DO GUINDASTE AO PORTAINER: perspectivas da trajetória dos
portos
A trajetória de
expansão dos portos são decorrência das mudanças ocorridas no modo de produção .
No entanto, analisar uma instalação portuária na atualidade permite entender
toda a evolução do sistema e seus estágios.
Os portos têm buscado cada vez mais recursos técnicos
para se manterem ágeis. Nessa corrida há um par que aparenta ser dialético, mas
não é – especialização e diversificação. Essa é uma combinação que vai se
refletir na constituição do espaço geográfico desses terminais. Assim, os
portos procuram diversificar ao Maximo sua atuação em relação aos produtos que
podem receber, sem perder de vista que também deseja movimentar bens de maior
valor agregado, o que demanda instalações específicas. Portanto, teríamos uma
diversificada especialização ou uma especialização diversificada. O fato é que
isso os torna consumidores vorazes de espaços, não só no seu entorno imediato,
mas também na média hinterlândia, uma vez que para seu funcionamento são constituídas
atividades de apoio a operação portuária, que muitas vezes necessitam estar
nas proximidades. Nos casos em que esse
processo de mecanização requer áreas maiores, gerando deslocamento para espaços
não urbanos, em outros casos há uma otimização no uso do porto, através de
tecnologias que permitem uma intensificação das operações sem que
necessariamente tenha que haver expansão física. Os recursos tem sido os mais
diversos, desde ampliação do funcionamento. O outro recurso que se relaciona
com o primeiro para tornar o porto eficiente, são equipamentos que permitem
maior velocidade de operações. Assim, a matematização torna-se um recurso da
operação portuária, pois é possivel observar que a variável do tempo é determinante. Para quem é leigo no
assunto, os portos são altamente
modernizados mas para um Estivador e uma mera mecanização. A “retroárea”,
“portainers”, containers, “refers”, “shiploaders” já eram naturais a visão e
tato dos mesmo , menos dos gestores que buscam se apegar a formulas teóricas
que dão menor pontuação a pratica . Essa é apenas uma pequena amostra para
compreender o ambiente no porto.
O primeiro porteiner 7 de janeiro de 1959, os guindastes A-Frame
construídos nos terminais Encinal em Alameda, Califórnia, foram projetados para
mover grandes quantidades de produtos com menor manipulação e danos. Sob a
liderança de C. Dean Ramsden, PE, a Costa Companhia de Engenharia do Pacífico
(PACECO Inc.) reuniu-se as especificações de desempenho desenvolvidos pelo
Matson Navigation Company, a
Sea Land introduziu seus primeiros STS-moldado A em 1966 no porto
de Seattle , o primeiro Porteiner em Felixistowe e de julho de 1967 em terras
lusitanas e em Tacoma e de 1970 o
primeiro no porto de Santos e de 1980. O primeiro porteiner foi adquirido em 1987 pelo Porto de Nanjing e reformado
em 1988 em conjunto com a Sociedade
Chinesa de Engenharia Mecânica.
O primeiro portacontêiners post-panamax foi
construído em 1988, em 2000, os dois primeiros portainers STS Superpost-Panamax
chegam ao Sul do Brasil .
Os terminais são apenas a ponta de um sistema que,
para movimentar mercadorias, interconecta diversos modais de transporte. A
maximização de lucros passa a ser objeto fundamental. Isso no caso do modal marítimo
vai levar a um agigantamento das embarcações e gerar aos portos custos de adaptação para atender navios com 60 metros de largura e 73 de altura, e
transporta 18 mil TEUs containers. Além dos graneleiros, rollon rollof,
petroleiros , gaseiros, frigoríficos e multicargeiros, entre outros.
Enfim, os
portos, devem estar aptos a receber todo esse conjunto de embarcações
especializadas, fazendo a sua parte de acelerar fluxos de movimentação,
tornando-o cada vez mais competitivo e atrativo. Ao exemplo de Antuérpia ,
Hamburgo entre outros que possuem armadores como arrendatários de terminaI de
CONTAINER . A Mediterranean Shipping Company (MSC) utiliza, na Europa, o porto
de Felixtowe como hub das exportações e
o porto de Antuérpia como hub das importações, estratégia que elimina custos
adicionais de escala em outros portos do continente, permitindo esquemas de
logística abrangentes para captação e distribuição de cargas.
O tempo deixa marcas que a historia nos conta .
Ainda
procuro a modernização que escuto mas a onde vou nos quatro continentes ainda e a mais moderna e maguinifica maquina criada por Deus que
executa as operações .
”A MÃO DO HOMEN ESTIVADOR“
Fonte PORTOS NO
CONTEXTO DO MEIO TÉCNICO
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