12 de nov. de 2015

Propostas de mudança da NR29

ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA
 COMISSÃO PERMANENTE NACIONAL PORTUÁRIA
 Data: 10 e 11 de novembro de 2004 
Local: FUNDACENTRO / SP
 Participantes: 
José Emílio Magro DRT/ES, José Roberto Moniz de Aragão MTE/SIT/UEITPA, Daltro de Souza D’Arisbo DRT/RS, João José da Rocha Subd. Santos, Maria Muccillo FUNDACENTRO/RS, Armando Ribeiro Moreira MT, José Roberto Paulon Silva DPC, Roberto Santoyo SEGEMPO, Milton Ferreira Tito SINDARIO, José Carlos Patitucci Leitão CNC, Ronaldo Lopes FENOP, Antônio de Pádua Brandão Ribas FENAMAR / OGMO-Santos, José Homero Xavier Sampaio CNF, Luiz Fernando Barbosa Santos CONTTMAF, Luis Sérgio Soares Mamari CNC, Mário Teixeira FENCCOVIB, Antônio Freitas Ferreira FENCCOVIB, Guanito Prado Alves Filho FNP, Sérgio M. Giannetto CONTTMAF, Ernani Pereira Pinto FNP, Marcus Vinicius OGMO/PR
Deliberações: 
 Aprovação da ata da 7ª Reunião Ordinária da CPNP 
O Sr. José Emílio fez a leitura da ata da 7ª Reunião Ordinária sendo a mesma aprovada com algumas correções. 
A seguir a coordenação solicitou aos presentes permissão para uma inversão de pauta, referente ao item 3 o que foi aceito pelas bancadas.  Apresentação dos critérios para homologação dos coletes salva-vida e as especificações técnicas para a segurança dos usuários, solicitado à representação governamental – Diretoria de Portos e Costas 
O Sr. José Emílio leu o Ofício de encaminhamento da DPC e recebeu cópia documental e digital do estudo realizado pela área técnica da DPC.
 Em seguida o Sr. Paulon apresentou os critérios e as especificações técnicas solicitados na última reunião da CPNP os quais foram submetidos à apreciação da comissão para discussão.
As bancadas detectaram a necessidade de mudança de dois itens na NR após os esclarecimentos sobre a homologação dos coletes. 
Em seguida foram alterados os subitens, tendo as seguintes redações: 29.3.1.3 Todos os trabalhadores envolvidos nessas operações devem fazer uso de coletes salva-vidas, classe IV, aprovados pela Diretoria de Portos e Costas – DPC. 29.3.9.3 letra “d” d) uso de colete salva-vidas, classe IV, aprovados pela DPC; (alterado) 
Releitura dos itens alterados
 Os itens alterados no ano de 2003 e 2004 foram lidos pelo Sr. José Emílio e submetidos a discussão da comissão, sendo de consenso, os seguintes itens e subitens alterados: 29.3.6.10.8 
Os trabalhadores devem utilizar-se de hastes guias ou de cabos, com a finalidade de posicionar o contêiner quando o mesmo for descarregado sobre o veículo. 
29.3.7.4 – letras “b” e “c” a) movimentá-los somente após o trabalhador haver descido do mesmo; b) instruir o trabalhador quanto às posturas ergonômicas e seguras nas operações de estivagem, desestiva, fixação e movimentação de contêineres; c) obedecer a sinalização e rotulagem dos contêineres quanto aos riscos inerentes a sua movimentação; d) instruir o trabalhador sobre o significado das sinalizações e das rotulagens de risco de contêineres, bem como dos cuidados e medidas de prevenção a serem observados. 

29.6.3.1.1
 O armador ou seu preposto, responsável pela embarcação que conduzir cargas perigosas embaladas destinadas ao porto organizado e instalação portuária de uso privativo, dentro ou fora da área do porto organizado, ainda que em trânsito, deverá enviar à administração do porto, ao OGMO e ao operador portuário, pelo menos 24 h (vinte e quatro horas) antes da chegada da embarcação, a documentação, em português, contendo: 
29.6.3.2.1 Na movimentação de cargas perigosas embaladas para exportação, o exportador ou seu preposto é responsável por garantir que a documentação de que tratam as alíneas “a” e “b” do subitem
 29.6.3.1.1 esteja disponível para a administração do porto, OGMO e ao operador portuário, com antecedência mínima de 48 horas, da entrega da carga no porto para armazenagem ou para embarque direto em navio. 29.6.4.8 “b” Rotular as embalagens com o nome técnico dessas substâncias, marcados de forma indelével; 
29.6.5.8.1 “c” Os das subclasses 4.2 e 4.3 devem ser depositados em lugares ventilados, rigorosamente protegidos do contato com a água e a umidade. 29.2.2.5 A composição da CPATP obedecerá a critérios que garantam a representação das atividades portuárias com maior potencial de risco e ocorrência de acidentes, respeitado o dimensionamento mínimo do quadro II. Quadro II Dimensionamento Mínimo da CPATP. 
