4 de jan. de 2014

A Gestão de Pessoas no Porto


A importância da gestão de pessoas no atual contexto econômico
 em que as organizações vivem,onde elas são obrigadas a buscar vantagens competitivas 
para lograrem êxito em seus negócios.
 Os novos modelos de gestão de pessoas buscam consolidar e desenvolver 
 a liderança, a motivação e o desenvolvimento de equipes além de valorizar as pessoas, essas, a base de uma organização. 
O estudo analisa o tema sob a ótica dos  trabalhadores de setores administrativos 
de 6 empresas do Porto de Santos

Nos dias de hoje, a gestão de pessoas encontra-se nivelada ao aparato das relações 
entre mudanças estratégicas e respeito às capacidades e limitações do homem.
 Questões como 
criatividade, participação, habilidade, responsabilidade e  conhecimento 
estão sendo ressaltados por estudiosos da área. 
Já não se admite que os dirigentes se atrelem apenas aos retornos financeiros.
Administrar pessoas exige, cada vez mais, 
a busca de bases científicas que comprovem a sua ligação com
 “mudanças estratégicas”  e o seu vínculo com “conhecimento organizacional”.
Os administradores e os gestores de pessoas, em particular, têm sido desafiados a repensar o papel das pessoas nas organizações.
O ser humano, revalorizado em todas as dimensões, está sendo o centro das atenções.
 Em todos os níveis organizacionais fala-se no novo papel das pessoas. 
O talento individual e a capacidade de desenvolvimento em equipe são indicados como cruciais para a vantagem competitiva das organizações.

Tem como objetivo geral discutir e analisar a gestão de pessoas das empresas do setor portuário santista.
 E visa analisar os efeitos da gestão de pessoas nos elementos 
 liderança, motivação e desenvolvimento de equipes.

E justifica-se pelo entendimento de que com bases conceituais na gestão de pessoas 
possa identificar variáveis que influenciam, de forma positiva, as mudanças estratégicas a nível gerencial, intermediário e operacional, uma vez que esse tipo de investigação atinge diversos postos de trabalho e influencia a capacidade  de integração de grupos.
 Foram escolhidas as que possuem processos estruturados em gestão de pessoas,
 e que empregam programas de liderança, motivação e desenvolvimento de equipes.

As organizações são diferenciadas pelas atitudes e comportamentos de seus colaboradores, e não apenas pela estrutura física e mercado. 
Essas diferenças são citadas em diversas literaturas como sendo a sua estrutura psicológica, dentre elas QUINN, MORGAN, MOTTA e KANAANE.
O sucesso de uma organização está cada vez mais relacionado à aquisição do conhecimento e à valorização dos ativos intangíveis, sendo consenso entre gestores e colaboradores. 

MOTTA, KANAANE e QUINN  consideram que no caminho para o futuro, o desafio estará na consciência de que a tecnologia robotização, automatização e informatização é importante caso não seja acompanhada de novos modelos organizacionais e da satisfação integral das pessoas.
O capital humano é reconhecido no foco das atenções dos dirigentes, principalmente no que se refere à capacitação dos indivíduos, uma vez que as organizações precisam deles para se manter ativas no mercado.

 Para SVEIBY, "as pessoas são os únicos e verdadeiros agentes na organização.
 Todos os ativos e estruturas quer tangível ou intangível  são resultados das ações humanas.
 Todos dependem das pessoas, em última instância, para continuar a existir”.
Nunca as organizações mantiveram uma seleção tão rigorosa na escolha de seus colaboradores . 

