17 de jan. de 2016

A Suposta deficiência portuaria

Os fenômenos de produção possuem como características o movimento, a transformação, a processualidade. Mas como encontrar um método de investigação que expressa o processo que está em andamento?
 Partir da configuração de elementos, que atuam simultaneamente, não apenas resultam de um processo histórico que lhes molda estratos, mas portam em si mesmas, guardando a potência do movimento. A relação entre os elementos do dispositivo indica a existência de mudança de posições e modificação de funções. Para ele um dispositivo responde sempre a uma urgência, que se revela por sua função estratégica ou dominante. Um conjunto multilinear, composto de linhas de natureza diferentes. A visibilidade, enunciação, força e subjetivação. Em cada formação há maneiras de sentir, perceber e dizer,que em cada época. O método não consiste em iluminar objetos preexistentes, mas em compor regimes que fazem nascer os enunciados.
 A realidade é feita de modos de iluminação e de regimes discursivos. 
O saber é a combinação dos visíveis e dizíveis de um extrato
Trata-se, de extrair as variações e pegar delas as viabilidade das palavras. 
Qual a dimensão do poder-saber numa luta incessante por afirmação. 
Do si da priori: do dever de saber fazer, para poder vir a delinear e passar ao próximo. Que grau de intensidade e filosofia para poder tirar conseqüências, transformando na mudança de orientação, que se desloca ao aprender de novo. Portanto, acompanhar seus efeitos, não bastando apenas pô-lo a funcionar e necessário contribuir na problematização das funções do dispositivo no procedimento operacional  dos processos de produção .
 Oficina de práticas ,inventa concretamente dispositivos que possibilitam sua operação. Que permite acompanhar seu funcionamento, seus efeitos. 
Ao extrair  , revelam a potência de fazer falar, fazer ver e o saber fazer estabelecendo relações. Sendo um  espaço de pesquisa a ser explorado.
De lapidar um diamante bruto com motivação dando-lhe condições para a transformação as relações entre os gestores e trabalhadores  acionando movimentos e sustentando processos de produção. 
Enfim, procurando examinar  as funções há que se criar/usar/fazer , extraindo um modo de fazer com qualidade. A existenciais de duplo movimento inclinar, desviar dos projetos que se repetem em formas e riscos .
 Há distância entre a imagem projetada e a realidade si mesmo na beira do cais . Gera temores,suores e ate  medos. Criado e qualificado num espaço coletivo mas  ameaçado, pela individualidade .Vai aos poucos vendo seu espaço sendo ocupado por outros sem experiência por outro lado o crescimento profissional lhe e negado mesmo sendo  capaz de criar. 
Esse é um ponto forte: pois gosta de estar em equipe, agrega, executa-as e produtivo. Gosta muito do que faz e um profissional. 

Não há uma receita, nem modelo ou prescrição, de maneira  explícita e consciente sente na pele a transformação do seu porto
Numa realidade desenvolvida pelos operadores portuários de diferenças quanto à qualificação ,esta  conexão fundamental, abrindo um  território que logo ganhou importância, bem como a qualidade da atenção, ficou evidenciado que era necessário levar esta condição sua inserção aos trabalhadores portuários do Ogmo
As freqüentes  situações de desentendimento e atrito não só com os Ogmos mas com seus administradores os operadores portuários  ,gerando uma deficiência na gestão de mão de obra . Mais qual dispositivo para provocar a guinada capaz de reverter o efeito devastador ocasionado pela empatia. 
Quais  dispositivos podem surgir para elevar a autoestima. 
E com ela que prática identificara o acesso .
Esta na qualificação, no treinamento , na educação  que juntas criam  a possibilita, de autocriação. Para  enfrentar esta dificuldade em relação à capacitação e na superação das deficiências. 
Devemos superar o desconhecimento acerca do funcionamento da operação, pautada na crença de uma grande incapacidade e às vezes mesmo numa suposta deficiência intelectual generalizada em função da escolaridade. 
Por outro lado, a produção de realidade no efeito de confluência das funções de referência e de explicitação. A função de referência, neste sentido, se localiza no ponto onde a repetição, ao se fazer,expande no sintoma impedindo a criação. 
Acionar a educação ao longo do cais não apenas no treinamento montado pela teoria , mas também o que escapa dela, a função de produção-transformação da realidade. Contorno necessário para se experimentar a desterritorialização que permitirá a produção-transformação da realidade. 
Desse modo, a função de referência estabelece pontos de reconhecimento para que um outro processo de criação se inicie, desta vez, longe da burocratização que impede a diferenciação. Uma espécie de tomada de consciência, no sentido de  perceber, atentar ou tomar ciência de um duplo movimento que dá ao  ambiente portuário , dever de acompanhar tais processos em curso, o que inclui tanto seguir o mergulho no plano de virtualidade da subjetividade quanto os movimentos de experiências implícitas e pré-refletidas. 
Nesse caso, a função de produção de realidade abraça tanto a produção de subjetividades quanto a dos territórios nos quais elas se prolongam. 
O trabalhador quer um modo de acompanhar  os processos de produção de subjetividade, que caracteriza um dispositivo que interrompa aquilo que se encontra bloqueado para a criação, é seu teor de liberdade em se desfazer dos códigos, que dão a tudo o mesmo sentido. O dispositivo tensiona, movimenta, desloca para outro lugar, provoca a mudança. 
Ele é feito de conexões e, ao mesmo tempo, produz outras. 
Tais conexões não obedecem a nenhum plano predeterminado, elas se fazem num campo  onde partes podem se juntar a outras sem com isso fazer um todo. Sem a presença dos trabalhadores portuários para acompanhar as linhas que se traçam, os pontos de ruptura e de enrijecimento, analisar os diversos cruzamentos que funcionam ao mesmo tempo. 
Os obstáculos que hoje estão sobre os ombros  somente serão retirados quando a requalificação for a prioridade da Autoridade portuária e uma obrigação do operador Portuário. Daí a importância em saber quais movimentos-funções se realizam. 

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