29.2.1.1. Todo porto organizado, instalação portuária de uso privativo e retroportuária deve dispor de um SESSTP, de acordo com o dimensionamento mínimo constante do Quadro I, mantido pelo OGMO, OGMO e empregadores ou empregadores conforme o caso, atendendo a todas as categorias de trabalhadores. 
Proposta de alteração retirada, pela bancada dos empregadores por falta de consenso, e solicitada apenas a renumeração como subitem, sendo 29.2.1.1.2 29.2.1.2 
Os profissionais integrantes do SESSTP deverão ser empregados do OGMO ou empregadores, podendo ser firmados convênios entre os terminais privativos, os operadores portuários e administrações portuárias, compondo com seus profissionais o SESSTP local, que deverá ficar sob a coordenação do OGMO
Proposta de alteração foi retirada pela bancada dos empregadores, por falta de consenso e solicitada apenas a renumeração como subitem, sendo 29.2.1.1.3 29.2.1.3 
Nas situações em que o OGMO não tenha sido constituído, cabe ao responsável pelas operações portuárias o cumprimento deste subitem, tendo, de forma análoga, as mesmas atribuições e responsabilidade do OGMO. (29.2.1.2) 29.2.1.4 O SESSTP deve ser dimensionado, conforme o caso, de acordo com os seguintes fatores: a) no caso do OGMO, pelo resultado da divisão do número de trabalhadores portuários avulsos escalados no ano civil anterior, pelo número de dias efetivamente trabalhados; b) nos demais casos, pelo número de trabalhadores portuários com vínculo empregatício por tempo indeterminado. 
Alteração de numeração para 29.2.1.2.2, 29.2.1.2.3, 29.2.1.3 29.2.1.4.2, 29.2.1.4.3 e 29.2.1.5
 Proposta modificada e aceita pelas bancadas 29.2.1.5
 a) realizar, com o acompanhamento de pessoa responsável, a identificação das condições de segurança nas operações portuárias - a bordo das embarcações, nas áreas de atracação, pátios e armazéns – ou antes do início das mesmas ou durante a sua realização, conforme o caso, priorizando as operações com maior vulnerabilidade para ocorrências de acidentes, detectando os agentes de riscos existentes, demandando a aplicação das medidas de segurança para sua imediata eliminação/neutralização para garantir a integridade do trabalhador. b) registrar os resultados da identificação em relatório a ser entregue a pessoa responsável. c) ... (letra b antiga) d) ... (letra c antiga) 
Proposta modificada e aceita pelas bancadas 29.2.2.15 
No impedimento eventual ou no afastamento temporário do presidente, assumirá suas funções o vice-presidente.
 No caso de afastamento definitivo, os empregadores ou trabalhadores, conforme o caso, indicarão substituto em até 2 (dois) dias úteis, obrigatoriamente entre os membros da CPATP. 29.2.2.8
 As bancadas dos trabalhadores e do Governo concordaram com a proposta. “Assumirão a condição de membros titulares os candidatos mais votados, observando-se os critérios constantes dos subitens 29.2.2.5 e 29.2.2.6.” Aguarda posicionamento do DSST/SIT/MTE 29.2.2.12 • Reapresentação dos dados estatísticos sobre Acidentes de Trabalho obtidos junto aos OGMO, a cargo da FENOP 
O Sr. Ronaldo fez a apresentação dos dados estatísticos salientando, porém que os dados ainda seriam parciais restando ainda serem finalizados e que no próximo ano, com as visitas descentralizadas a CPNP poderá ter contato direto com os dados sobre os portos visitados.
O Sr. Luiz Fernando enfatizou a importância do acompanhamento de doenças ocupacionais dado a sua dificuldade de diagnóstico e valoração estatística. 
O Sr. Ronaldo esclareceu que os dados serão uniformizados.
