2 de out. de 2015

Da Grua ao Porteiner

DO GUINDASTE AO PORTAINER: perspectivas da trajetória dos portos
 A trajetória de expansão dos portos são decorrência das mudanças ocorridas no modo de produção . No entanto, analisar uma instalação portuária na atualidade permite entender toda a evolução do sistema e seus estágios.
Os portos têm buscado cada vez mais recursos técnicos para se manterem ágeis. Nessa corrida há um par que aparenta ser dialético, mas não é – especialização e diversificação. Essa é uma combinação que vai se refletir na constituição do espaço geográfico desses terminais. Assim, os portos procuram diversificar ao Maximo sua atuação em relação aos produtos que podem receber, sem perder de vista que também deseja movimentar bens de maior valor agregado, o que demanda instalações específicas. Portanto, teríamos uma diversificada especialização ou uma especialização diversificada. O fato é que isso os torna consumidores vorazes de espaços, não só no seu entorno imediato, mas também na média hinterlândia, uma vez que para seu funcionamento são constituídas atividades de apoio a operação portuária, que muitas vezes necessitam estar nas  proximidades. Nos casos em que esse processo de mecanização requer áreas maiores, gerando deslocamento para espaços não urbanos, em outros casos há uma otimização no uso do porto, através de tecnologias que permitem uma intensificação das operações sem que necessariamente tenha que haver expansão física. Os recursos tem sido os mais diversos, desde ampliação do funcionamento. O outro recurso que se relaciona com o primeiro para tornar o porto eficiente, são equipamentos que permitem maior velocidade de operações. Assim, a matematização torna-se um recurso da operação portuária, pois é possivel observar que a variável do  tempo é determinante. Para quem é leigo no assunto,  os portos são altamente modernizados mas para um Estivador  e uma mera mecanização. A “retroárea”, “portainers”, containers, “refers”, “shiploaders” já eram naturais a visão e tato dos mesmo , menos dos gestores que buscam se apegar a formulas teóricas que dão menor pontuação a pratica . Essa é apenas uma pequena amostra para compreender o ambiente no porto
O primeiro porteiner  7 de janeiro de 1959, os guindastes A-Frame construídos nos terminais Encinal em Alameda, Califórnia, foram projetados para mover grandes quantidades de produtos com menor manipulação e danos. Sob a liderança de C. Dean Ramsden, PE, a Costa Companhia de Engenharia do Pacífico (PACECO Inc.) reuniu-se as especificações de desempenho desenvolvidos pelo Matson Navigation Company,  a Sea Land introduziu seus primeiros STS-moldado A em 1966 no porto de Seattle , o primeiro Porteiner em Felixistowe e de julho de 1967 em terras lusitanas e em  Tacoma e de 1970 o primeiro no porto de Santos e de 1980. O primeiro porteiner  foi adquirido em 1987 pelo Porto de Nanjing e reformado  em 1988 em conjunto com a Sociedade Chinesa de Engenharia Mecânica.
O primeiro portacontêiners post-panamax foi construído em 1988, em 2000, os dois primeiros portainers STS Superpost-Panamax chegam ao Sul do Brasil
Os terminais são apenas a ponta de um sistema que, para movimentar mercadorias, interconecta diversos modais de transporte. A maximização de lucros passa a ser objeto fundamental. Isso no caso do modal marítimo vai levar a um agigantamento das embarcações e gerar aos  portos  custos de adaptação para atender navios com  60 metros de largura e 73 de altura, e transporta 18 mil TEUs containers. Além dos graneleiros, rollon rollof, petroleiros , gaseiros, frigoríficos e multicargeiros, entre outros.
 Enfim, os portos, devem estar aptos a receber todo esse conjunto de embarcações especializadas, fazendo a sua parte de acelerar fluxos de movimentação, tornando-o cada vez mais competitivo e atrativo. Ao exemplo de Antuérpia , Hamburgo entre outros que possuem armadores como arrendatários de terminaI de CONTAINER . A Mediterranean Shipping Company (MSC) utiliza, na Europa, o porto de Felixtowe  como hub das exportações e o porto de Antuérpia como hub das importações, estratégia que elimina custos adicionais de escala em outros portos do continente, permitindo esquemas de logística abrangentes para captação e distribuição de cargas.


O tempo deixa marcas que a historia nos conta .
Ainda procuro a modernização que escuto mas a onde vou nos  quatro continentes ainda e a mais moderna  e maguinifica maquina criada por Deus que executa as operações .
”A MÃO DO HOMEN ESTIVADOR

 Fonte PORTOS NO CONTEXTO DO MEIO TÉCNICO

Nenhum comentário:

Postar um comentário