22 de set. de 2015

Economia do mar




Portugal deixou de ser há muito um país de marinheiros e as consequências do desinvestimento nas pescas e na construção naval estão à vista. Mas o potencial para fazer do país um gigante marítimo, da sua condição geográfica única aos novos negócios dos transportes e biotecnologias, está todo cá. 
O que falta fazer, então? Parte da resposta está na cidade alemã de Hamburgo, que cresceu virada para o porto para se tornar numa das mais ricas e pujantes da Europa.
A meio caminho entre a Ásia do Leste, a Europa Central e a Europa de Leste, é a cidade mais rica da Alemanha e a maior plataforma logística do Norte da Europa. Onde autómatos são fiscalizados por estivadores.
 Em Hamburgo vivem 1,8 milhões de pessoas, cinco milhões na área metropolitana tendo o porto, responsável por mais de 130 mil empregos, é o maior do país e o segundo maior da Europa, atrás apenas do de Roterdã.
Os 4,2 mil portuários da HHLA possuim ações da empresa. O Forbildung
szentrum Hafen Hamburg e.V. FZH constitui-se do centro de treinamento de melhor eficácia na Europa, localizado no Porto de Hamburgo, na Alemanha, é referência em centro de treinamentos criada em 1975, com o objetivo de oferecer um treinamento e qualificação para os estivadores.
Ele é composto de representantes do governo do município de Hamburgo, dos sindicatos dos trabalhadores e da associação dos operadores portuários do Porto de Hamburgo.

A sua localização é em Köhlbrand Bridge  melhor na rua Köhlbranddeich 30 20457 Hamburg Alemanha, onde está o centro de treinamento que consiste de:

· Um prédio com salas de aulas para 140 alunos,
· Uma área aberta para treinamento prático, sala com 10 estações para trabalho com Tecnologia de Informática – TI,
· Um corte de navio com guindaste de bordo e Guindaste ,Gruas de Terra e outros
equipamentos para o  trabalho portuário, Empilhadeiras, equipamentos de estivagem, armazém para práticas, contêineres e contêiner para emergência.
Hamburgo é um ótimo exemplo de como o poder público, sindicatos e terminais podem trabalhar juntos em prol de desenvolvimento e resultados.
 O porto antigo, acaba de ser transformado em Património da Humanidade pela UNESCO. Ficando de fora o Museu Marítimo Internacional com a maior coleção particular de artefatos marítimos está exposta como de Vasco da Gama , Fernão Magalhães, mais o modelo do porto de Bremen e o de Hamburgo , um conteineiro em Lego, com bonecos que vão aparecendo e desaparecendo, o fantasma, o Darth Vader , livros com fotografias da história do porto, da história de Hamburgo. Os cruzeiros são uma parte dessa história. Foi Albert Ballin (1857-1918), o inventor do conceito. Primeiro, pegou no Augusta Victoria e decidiu enchê-lo de amigos e deichalos  53 dias no Mediterrâneo; nove anos depois, o Princess Victoria, “o primeiro navio construído como cruzeiro”.

Em 2013, Hamburgo foi o primeiro porto alemão a alcançar a marca dos 500 mil passageiros numa só época, com 178 cruzeiros.
Hamburgo é um gigantesco porto. É o rio Elba, a 100 quilómetros do mar do Norte, e todos os terminais e gruas e turbinas e navios e conteneres que se vêem de todo o lado.
O que a Alemanha tem, como a Holanda, é que os barcos foram sempre o modo de transporte local, e isso é um património que nunca se perde e sobre o qual é sempre possível construir.
O símbolo de Cuxhaven é uma torre com uma bóia no topo. Fica no lugar em que acaba o mar do Norte e começa o rio Elba, o caminho que os navios cargueiros percorrem até Hamburgo.
Quantos estivadores existem em Hamburgo. Mesmo com guindastes robotizados e há tudo o que o porto gerou.Os necessarios para fazer o porto ser competitivo .Pois tempo e dinheiro.

O que de fato falta e olhar o homem não como como um mero numero numa estatistica de custo ,mas sim num cidadão que faz parte da sociedade no entorno do Porto .Parte ativa da economia um dos elos da corrente de um possivel cresimento social do pais .
 Fontes

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