Começando pela minha humilde experiência, ressalto que de
todas as demandas que recebo de estivadores e colegas de outros portos me
empenhado em informar a todos.
Ser chamado de estivador da internet ou
pesquisador do Google não muda nada minha compreensão do mundo onde estou inserido.
Se dependesse dos Senhores dos
Anéis Portuários , estaria confinado num porão ou segurando varão debaixo de
chuva .
O Eterno jacinto.
Deixemos os arautos de lado e voltamos , pois momentos após uma publicação ou replicar uma informação
volto a minha maior paixão a estiva a minha mulher amante .
A análise para ser fidedigna precisa conter experiência,
vivência, senso comum e ação social para compreender e interpretar , uma construção
científica do objeto em questão a qualificação portuária no âmbito do
conhecimento nacional e internacional, na elaboração de instrumentos que tornem
concretos os conceitos, na execução de um trabalho usando técnicas e
abordagens, tornando-se em uma construção solida de relações, de observações e de uma narrativa
contextualizada, concisa e clara.
Sua matéria prima é composta por um conjunto de
substantivos cujos sentidos se complementam: experiência, vivência, senso comum
e ação.
O trabalhador apreende no lugar que ocupa e nas ações que realiza. A
experiência alimenta a reflexão e se expressa na linguagem. Mas, a linguagem
não traz a experiência pura, pois vem organizada pelo sujeito por meio da
reflexão e da interpretação num movimento e pela cultura.Já a vivência é produto da reflexão pessoal sobre a
experiência a vivência de cada um sobre o mesmo episódio é única e depende de
sua personalidade, de sua biografia e de sua participação na história.
Compreender é exercer a capacidade de colocar-se no lugar
do outro.
As características por serem conflituosas e contraditórias pelos
efeitos do poder, das relações sociais de produção e dos interesses.
Abrir mão de suas certezas a favor dos influxos da
realidade a chamada interpretação precipitada.
Mas se nos sujeitarmos à crítica com demasiada facilidade,
nunca descobriremos onde está a verdadeira força de nossas teorias.
A maior necessidade
de impulsionar o ensino profissional Portuário de modo que o perfil do
trabalhador seja voltado para o
tripé experiência,capacidade e
necessidade do porto local ,gerando conhecimentos a partir da problematização e
demandas .
A ressignificação
do desenvolvimento pessoal e interpessoal contínuo, concebendo o aprendizado no
trabalho vai além da dimensão técnica .
As disputas pessoais entre trabalhadores ,usuários e gestores numa batalha cerceada em buscas individuais que movem escolhas e
treinamentos ou mesmo os cursos tradicionais que não consideram a
aprendizagem-trabalho, nem o contexto do local, não surtem efeito no cotidiano
dos trabalhadores.
Ainda pela continua insistência de deixar de fora os
trabalhadores portuarios no escasso debate em torno da atenção integral,formação e requalificação, pressionados pela
demanda dos serviços, limitações pedagógicas e de recursos.
Que todo ano e dito e repetido.
A pouca
articulação das diversas gerências responsáveis pelo mesmo programa, em sua
compartimentalização por categorias profissionais foi atribuída ao fato de os trabalhadores portuarios, nunca ou quase nunca atualizados, participarem do seu
planejamento.
Então os conflitos trazem consigo a possibilidade de inclusão e
produção da mudança, movendo os trabalhadores do lugar da conservação para o
lugar da transformação.
Tendo este
entendimento e necessário uma nova reformulação nos órgãos gestores e
operadores Portuários.
Os trabalhadores já enxergam este posicionamento , que já
e percebível nas solicitações de grades de treinamento do Prepom Portuario ,diretamente na marinha do Brasil, na sede da DPC no rio de Janeiro.
Fazer ciência é trabalhar simultaneamente com teoria,
método , técnicas e pratica , aprender aprendendo numa perspectiva em que esse quadrilátero
se condicione mutuamente nos Portos brasileiros .
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