 O Sr. José Emílio expôs que o importante seria tornar claro o impacto da NR-29 na comunidade portuária e a realidade dos acidentes sendo necessário uma outra visão no ano de 2005
A Sra. Maria Mucillo complementou dizendo que seria necessário a verificação de como a NR está sendo implementada e se ocorreram melhoras das condições de trabalho, pois a norma completaria sete anos de sua publicação em dez/04.
O Sr. Sérgio Gianetto informou que a análise crítica das estatísticas deve ser feita, pois muitas vezes existem outros problemas por trás das informações, as drogas, principalmente o álcool. 
O Sr. Luiz Fernando citou a necessidade de um planejamento estratégico.
 A Sra. Maria Mucillo elaborou a seguinte proposta:
 Proposta de Encaminhamento para Planejamento da CPNP / 2005 
1ª Etapa
 A partir das estatísticas apresentadas pela FENOP nesta reunião, cada bancada analisará junto as bases os dados e usando-os como referência, juntamente com sua experiência local, identificará as situações consideradas críticas. 
2ª Etapa 
A seguir analisará as situações consideradas críticas, classificando-as de 1 a 5 (em ordem crescente de prioridade) usando critérios de gravidade e/ou freqüência. 
3ª Etapa 
As bancadas proporão um elenco de sugestões de Plano de Intervenção para ser aplicado com responsabilidade da bancada proponente e outro de responsabilidade e competência da CPN a serem apresentados na 9ª Reunião Ordinária. 
4ª Etapa
 Entrando na pauta da 9ª Reunião Ordinária/2005, cada bancada, através de um relator, apresentará a trajetória e os indicativos obtidos nas três etapas anteriores. 
5ª Etapa 
Os componentes da CPNP apreciarão a matéria e esboçarão um desenho de planejamento a ser implantado em 2005, se aprovado pelas respectivas bancadas. 
6ª Etapa
 Estabelecer-se-á um cronograma viável e exeqüível, e uma ou mais estratégias de acompanhamento dos Planos a serem implantados e seus respectivos responsáveis oficialmente assumidos.
 O Sr. Aragão informou que foi elaborado um planejamento da área de fiscalização englobando os setores portuário e aquaviário e fez a leitura do mesmo. Devido as mudanças no MTE não se sabe se o planejamento poderá ser cumprido.
 Outros Assuntos - Dimensionamento:
 O Sr. Aragão relatou que na última reunião do GTT/NR-4 foi acordado que os setores econômicos que possuírem Comissão Nacional ficaram responsáveis pela elaboração ou revisão de seus dimensionamentos. 
A comissão destacou que já possui seu dimensionamento, mas precisam de um prazo para reflexão. 
Concurso da FUNDACENTRO:
 A Sra. Maria Mucillo informou que no último concurso da FUNDACENTRO foi aprovado o Sr. Carlos, um médico com doutorado em Poeira de Granéis. 
Ele está lotado no Rio Grande do Sul e poderá ajudar a comissão nas discussões.
 Solicitação de envio de materiais para compor o
PLANFOR – Plano de Capacitação.
 Convênio do SESSTP: 
O Sr. José Carlos Patittuci questionou o MTE sobre o posicionamento do convênio.
 O Sr. José Emílio esclareceu que normalmente o convênio está sendo usado quando os trabalhadores do porto não conseguem fazer o serviço, pois neste caso o OGMO seria chamado a intervir. 
 Site do MTE: 
A comissão expôs que há diversos erros na NR, itens 29.2.2.22, 29.3.4.2.1, 29.3.8.3, 29.3.6.10.3, 29.3.6.10.1, 29.3.6.9.2.
 Os mesmos serão verificados e corrigidos. 
 Resposta do SINDARIO sobre modificação dos Anexos:
 O Sr.Tito informou que não possui nenhuma restrição sobre a proposta apresentada pela DPC, sobre atualização dos quadros sobre Cargas Perigosas. 
 Lepstopirose: O Sr. Luiz Fernando relatou a ocorrência de casos de lepstopirose nos portos, um problema difícil e que precisa da intervenção da Vigilância Sanitária. 
 Previsão para a Próxima Reunião Data: março de 2005
 Horário: 09h00 às 17h00 Local: Sepetiba/RJ 
A pauta será elaborada posteriormente. 
Nada mais havendo a tratar, a reunião foi considerada encerrada.

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