STEWART diz: “Os mercados são cada vez mais implacáveis ao recompensar o que cria valor, e ignoram ou castigam o que não cria”.
 Dentre os diversos aspectos que devem estar presentes nas pessoas , nas atuais tendências organizacionais, FRANSMAN, SVEIBY e STEWART apontam para o conhecimento, esse último, também indica a importância da habilidade intelectual.
Ressalta-se  que os mercados exigem produtos e serviços  cada vez mais especializados e  as organizações necessitam de indivíduos mais qualificados e capacitados , com uma base de conhecimento coerente ao cargo que executam.
E STEWART explica: "os profissionais são avaliados não pelas tarefas que realizam, mas pelos resultados que alcançam".
 Nesse contexto apresentado, cabe analisar alguns elementos da gestão de pessoas como liderança, motivação e desenvolvimento de equipes, que veremos a seguir.
Existe uma grande diferença entre gerenciar pessoas e gerenciar com pessoas,
 conforme CHIAVENATO
Na primeira situação, as pessoas são os objetos da gerência, são guiadas e controladas para alcançar determinados objetivos. 
Já na segunda, elas são os sujeitos ativos da gerência; são elas que guiam e controlam para atingir  os objetivos da organização e os pessoais.
A gestão de pessoas  é a preocupação de muitas organizações para que seus objetivos 
sejam atingidos, de preferência com a participação de um grupo eficaz  e motivado liderado por um gestor que possua desafios estratégicos neste processo.

PESTANA   colocam o gestor como elemento propulsor responsável pela sobrevivência e sucesso, ou não, de uma organização. 
As autoras afirmam que a excelência empresarial está intimamente ligada à excelência gerencial, sendo que para o sucesso empresarial, os principais determinantes são visão, 
dedicação e integridade do gerente. Por sua vez, as principais habilidades, assim como as ferramentas gerenciais se resumem basicamente em liderança.
A partir da percepção do indivíduo como único e ímpar  que se destaca na equipe de trabalho por suas diferenças, é necessário haver um eficiente processo de liderança.
 De acordo com Vinci e PESTANA
os chefes estão se ocupando, cada vez mais, com o desenvolvimento das pessoas, atendendo o potencial de cada um e as necessidades da organização.
CHIAVENATO define liderança como  “uma influência interpessoal exercida em uma dada situação e dirigida através do processo de comunicação humana, para consecução de um ou mais objetivos”.
A liderança não deve ser confundida com direção ou gerência. 
Ela deve ser conduzida por um bom líder que nem sempre ocupa o papel de diretor ou gerente dentro de uma organização.
 Destaca-se que o líder deve estar presente em todos os níveis hierárquicos e em todas as áreas de atuação.

A motivação se invoca com frequência para explicar as variações de determinados comportamentos e apresenta uma grande importância para a compreensão do comportamento humano.
Vários são os autores que conceituam a motivação. 
Para STEPHENS “a vontade de empregar altos níveis de esforço em direção a metas organizacionais, condicionada pela capacidade de esforço de satisfazer alguma necessidade do indivíduo”.
Segundo MEGGINSON, a motivação é um processo de induzir uma pessoa ou um grupo, cada qual com necessidades distintas, a atingir os objetivos da organização, enquanto tenta também atingir os objetivos pessoais. 
Para HELLER, motivação é a força que nos estimula a agir.
 No passado, acreditava-se que essa força precisava ser injetada nas pessoas.
 Hoje, sabe-se que cada um de nós tem motivações próprias, geradas por fatores distintos.
KONDO completa que podemos descobrir diversos caminhos  para tratar da motivação humana se prestarmos atenção não apenas às diferenças de personalidade,
 mas também aos traços humanos comuns que existem debaixo dessas diferenças,
 ou seja, a natureza humana.
O tema motivação  é tão individual como a personalidade e o comportamento humano,
 assim como diferentes necessidades e  aspirações têm maneiras distintas de encarar a motivação. 
Mas certos princípios e teorias de motivação possibilitam uma maior compreensão e previsão das reações das pessoas  ao desempenhar suas atividades, apesar da singularidade dos seres humanos.

FONTE
 ASPECTOS DA GESTÃO DE PESSOAS NAS EMPRESAS DO PORTO DE SANTOS

Ao entender e compreender a formulação utilizadas se entende que os programas de crescimento profissional interno não beneficiam os trabalhadores braçais .
Imagem João Renato 

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