Chamado internamente na petroleira como PDocas, o Porto do Rio já movimenta cerca de 15 mil t de carga geral mensalmente.
O volume abastece as seis sondas que operavam em Santos até janeiro.
Pelas projeções da empresa, a demanda de transporte de carga para a bacia será oito vezes maior em 2016, alcançando 125 mil t/mês, somando carga geral e granéis sólidos e líquidos.
A operação ocupa 600 m de uma área não arrendada do porto, entre os bairros de São Cristóvão e da Gamboa. O local é utilizado em um sistema de tarifa operacional, sob o qual um agente pode contratar a área para uma determinada operação, desde que utilize um operador logístico cadastrado na Companhia Docas do Rio de Janeiro – no caso, a Triunfo.
Já do outro lado da baía, a Petrobras vai utilizar o Porto de Niterói para movimentar toda a carga dos sistemas de ancoragem, que inclui torpedos, âncoras e correntes.
A operação ocupa 600 m de uma área não arrendada do porto, entre os bairros de São Cristóvão e da Gamboa. O local é utilizado em um sistema de tarifa operacional, sob o qual um agente pode contratar a área para uma determinada operação, desde que utilize um operador logístico cadastrado na Companhia Docas do Rio de Janeiro – no caso, a Triunfo.
Já do outro lado da baía, a Petrobras vai utilizar o Porto de Niterói para movimentar toda a carga dos sistemas de ancoragem, que inclui torpedos, âncoras e correntes.
A concorrência para realizar o serviço foi vencida pela Nitshore, que tem a concessão para operar os quatro berços do porto. A empresa terá 420 dias para realizar as adequações exigidas pela petroleira para iniciar a operação, que hoje está nas mãos da Triunfo.
Porto Petrobras
A fim de garantir apoio logístico à expansão das operações em Santos, a Petrobras iniciou negociações com a Cia Docas para arrendar praticamente toda a área livre do Porto do Rio.
Porto Petrobras
A fim de garantir apoio logístico à expansão das operações em Santos, a Petrobras iniciou negociações com a Cia Docas para arrendar praticamente toda a área livre do Porto do Rio.
A negociação prevê o uso por 25 anos de 1.450 m de cais, com 13 berços e 76 mil m2 de retroárea.
Enquanto costuram o arrendamento, Petrobras e Cia Docas devem celebrar ainda neste semestre um contrato de uso temporário da área por 60 meses.
Enquanto costuram o arrendamento, Petrobras e Cia Docas devem celebrar ainda neste semestre um contrato de uso temporário da área por 60 meses.
O contrato não apenas assegura a continuidade da operação da petroleira no Porto do Rio como permite que o contratante faça investimentos fixos na área, como a instalação de tanques, tubulações e armazéns.
Sem esse contrato, toda a operação tem de ser realizada apenas com instalações móveis, como guindastes e escritórios em contêineres. A restrição limita, por exemplo, a operação com fluidos, que requer uma base de tancagem. Os granéis sólidos, como químicos ensacados, também precisam ser estocados em carretas ou abrigados em armazéns improvisados.
Entre as obras consideradas críticas para a preparação do berço público para a Petrobras estão adequações no pátio, construção de armazéns, instalação de sistema de captação de água e possivelmente obras viárias, como desviar o trânsito da Avenida Rodrigues Alves, que passa entre o cais e os armazéns desativados do Porto do Rio.
Por essa razão, o presidente da Cia Docas, Jorge Mello, acredita em um grande investimento da Petrobras na zona portuária. “Considerando que a operação no Rio será maior do que em Macaé, é possível imaginar que será necessário instalar uma grande infraestrutura aqui, já que o porto em si não é área para estocagem”, ressalta.
Pelos números apresentados à Cia Docas, a Petrobras deverá realizar até 600 atracações por mês até 2016, superando a movimentação em Imbetiba – que atraca, em média, 450 barcos. Nos números apresentados ao mercado, a companhia estima um pico de carga (excluindo líquidos) da ordem de 850 mil t/ano no Porto do Rio, enquanto em Macaé esse número gira em torno de 650 mil t/ano.
