3 de nov. de 2015

O Estivador do Google

Começando pela minha humilde experiência, ressalto que de todas as demandas que recebo de estivadores e colegas de outros portos me empenhado em informar a todos. 
Ser chamado de estivador da internet ou pesquisador do Google não muda nada minha compreensão do mundo onde  estou inserido.
Se dependesse dos Senhores dos Anéis Portuários , estaria confinado num porão ou segurando varão debaixo de chuva .
O Eterno jacinto
Deixemos os arautos de lado e voltamos , pois momentos após  uma publicação ou replicar uma informação volto a minha maior paixão a estiva a minha mulher amante .


A análise para ser fidedigna precisa conter experiência, vivência, senso comum e ação social para  compreender e interpretar , uma construção científica do objeto em questão a qualificação portuária no âmbito do conhecimento nacional e internacional, na elaboração de instrumentos que tornem concretos os conceitos, na execução de um trabalho usando técnicas e abordagens, tornando-se em uma construção solida  de relações, de observações e de uma narrativa contextualizada, concisa e clara.
Sua matéria prima é composta por um conjunto de substantivos cujos sentidos se complementam: experiência, vivência, senso comum e ação. 
O trabalhador apreende no lugar que ocupa e nas ações que realiza. A experiência alimenta a reflexão e se expressa na linguagem. Mas, a linguagem não traz a experiência pura, pois vem organizada pelo sujeito por meio da reflexão e da interpretação num movimento e pela cultura.Já a vivência é produto da reflexão pessoal sobre a experiência a vivência de cada um sobre o mesmo episódio é única e depende de sua personalidade, de sua biografia e de sua participação na história.
Compreender é exercer a capacidade de colocar-se no lugar do outro. 
As características por serem conflituosas e contraditórias pelos efeitos do poder, das relações sociais de produção e dos interesses.
Abrir mão de suas certezas a favor dos influxos da realidade a chamada interpretação precipitada.
Mas se nos sujeitarmos à crítica com demasiada facilidade, nunca descobriremos onde está a verdadeira força de nossas teorias.
 A maior necessidade de impulsionar o ensino profissional Portuário de modo que o perfil do trabalhador seja voltado para o  tripé  experiência,capacidade e necessidade  do porto local ,gerando  conhecimentos a partir da problematização e demandas .
 A ressignificação do desenvolvimento pessoal e interpessoal contínuo, concebendo o aprendizado no trabalho vai além da dimensão técnica .
As disputas pessoais entre trabalhadores ,usuários e gestores numa batalha cerceada em  buscas individuais que movem escolhas e treinamentos ou mesmo os cursos tradicionais que não consideram a aprendizagem-trabalho, nem o contexto do local, não surtem efeito no cotidiano dos trabalhadores.
Ainda pela continua insistência de deixar de fora os trabalhadores portuarios no escasso debate em torno da atenção integral,formação e requalificação, pressionados pela demanda dos serviços, limitações pedagógicas e de recursos.
Que todo ano e dito e repetido.
 A pouca articulação das diversas gerências responsáveis pelo mesmo programa, em sua compartimentalização por categorias profissionais foi atribuída ao fato de os trabalhadores portuarios, nunca ou quase nunca atualizados, participarem do seu planejamento.
Então os conflitos trazem consigo a possibilidade de inclusão e produção da mudança, movendo os trabalhadores do lugar da conservação para o lugar da transformação.
Tendo este  entendimento e necessário uma nova reformulação nos órgãos gestores e operadores Portuários.
Os trabalhadores já enxergam este posicionamento , que já e percebível nas solicitações de grades de treinamento  do Prepom Portuario ,diretamente na marinha do Brasil, na sede da DPC no rio de Janeiro.
Fazer ciência é trabalhar simultaneamente com teoria, método , técnicas e pratica , aprender aprendendo numa perspectiva em que esse quadrilátero se condicione mutuamente nos Portos brasileiros .


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