ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA
COMISSÃO PERMANENTE NACIONAL
PORTUÁRIA
Data: 27 e 28 de julho de 2005
Local: Belém / PA Dia 27 –
quarta-feira
Parte da manhã:
visita ao Porto Organizado de Belém e ao
OGMO/Belém.
À tarde: Audiência Pública no auditório da DRT/PA
Ausência
justificada: Maria Mucillo, por determinação da Diretora Técnica da
FUNDACENTRO, foi autorizado apenas um servidor a comparecer na reunião.
As
14h45min do dia 27/07/2005 foi iniciada a audiência pública sobre a implantação
da NR-29 nos portos do Pará.
Estavam presentes 54 pessoas na abertura da
reunião, conforme lista de presença anexa.
A reunião foi aberta pelo Sr.
Delegado Regional do Trabalho no Pará – Jorge Lopes de Farias – que deu as boas
vindas a todos.
Após a abertura o coordenador da CPNP – José Emílio Magro-
apresentou os objetivos da audiência, abrindo a palavra aos representantes dos
empregadores e trabalhadores para seus comentários iniciais aos presentes.
Aberta a palavra houve 36 manifestações dos presentes que resumidamente
versaram sobre:
Inicialmente foi respondida a uma primeira indagação sobre a
publicação das modificações aprovadas na norma, o Coordenador explicou que um
dos objetivos desta reunião da CNPP seria concluir os trabalhos para enviar as
modificações para publicação.
Em seguida passou-se a discutir o item 29.5.1
da NR-29, basicamente questionando-se a obrigatoriedade de se ter uma
ambulância estacionada e com pessoal permanente no interior do porto;
O
assunto evoluiu e as críticas foram dirigidas ao posicionamento da fiscalização
que cobrou do OGMO e operadores, tanto no Porto de Belém quanto em Vila do Conde
a presença da ambulância no interior destas instalações portuárias;
As
cobranças da DRT/URITPA-PA foram tão intensas que os dois portos, cada um a seu
tempo, foram interditados pela fiscalização;
O assunto circulou e o
Coordenador se manifestou no sentido de apontar como um caminho para a solução
do problema, o planejamento e as simulações feitas por ocasião de implantação
ou reformulação do PCE;
Foram citadas as diferentes formas como o assunto foi
resolvido nos portos de Paranaguá, Santos, Rio, Porto Alegre;
O assunto
continuou desta feita com declaração de que em Santarém e ilhas, nem ambulância
disponível havia e que seria necessária uma embarcação ambulância;
O
representante dos Estivadores informou que o Sindicato Possui 02 ambulâncias;
Após alguns debates sobre o tema, passou-se a discutir sobre a responsabilidade
de se manter bóias, salva-vidas, no caís.
Houve questionamento sobre a
postura da fiscalização em considerar a responsabilidade das bóias ao operador
portuário e não para a administração do Porto.
O Coordenador interveio
colocando a dupla responsabilidade, cada uma a seu tempo, a administração
enquanto fornecedora de instalações no Porto Público e a Operadora enquanto
responsável por zelar pela segurança dos trabalhadores;
Foi complementado que
as bóias teriam que ser aquelas aprovadas pela DPC;
O sindicato dos vigias
levantou questão sobre a responsabilidade pela disponibilização de assento para
o Vigia de Portaló, previsto na NR-29, sendo respondido que caberia ao requisitante.
Por fim foi levantada questão sobre a obrigatoriedade de certificação anual
de empilhadeiras e pá carregadeiras, sendo informado que de acordo com a NR-11,
as máquinas deveriam ser vistoriadas periodicamente, cabendo uma certificação
anual por profissional habilitado.
Argumentou-se que o tema deveria ser
incluído na norma.
A reunião foi encerrada com comentário do coordenador para
que as sugestões fossem encaminhadas por escrito, através das bancadas de
representação na CPNP.
Nada mais foi encerrada a audiência.
Dia 28 -
quinta-feira
A CPNP reuniu-se às 8:30 h no Auditório da DRT/ES para dar início
à
10ª Reunião Ordinária da Comissão, conforme convocação e pauta enviada para
todas os membros no prazo previsto pelo Estatuto da CPNP (30 dias antes da
reunião).
Verificado se havia o quorum constatou-se que a bancada dos
trabalhadores somente estava representada por 1/3 dos seus membros e
consequentemente, seguindo o que encontra-se estatuído, não havia quorum para
aprovação e deliberação da pauta proposta. Algumas considerações foram feitas,
são elas;
Foram corrigidos os erros de digitação da Ata da 9ª reunião
ordinária da CPNP, sem que fosse feita leitura;
A representação patronal
solicitou que todos se empenhassem quanto à presença nas reuniões convocadas,
dado ao elevado custo dos deslocamentos, exaltando, entretanto a importância de
reuniões em locais distantes dos grandes centros, pois assim a NR 29 deixaria
de ser vista como uma ficção nestes locais (comentários dos senhores Tito e Joel
respectivamente);
O representante do setor laboral presente, Sr. Ernani da FNP, lembrou aos presentes que aquela seria a primeira vez que os
trabalhadores teriam comprometido o quorum da CPNP, mas garantiu que se
reuniria com a sua bancada para sanear o problema.
Os representantes da
bancada governamental, o senhores José Roberto Aragão e Daltro D'Arisbo,
lembraram a importância das reuniões da CPNP, a visita aos locais de trabalho
nos portos, o contato com a comunidade portuária e que todos deveriam
empenhar-se para delas participarem.
O coordenador da CPNP, recebeu
contribuições dos presentes, quanto a equívocos de digitação da NR-29
previamente distribuída via correio eletrônico, para a correção e
encaminhamento para a próxima reunião ordinária.
Nada mais havendo a ser
comentado, encerrou-se a reunião,
às 12:30h, ficando estabelecido que a próxima
convocação será para
a 11ª Reunião Ordinária em Santa Catarina no mês de
outubro/2005, com duas possibilidades, a depender do meio de transporte para o deslocamento
da CPNP, o que será verificado pela bancada patronal: 1ª Proposta: Porto de
Itajaí nos dias 25 e 26; 2ª Proposta: Portos de Itajaí e São Francisco do Sul
nos dias 25, 26 e 27.
FONTE MTE
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