clariant buscou a experiência da brasileira Carboflex para sua estreia nesse segmento.
Tradicional fornecedora de produtos químicos para offshore, a francesa Clariant buscou a experiência da brasileira Carboflex para sua estreia nesse segmento.
O consórcio construirá um terminal em uma área de 10 mil m2 no estaleiro Renavi, em Niterói. A unidade terá capacidade de processamento superior a 7 mil barris/dia e deverá entrar em operação no início de 2013. E já houve reserva de uma área adjacente à base para uma futura ampliação do contrato com a Petrobras ou para atender outras operadoras.
Já o terminal de Angra começou a operar em janeiro no Porto de Angra dos Reis.
Já o terminal de Angra começou a operar em janeiro no Porto de Angra dos Reis.
Responsável pelo projeto, a Brasil Supply investiu R$ 35 milhões na planta, que tem capacidade para armazenar 40 mil barris de fluidos e processar 7,5 mil b/d.
A empresa opera outras duas plantas de fluidos: uma própria, com capacidade para 3 mil b/d em Ubu (ES), e outra no Porto de Imbetiba, em Macaé, para a Petrobras.
Segundo o presidente da Brasil Supply, Fernando Barbosa, o cenário do pré-sal já sinaliza mudanças na escala da operação. “O calado exigido para as bases subiu de 5 m para 7,5 m de forma a comportar barcos para 20 mil t, em lugar dos de 12 mil t”, cita, acrescentando que os fluidos eram antes embarcados em PSVs multicargas e hoje dispõem de PSVs fluideiros.
A maior parte do mercado de fluidos está nas mãos de companhias globais de serviços de perfuração, que fornecem o fluido no pacote de serviços e têm maior capacidade para assumir grandes operações, que envolvem risco logístico e de suprimento.
Segundo o presidente da Brasil Supply, Fernando Barbosa, o cenário do pré-sal já sinaliza mudanças na escala da operação. “O calado exigido para as bases subiu de 5 m para 7,5 m de forma a comportar barcos para 20 mil t, em lugar dos de 12 mil t”, cita, acrescentando que os fluidos eram antes embarcados em PSVs multicargas e hoje dispõem de PSVs fluideiros.
A maior parte do mercado de fluidos está nas mãos de companhias globais de serviços de perfuração, que fornecem o fluido no pacote de serviços e têm maior capacidade para assumir grandes operações, que envolvem risco logístico e de suprimento.
As estrangeiras que atuam no segmento no Brasil são Halliburton, Baker Hughes, MI Swaco (Schlumberger) e Newpark. A Weatherford deverá ser a próxima a ingressar no segmento.
CPVV cresce de olho no pré-sal
Apostando no crescimento da exploração nas bacias de Campos e do Espírito Santo, o Grupo Coimex vai ampliar em cerca de 60% a capacidade do terminal da CPVV em Vila Velha (ES).
CPVV cresce de olho no pré-sal
Apostando no crescimento da exploração nas bacias de Campos e do Espírito Santo, o Grupo Coimex vai ampliar em cerca de 60% a capacidade do terminal da CPVV em Vila Velha (ES).
O projeto, já licenciado, é voltado para atender à expansão das operações da Petrobras e de outras petroleiras que operam na região, como a Shell.
O diretor da CPVV, Paulo Menezes, acredita que a base poderá competir pelas operações de pré-sal na porção norte do pré-sal da Bacia de Campos.
O diretor da CPVV, Paulo Menezes, acredita que a base poderá competir pelas operações de pré-sal na porção norte do pré-sal da Bacia de Campos.
“Levamos vantagem em relação a outros projetos, pois estamos numa baía de águas profundas e sem problema de ventos e ondas todo o ano”, diz.
Com um píer de 280 m, hoje ocupado integralmente pela Petrobras, que utiliza a base para movimentar granéis sólidos, óleo, água potável, tubos e equipamentos, o terminal da CPVV ganhará mais 180 m de cais, com 9 mil m2 de área.
Com um píer de 280 m, hoje ocupado integralmente pela Petrobras, que utiliza a base para movimentar granéis sólidos, óleo, água potável, tubos e equipamentos, o terminal da CPVV ganhará mais 180 m de cais, com 9 mil m2 de área.
As obras começam ainda neste semestre e deverão ser concluídas em um ano.
Solução interna em Macaé
No porto de Imbetiba, em Macaé, onde opera o terminal da Petrobras, a estratégia da CPVV, que registra mais de 7 mil atracações por ano, é investir na produtividade.
Solução interna em Macaé
No porto de Imbetiba, em Macaé, onde opera o terminal da Petrobras, a estratégia da CPVV, que registra mais de 7 mil atracações por ano, é investir na produtividade.
“Perseguimos índices de performance previstos no contrato de operação que permitirão à Petrobras maximizar a instalação sem investimento”, revela Menezes
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