1 de dez. de 2012

A Economia Social do Estivador



O Estivador foi substituído por máquinas informatizadas e o emprego portuário deixou, definitivamente, de ser o enigma central. Mas o maior impacto das tecnologias de informação se deu na cultura do Cais.
Se antes a vontade,determinação e habilidade era decisiva para o enganjamento ser escolhido no grito,mas isso não pode, uma máfia , a tecnologia da automação será seu porto seguro , o arrependimento de seus pecados a salvação ta na web .

Ai vem o computador substituiundo a Fe pelo numero ; se o ponto manual era essencial para o funcionamento da economia portuária, ele foi rapidamente substituído por caixas eletrônicos, computadores, onde se digita a DTM .

Daí da para entender a perda da insalubridade e periculosidade da área portuária, a onda da contra informação foi tão convincente os políticos de Brasília os empresários e seu especialistas mostravam os terminais dos robôs onde estivadores usavam terno e gravata operando as fantásticas maquinas da engenharia moderna de imensos escritórios climatizados ao som de the doors .

A polarização do mercado de trabalho virou a tônica da estruturação econômica e social do país, onde o custo Brasil vinha do porão do navio atracado ao cais .
De um lado, a entidade estivadora , que ganhava porcentagem encima do que era pago aos Avulsos de outro, o Estivador que ganha quando trabalha .

Nos meios governamentais são freqüentes as manifestações a respeito do valor pago pela sociedade de classe média do produto final . Isto é compreensível, dado que buscam reduzir gastos para ter melhorias para a coletividade.
Entretanto, tal postura trouxe a sociedade portuária um enorme prejuízo, pois os problemas dos altos valores ou custos para os economistas nunca se encontrou no lucro ou mesmo no numero inteiros de carimbos ou de profissionais nas autarquias que por falta de responsabilidade social ou pelo exercício do equivoco esquecem de a cada contrato de arrendamento incluírem clausulas de cunho social voltadas ao treinamento e manutenção dos Centros de Excelência portuária CENEP mas do contrario o que assistimos e ouvimos no tele jornal nos surpreendem com uma publicação dum chamado Porto Seguro ou dum parecer com mel na chupeta. .

Sem contar a redução drástica dos salários aos primeiros vinculados embutidas em novas denominações para as velhas funções principal articulação dos enviados pelos acionistas .
Podemos imaginar que os sérios constrangimentos na área econômica também estejam na origem desta atitude.
Uma forma de se beneficiar o mercado consumidor ou mesmo os empresários brasileiros grandes chorões teve-se a caça aos estivadores ,conferentes ,consertadores e vigias e agora se vê o mesmo filme sendo reproduzido na mesma onda com os praticos .

Por fim, é importante registrar que, além dos analistas que desconsideram a urgência de avanços estruturais na orientação educacional profissionalizante para minimizar os desgastes sociais que o progresso da mecanização chocam e se alinham com a cultura portuária, sem nenhum interesse em reconhecer seus sucessos no jeitinho da mare .

Mesmo com seguidas quebras de recordes ano a ano.De nossa parte, buscamos um ponto de vista crítico, capaz de reconhecer os progressos, mas também de identificar seus limites.
E de contribuir para o avanço rumo a um porto com um cais mais igualitário e afluente, nos marcos de um padrão de desenvolvimento ambiental e socialmente sustentável e correto.

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