14 de out. de 2015

A educação para o TPA e a prática colaborativa nos Portos .


A  Ação em Educação Interprofissional e Prática Colaborativa reconhece que muitos sistemas estão fragmentados e com dificuldades para gerenciar as necessidades. 
A força de trabalho atual e futura é desafiada a prestar serviços com qualidade e eficiência  frente a problemas cada vez mais complexos. Evidências mostram que, conforme esses profissionais percorrem o sistema, oportunidades para eles adquirirem experiência interpofissional os ajudam a aprender as habilidades necessárias para se tornarem parte da força de trabalho preparada para superar obstaculos. Uma força de trabalho  preparada para a prática que tenham recebido treinamento eficaz sobre educação interprofissional.
A educação interprofissional ocorre quando trabalhadores de duas ou mais funções aprendem sobre os outros, com os outros e entre si para possibilitar a efetiva colaboração e melhorar os resultados. Ao entender como trabalhar de forma interprofissional, dão um passo fundamental na transição de sistemas para uma posição mais fortalecida.
As equipes compreendem como otimizar as habilidades de seus membros, compartilhar o gerenciamento de casos e prestar serviços de melhor qualidade. Os portos fortalecidos levam à melhores resultados. Os avanços com padronização integrada e políticas de educação.
Os portos devem trabalhar em conjunto para coordenar as estratégias para a força de trabalho portuario.
 Se o planejamento da força de trabalho e a elaboração de políticas estão integrados, a educação interprofissional e a prática colaborativa podem ser plenamente sustentadas. 
Diversos mecanismos determinam como a educação interprofissional é desenvolvida e oferecida. Alguns desses mecanismos: capacitação dos profissionais , apoio institucional, compromisso gerencial, resultados de aprendizado , logística e cronograma, conteúdo programático,  objetivos compartilhados, princípios de aprendizado, aprendizado contextual, avaliação.
Ao considerar esses mecanismos os formuladores de políticas podem determinar quais ações associadas levariam à educação interprofissional mais forte em seus portos
Da mesma forma, como modelos de governança, protocolos estruturados, recursos operacionais compartilhados, políticas de pessoal, práticas gerenciais de apoio, estratégias de comunicação, políticas para resolução de conflitos, processos para tomada de decisões compartilhada e ambiente construtivo.
 Assim que a força de trabalho for preparada para a prática colaborativa estiver implementada, esses mecanismos os auxiliarão a determinar as ações que poderão ser tomadas como  Planejamento e mecanismos de segurança. Cada porto é diferente e deverão ser implementadas novas políticas e estratégias que sejam adequadas e abordem os desafios e necessidades locais. 
O objetivo apresentar aos formuladores de políticas ideias sobre como contextualizar o sistema existente, se comprometer em implementar os princípios da educação interprofissional e da prática colaborativa, e de promover os benefícios da colaboração interprofissional com seus parceiros regionais, educadores e profissionais Portuários.
 A educação interprofissional e a prática colaborativa podem desempenhar um papel importante na redução de custos.

Aprendendo juntos a trabalhar juntos por um porto mais eficiente. A necessidade de fortalecer a capacitação e a requalificação  com base nos princípios operacionais  tornou um dos desafios mais urgentes para os os Portos.

 Os recursos humanos estão em crise.
 Ou por não cumprimento da Convenção 137,Resolução 145 ou mesmo das lei Portuária extinta Lei de Modernização dos Portos  nº 8630, de 1993 ou da atual 12.815, de junho de 2013 .
E isso e considerado por unanimidade como uma barreira crítica para a conquista dos Objetivos como o crescimento profissional do trabalhador portuário .
 Os empresários, em todo o mundo, estão buscando soluções inovadoras e transformadoras para assegurarem seus rendimentos. Uma das soluções mais promissoras reside na colaboração interprofissional. 
A educação é essencial para o desenvolvimento da força de trabalho portuaria, na qual dependem as cidades portuárias
Uma abordagem mais inovadora dos recursos humanos e necessária  para caminhar em direção a melhoria de resultados sociais. 
A decisão do TST  “Sendo ela, a contratação exclusiva no âmbito do órgão gestor satisfaz a diretriz traçada pelo diploma legal, que prega a modernização e eficiência dos portos bem como a valorização e a qualificação da mão e obra portuária. 
Isso indica que a imposição de contratação exclusiva de trabalhadores registrados encontra sintonia plena com a lei nº 12.815/2013.
Em relação ao perfil do trabalhador portuário.
"O argumento de uma possível ausência de trabalhador registrado com o perfil pretendido pela empresa não merece prosperar, pois uma das destinações do Ogmogerido pelos operadores portuários, é justamente administrar o fornecimento de mão de obra, bem como treinar e habilitar profissionalmente o trabalhador portuário".
 Isso refletirá na mudança de foco de métodos para a prestação de serviços que fortalecerão a força de trabalho Portuária
Mas e reconhecido que uma força de trabalho colaborativa, forte e flexível é uma das melhores formas de enfrentar desafios, altamente complexos aos quais os Portos apresentam. 
Os Trabalhadores Portuários devem possuir conhecimento e habilidades para mobilizar quaisquer recursos e conhecimento disponíveis suprir  possíveis deficiências.

*A logística  Colaborativa consiste na colaboração entre os parceiros da cadeia logística, sejam eles  fornecedores, clientes e trabalhadores. 
Todos trabalhando e colaborando no projeto ou serviço em questão. Esta parceria caracteriza-se pelo alto grau de compromisso entre todos os envolvidos, estando sempre focada na eficácia dos serviços prestados, eliminando desperdícios e otimizando equipamentos, mão-de-obra e recursos. Esta parceria é também caracterizada pela ajuda mútua, sendo obtidas melhorias significativas que são comuns a todos os elos da cadeia colaborativa. É então uma operação em que todos ganham, principalmente o cliente, que recebe um serviço de alto nível

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