No meio da tarde do dia 14 de janeiro,no Porto de Santos, uma
estrondosa sirene gera um corre corre na margem esquerda do porto,lanchas
partem em busca dos trabalhadores que
estavam a prestar serviços em três
terminais e aos poucos o céu foi tomado por uma camada de
fumaça.
Um incêndio de grandes proporções atingia às 15h15, quando a água
da chuva entrou em contato com um tanque carregado com ácido dicloro
isocianúrico de sódio o pátio de cargas
do terminal da Localfrio, na Margem Esquerda do Porto de Santos, no Guarujá.Grudado
a grade que a divide da Santos Brasil.
No primeiro momento a brigada de incêndio deu combate ,
mas não se tratava de um simples incêndio seguido de uma explosão e uma fumaça
espessa e sim de vazamento de produto químico .
Deu se a retirada
de um navio que estava atracado no Tecon e no atraso do cargueiro que iria para
o Tecon. A Travessia de pedestres Vicente de Carvalho-Praça da República foi
temporariamente suspensa em virtude de vazamento de produto químico na margem
esquerda do canal do Porto de Santos. A interdição correu entre as 16 horas às
17h15, filas se formaram nos dois lados das margens, nos atracadouros de
embarque.
As operações nos terminais TEV ,Tecon, TGG e Termag , foram interrompidas .A Ecovias, concessionária responsável pelas
estradas da região, também interditou a Rodovia Conêgo Domênico Rangoni por
volta das 17 horas. A Prefeitura de Guarujá suspendeu ônibus com destino a Vicente de Carvalho . A balsa entre
Santos e Guarujá foram interrompidas durante 1h15.
No início da noite, parte do Estuário precisou ser
interditada pela falta de visibilidade ocasionada pela fumaça. A avenida
Ana costa em frente ao pátio Iporanga ficou as cegas.
Do canal 5 ao 4 a visibilidade
era mínima entre a avenida Portuária e a Afonso Pena .As operações na margem
direita também foram paralisadas e os trabalhadores removidos .Gerando um certo
desconforto para os trabalhadores escalados na madrugada que saíram de suas
casas e se dirigiram ao cais.
A Codesp, afirmou que a Guarda Portuária detectou o incêndio a partir do monitoramento
realizado pelo sistema de câmeras. “Imediatamente foi acionada a brigada de
incêndio para apoiar as operações de combate ao sinistro.
O Plano de Auxílio
Mutuo entre os órgãos de emergência em Guarujá foi acionado para combater o
vazamento no pátio de contêineres. Equipes de emergência da cidade concentram
esforços para conter os estragos e atender as pessoas.
“Recomendamos às pessoas que não saiam de suas casas,
fechem portas e janelas, e, se possível, coloque um pano úmido no nariz e a
boca”, pois, trata-se de uma substância considerada perigosa, sendo corrosivo
para pele, olhos, vias aéreas e pulmões.
Moradores de Vicente de Carvalho passaram mal após
os bairros serem tomado pela fumaça.
Mas a fumaça atingiu toda a região. De Guarujá
passando por Santos ,Cubatão e São Vicente. Na quinta a noite e na manhã de sexta-feira 15,
diversos bairros da baixada santista, foram tomados por uma densa fumaça.
A Localfrio informou o atendimento de uma, funcionária da empresa, enviada a um pronto-socorro por questões de segurança. O Corpo de Bombeiros, confirmou no início do registro a intoxicação de quatro, todos trabalhadores da companhia, que foram resgatados por companheiros e encaminhados para atendimento médico.
Após a contenção do incêndio, o Corpo de Bombeiros contabilizou que, do lote de 85 contêineres do pátio, 50 pegaram fogo ficado danificados
Conforme dados do secretário de Defesa Social do Guarujá, pelo menos 210 pessoas receberam atendimento médico no Município. Elas foram atendidas em unidades hospitalares da Cidade após inalarem fumaça tóxica.
Os relatos nas redes sociais foram em todas as direções ,
mas que deixa claro que já o segundo evento que gera dano ambiental e social na
comunidade portuária deixando claro a
falta de responsabilidade ambiental e social pela Ultracargo em abril de 2015
que iniciou a mais longa “catástrofe
portuária, que atingiu seis tanques e causou sérios impactos ambientais que
poderão durar pelo menos cinco anos. A empresa não tinha recursos suficientes
para conter o incidente e foi multada a pagar R$ 22,5 milhões. O maior já
registrado no Estado de São Paulo ,durou nove dias. Ao todo, 500 milhões de
litros de água foram utilizados no combate ao incêndio e da empresa Localfrio que trabalha com container e o que mais era
lido nas redes sociais eram postagem em
relação a periculosidade insalubridade no trabalho portuário , como diz Luiz
Fernando :Em virtude da GRAVIDADE do acidente e, principalmente, da clamorosa
falha do PLANO DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA no porto, deveria a Comissão
Permanente Nacional Portuária fazer uma REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA para análise e
adequação tanto das exigências da NR29 quanto do REGULAMENTO DE EXPLORAÇÃO DO
PORTO.
A realidade nua e crua não sobrou opnião mas falto fiscalização dos órgãos
públicos o que gera um enorme prejuízo
aos cidadões da baixada Santista .
Imagens Carlos Marcelo Santos
Eduardo Figueira
Marcio Nascimento
Marquinho Marques
Eduardo Figueira
Marcio Nascimento
Marquinho Marques
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