Outras alternativas
E os planos da Petrobras não param por aí. As alternativas logísticas na Baía de Guanabara incluem a Brasco, que prestava apoio offshore à petroleira no Porto do Rio até o ano passado e se prepara para novos contratos. Proprietária de um terminal com três berços em Niterói, a empresa está adquirindo o terminal da Briclog, com quatro berços, estrategicamente localizado na área do estaleiro Inhaúma (ex-Ishibrás), que foi arrendado pela Petrobras para a conversão dos primeiros FPSOs que vão operar na cessão onerosa do pré-sal.
A diretora Executiva da Brasco, Renata Pereira, destaca o momento positivo no mercado offshore pela demanda potencial da Petrobras e pelo sucesso exploratório de outras companhias. “Estamos em uma fase muito aquecida, com o desenvolvimento da produção dos campos”, reforça.
Para o subsecretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro, Delmo Pinho, o alto custo das operações offshore faz do Rio uma base de apoio privilegiada, pela economia no custo de deslocamento. “Temos estudos que mostram que a infraestrutura implantada, em construção ou projetada no estado pode atender boa parte da Bacia de Santos, seja pelo Porto do Rio, por Itaguaí ou até mesmo por Angra dos Reis”, explica ele.
Sem esse contrato, toda a operação tem de ser realizada apenas com instalações móveis, como guindastes e escritórios em contêineres. A restrição limita, por exemplo, a operação com fluidos, que requer uma base de tancagem. Os granéis sólidos, como químicos ensacados, também precisam ser estocados em carretas ou abrigados em armazéns improvisados.
Entre as obras consideradas críticas para a preparação do berço público para a Petrobras estão adequações no pátio, construção de armazéns, instalação de sistema de captação de água e possivelmente obras viárias, como desviar o trânsito da Avenida Rodrigues Alves, que passa entre o cais e os armazéns desativados do Porto do Rio.
Por essa razão, o presidente da Cia Docas, Jorge Mello, acredita em um grande investimento da Petrobras na zona portuária. “Considerando que a operação no Rio será maior do que em Macaé, é possível imaginar que será necessário instalar uma grande infraestrutura aqui, já que o porto em si não é área para estocagem”, ressalta.
Pelos números apresentados à Cia Docas, a Petrobras deverá realizar até 600 atracações por mês até 2016, superando a movimentação em Imbetiba – que atraca, em média, 450 barcos. Nos números apresentados ao mercado, a companhia estima um pico de carga (excluindo líquidos) da ordem de 850 mil t/ano no Porto do Rio, enquanto em Macaé esse número gira em torno de 650 mil t/ano.
Outras alternativas
E os planos da Petrobras não param por aí. As alternativas logísticas na Baía de Guanabara incluem a Brasco, que prestava apoio offshore à petroleira no Porto do Rio até o ano passado e se prepara para novos contratos. Proprietária de um terminal com três berços em Niterói, a empresa está adquirindo o terminal da Briclog, com quatro berços, estrategicamente localizado na área do estaleiro Inhaúma (ex-Ishibrás), que foi arrendado pela Petrobras para a conversão dos primeiros FPSOs que vão operar na cessão onerosa do pré-sal.
A diretora Executiva da Brasco, Renata Pereira, destaca o momento positivo no mercado offshore pela demanda potencial da Petrobras e pelo sucesso exploratório de outras companhias. “Estamos em uma fase muito aquecida, com o desenvolvimento da produção dos campos”, reforça.
Para o subsecretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro, Delmo Pinho, o alto custo das operações offshore faz do Rio uma base de apoio privilegiada, pela economia no custo de deslocamento. “Temos estudos que mostram que a infraestrutura implantada, em construção ou projetada no estado pode atender boa parte da Bacia de Santos, seja pelo Porto do Rio, por Itaguaí ou até mesmo por Angra dos Reis”, explica ele.
Fonte: Brasil Energia(BR)
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