A grande polêmica esta, em tese,numa loucura anti
profissional .
E como se o empresário que possui terrenos ao lado do porto
organizado usa de sua influencia e junto a mídia , propaga em Brasília que se o terreno em questão ir
para o porto desorganizado haverá investimento e criação de empregos.
Mas nesse
terminal terá engenheiro sem CREA , advogado sem OAB , o duvida cruel .
Voltando
uma área que esteja fora da poligonal não é obrigada a contratar a mão de obra com
cadastro e registro no Ogmo.
Para falar sobre as vantagens e desvantagens da mudança
na Poligonal do Porto de São Francisco do Sul, é preciso entender de porto e de
sua política de mercado .
O Governo de Santa Catarina tomou uma medida para
evitar que a nova poligonal contemplasse o terminal retro portuário da Cidasc,
administrado pelo Estado.
O impactante de passar para iniciativa privada o terminal retro portuário da Cidasc.O terminal fatura aproximadamente R$ 25 milhões, responde por 12% da exportação de grãos do País, cerca de 7 milhões de tons.
O terminal entrar na área de arrendamento por parte do governo federal.
O terminal entrar na área de arrendamento por parte do governo federal.
O Governo do Estado já pediu à Secretaria Especial de Portos da Presidência da República para deixar o terminal da Cidasc de fora da poligonal para assegurar que continue público.
A prefeitura se manifestou contrária a deixar a Cidasc do lado de fora.
Atualmente, existem 637 trabalhadores ligados ao OGMO.
Todos prestam serviço para o porto público em sistema de rodízio, a Cidasc também contrata entre 30 e 50 trabalhadores para movimentação de mercadorias.
A proposta atual na mudança da poligonal aumenta a área
de atuação do Porto de São Francisco do Sul, contemplando o seu canal de acesso
e as áreas de fundeio. Com a mudança que está sendo proposta, a retro área do
berço 101 vai para dentro do porto organizado.
Mas tem o TGSC, com um pe dentro outro fora da poligonal.
Mas os trabalhadores estão de olho nas oportunidades de trabalho que vão surgir com o terminal de granéis (TGSC). O empreendimento, que receberá investimentos de R$ 600 milhões, deve ficar do lado de fora do traçado.
O que ganha o Porto e a cidade de São
Francisco do Sul.
Para garantir o emprego e o crescimento socioeconômico da
cidade.
Renato Gama Lobo, operador portuário no porto de São Francisco do Sul,
assim como os trabalhadores portuários avulsos, também tenho família e filhos
para criar.
Como empresário do setor, repudio a forma como se enterrou a lei
8.630 e instalou o novo marco regulatório dos portos criando em substituição ao
anterior, à lei 12.815/2013.
Vale lembrar que a assimetria criada com a TUP de
Itapoá, a comunidade perdeu todo o volume expressivo de contêineres no porto público.
Nós como empresários saímos perdedores neste processo, inclusive todo o comércio local. Não sou contra a
eficiência e produtividade, ganho de escala, mas contra a forma injusta como
foi tratado este tema dentro deste governo. Com o TGSC não sabemos o que vamos
perder, enquanto que com Itapoá já conhecemos nossas perdas.
Muito eu avisei aos trabalhadores avulsos dos prejuízos
que este terminal causaria à economia de
nosso município.
Lá, até uma estrada especial eles construiram para viabilizar
o porto, enquanto aqui na nossa BR-280 nada fizeram até agora.
Nós somos os
verdadeiros defensores do porto público, pois é de lá que sempre sai nosso
sustento, e o sustento de todas as famílias .
Se o porto vai bem, a cidade vai bem, se o porto vai
mal, a cidade vai mal. São Francisco do Sul é um porto que tem uma cidade, por
sua importância e relevância econômica na vida de todos nós francisquenses.
O
porto é público e deve continuar sendo público.
Estão fazendo um palanque
político da poligonal, pois se esquecem de debater os verdadeiros interesses do
povo francisquense e catarinense. Pergunto, quem investiu na Cidasc? Que
dinheiro foi lá empregado? Qual foi o seu nome na origem? Faço lembrar, Cocar
(Companhia Catarinense de Armazenamento), portanto é patrimônio de quem?; Isto
é, a Cidasc é soberania do povo catarinense,
não é justo que caia na mão
de desconhecidos. Como
francisquense, legítimo empreendedor e trabalhador desta terra, defendo o porto
catarinense.
Em sessão da Câmara de Vereadores de São Francisco
do Sul, vereadores e sindicalistas discutiram sobre a alteração do
traçado Poligonal da área do Porto da cidade. Vereadores e trabalhadores
Portuários, se posicionaram contra a nova poligonal.
No mesmo dia houve
uma manifestação contra essa nova demarcação do porto. Que seguiu do porto até
a Câmara de Vereadores para chamar atenção da população, empresários locais e
políticos.
O presidente do
Sindicato dos Estivadores Vander Luiz da Silva, fez uso da palavra na Tribuna
se manifestando contra a nova poligonal e pedindo apoio a todos trabalhadores
portuários e da população, segundo Vander, caso isso venha acontecer, mais de
600 famílias de trabalhadores portuários serão afetadas economicamente.
“Com esse novo modelo de poligonal as empresas não terão
obrigação de contratar mão de obra avulsa e isso irá dificultar a vida desses
trabalhadores e suas famílias”, Vander Luiz das Silva.
O presidente da casa legislativa acredita que o projeto
desnorteia os princípios dos planejamentos estratégicos de políticas estatais
sem uma perspectiva democrática. Joel se colocou a favor dos trabalhadores
portuários.
A celeuma têm mobilizado a classe política e gerado
polêmica entre os trabalhadores do setor.
Várias lideranças participaram de uma audiência em Brasília,com o ministro dos
Portos, Helder Barbalho, e o secretário nacional de Políticas Portuárias, Fábio
Lavor.
O assunto está longe do fim. A expectativa de representantes sindicais presentes é de que a definição só ocorra no ano que vem. Pela lei, as poligonais em todo o Brasil devem ser revistas pelo presidente da República. Ainda não sabemos como funcionará a poligonal, portanto não podemos nos posicionar a favor ou contra as mudanças. Vamos aguardar reunião com a Cidasc.
Sindicato dos trabalhadores na movimentação de mercadorias em SFS, Reinaldo Bertoldi
As mudanças não terão impacto econômico, apenas oficializam a delimitação. Os trabalhadores até podem ter uma vantagem pois o porto passa a assumir a operação do corredor de exportação. Hoje isto cabe à Cidasc e ela não utiliza mão de obra avulsa para isso. Mas com o porto, será requisitada.
Presidente do Porto de São Francisco do Sul, Paulo Corsi
Os sindicatos não foram ouvidos de forma ampla sobre um tema que afeta a comunidade, deveria ter havido uma audiência. Nós queremos que fique tudo como está, sem mudanças na poligonal.
Secretário do sindicato dos estivadores de SFS, Sidnei Eunézio de Mira
Não podemos precisar em valores, mas partindo da premissa de que mais de 600 trabalhadores serão afetados e, consequentemente, as suas famílias, podemos dizer que essa perda econômica causada pela diminuição de postos de trabalho irá refletir na capacidade econômica dessas famílias. A Prefeitura se posiciona contra a alteração da poligonal que está sendo proposta, particularmente, as alterações que dizem respeito à área da Cidasc.
Secretário municipal de desenvolvimento econômico sustentável de SFS, Paulo Henrique Pessoa Olivet
A questão que fica e quem ganha com isso a cidade o
empresário ou das autoridades Portuárias .
Fontes
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