26 de fev. de 2016

Portuarios protestam na BTP

Guindasteiros protestam em frente a BTP
Profissionais Portuários avulsos reclamam do terminal e mostraram seu descontentamento bloqueando a entrada da empresa com quase 200 trabalhadores  . O motivo do protesto, na barba da Brasil Terminal Portuário é devido a não convocação de mão de obra avulsa. O protesto começou às 14h15.

Segundo o vice-presidente do Sindogeesp, Paulo Antônio da Rocha, a empresa não tem respeitado a lei 12.815, que determina a contratação de profissionais  do quadro do Ogmo.
“Entendemos que há muita gente trabalhando de forma irregular, sem ligação com o Ogmo. Além disso, negociamos com a empresa uma maior representatividade de trabalhadores avulsos, o que não tem acontecido”.
O sindicalista informa, no entanto, que a BTP só aceitou convocar os trabalhadores de empilhadeiras. “Eles estão intransigentes quanto aos operadores de portêineres e do RTG, mas sabemos que existe espaço para esses profissionais. Tem muito vinculado trabalhando em esquema de dobra”
O protesto terminou por volta das 16h30, quando o Sindogeesp informou à categoria que haverá uma reunião na terça-feira (1) entre sindicato e empresa para discutir o assunto. 
Reclamações
“Há mais de um ano estamos brigando para que o acordo seja cumprido e até agora nada. Tentamos negociar, mas a BTP só nos enrola. Recentemente um diretor da empresa disse que não convocaria mais avulsos”, reclama José Ricardo Ramos Francisco.
De acordo com Sidney Fernandes, a empresa chamou a polícia e Guarda Portuária para expulsá-los do local. “Estamos apenas reivindicando nosso direito”.


Resposta
Em nota, a Brasil Terminal Portuário informa que foi surpreendida com a manifestação de grupo de trabalhadores portuários avulsos do Sindogeesp, que impactou o fluxo regular de entrada de veículos em seu terminal.
"A BTP esclarece que cumpre integralmente o acordo coletivo celebrado com o Sindogeesp. O compromisso, firmado em janeiro de 2014, está em plena consonância com a legislação em vigor. As negociações para o novo acordo do biênio 2016/ 2017 estão em andamento", diz o texto.
E que  investe no desenvolvimento dos trabalhadores portuários. "Entre as iniciativas em prol da categoria está o treinamento gratuito para qualificação da mão de obra local em operação de portêiner e transtêiner, curso oferecido nas instalações da BTP em 2012".
Fonte Atribuna .
Um pouco da historia
O recrutamento teve início em 2013 para operadores de máquinas e equipamentos inscritos no Ogmo de Santos. Com a supervisão do Sindogeesp, Ogmo e Cenep desenvolveram, formataram e planejaram os treinamentos de qualificação profissional, procedimentos que antecedem a vinculação dos trabalhadores, firmando uma próspera parceria de trabalho  e por tal conquistando  igualdade competitiva com os grandes terminais portuários instalados no Porto de Santos.  Vem negociando com a direção do terminal o incremento do trabalho pela via avulsa de contratação, pleiteando junto a empresa o aumento no número de requisições de profissionais no Ogmo para as operações de RS, RTG e PT, de maneira a atingir a proporcionalidade na distribuição entre a mão de obra avulsa e a vinculada, critério que já se mostrou bastante eficiente nos serviços de retaguarda". Com a efetiva participação dos profissionais do Sindogeesp, o terminal atingiu, em maio, a produtividade média de 34,11 MPH/STS ,a média anterior era de 28 MPH/STS. O Sindogeesp e a Brasil Terminal Portuário (BTP) aditivaram o Acordo Coletivo de Trabalho que regulamenta a utilização dos profissionais que atuam através do sistema avulso nas operações de descarga, embarque e armazenamento de contêineres . Válido por dois anos (2014/2016), o instrumento normativo garante a manutenção dos postos de serviços dos trabalhadores que operam os equipamentos disponíveis no terminal, Empilhadeiras de Pequeno Porte e RS (STACKER) Grande Porte. A alteração na forma de requisição da mão de obra avulsa junto ao Ogmo de Santos vai contribuir significativamente para o engajamento dos operadores que ainda não fazem parte do grupo especializado e treinado pela BTP, visando o atendimento das operações com máquinas de pequeno porte (EV) utilizadas na movimentação de contêineres vazios. O aditivo do acordo coletivo significa o sucesso da parceria. Através de treinamento específico, a empresa formou um grupo de trabalhadores para as operações com EV, contêineres vazios. Já para os operadores que trabalham na BTP sob o regime de vinculo empregatício, a composição das equipes de trabalho nas operações com PT e RTG foi a pauta principal nas negociações entre sindicato e empresa para a consolidação do acordo.
Os demais Trabalhadores Portuários que fazem parte do quadro do Ogmo e passaram por treinamento da parceria BTP,CENEP e Ogmo se queixam também pelo não aproveitamento de sua mão de obra  ..  Imagem S Cs

Nenhum comentário:

Postar um comentário