27 de mai. de 2016

A Luta Francesa pelo Respeito ao Trabalhador

A França amanheceu com apenas um jornal em circulação nas bancas. 
Os trabalhadores franceses, protestam contra a reforma trabalhista pretendida pelo governo.
O motivo: os jornais recusaram-se a publicar um comunicado da CGT Confederação Geral do Trabalho, contra a reforma que retira direitos dos trabalhadores franceses. Somente o L'Humanité foi às bancas.
218 mil pessoas marcharam pelas ruas de Paris.
 Numa manifestação pacífica .
Na Normandia, o porto de Le Havre esta com os braços cruzados  e a ponte que liga a cidade a outras regiões do país foi fechada pelos cidadões  locais. A região portuária de Brest, esta paralisada .
As oito refinarias de petróleo, e 16 usinas nucleares , ferrovias e aeroportos da França estão paradas. 
A nova lei permitirá elevar para até 48 ou mesmo 60 horas semanais a jornada de trabalho, com horários alternativos organizados pelos patrões,fim de horas extras para quem trabalhe mais de 35 horas semanais e incentivo a acordos nas empresas ao invés de acordos por categorias.
A população  foi a rua junto a seus trabalhadores ,avos levando seus netos e mostrando a obrigação de se lutar pelos seus direitos  .
As centrais sindicais e as organizações sociais solicitam  ser recebidas pelo Presidente François Hollande.
A posição do governo ao enviar  o projeto de lei evidencia sua preocupação com os interesses de seus patrocinadores  . Com um  artigo que estabelece uma mudança radical na legislação trabalhista clássica do país.Que somente favorece os empresários  .
Mas o  Presidente François Hollande  , no Japão, onde participa da reunião do G7, que “Não se pode admitir a existência de um sindicato que diz que não respeita a lei”, fazendo referência à CGT.
Mas o mesmo esquece que para “fazer de tudo para garantir o bom funcionamento da economia” e, portanto, a viabilizar  distribuição de combustível para os postos, garantir o funcionamento das centrais nucleares e retirar as barricadas erguidas nas estradas e na frente de centros estratégicos de produção e logística ele somente tem uma obrigação garantir ao seu povo um salário digno .

As sete centrais sindicais que organizam o movimento social afirmam, em texto divulgado na noite desta quinta-feira, que “a mobilização se amplia e ganha força” com o “maciço” repúdio da população à reforma. 
Segundo as pesquisas, mais de 60% dos franceses apoiam o movimento e se opõem ao projeto de lei.
Mas as pesquisas mostram que clara maioria  da população são simpáticos às greves, culpam o governo pela escassez e que sua Lei de Trabalho caia.
Os Franceses intensificam a luta contra o projeto de lei do trabalho francês
Os trabalhadores portuários  sempre na luta por uma sociedade justa  protestam nas ruas ombro a ombro  mostrando a importância da solidariedade.
Em um dia que os franceses cruzaram os braços por todo o país, o primeiro-ministro, Manuel Valls, já pensa em  possíveis mudanças na lei laboral , mas diz que o governo não iria abandoná-la. 
Cartaz em um protesto no porto de Le Havre  , um cartaz representa a luta do povo Frances  : "não altera nada, não é negociável: Retirar a Lei El Khomri." O projeto de lei, que visa aumentar  o lucro dos empresários que contabilizam parte dos salários dso empregados em suas receitas.
Pois quem esta indo as ruas não são somente os sindicalistas ,mas  os aposentados, os funcionários públicos, estudantes , pais e filhos  em várias cidades. Em Paris, milhares de pessoas marcharam da praça Bastille através do leste de Paris.
A estratégia do movimento  e fazer vários piquetes e concentrações onde for possível e haver franceses descontentes  ,na cidade portuária de Le Havre, uma banda de percussão liderando 30.000 trabalhadores portuários se juntaram a milhares de franceses  em frente a  prefeitura com gritos de ordem e respeito a nação, com fumaça colorida e fogos de artifício.
O problema que não e sentido somente pelos franceses mas por quase todos os países que buscam sua salvação na austeridade  vem com o mesmo discurso que o projeto de lei é "bom para os trabalhadores" e pequenas empresas, e argumenta que muitos de seus críticos estão mal informados sobre o seu conteúdo.

Ao perguntar há um Frances que se encontrava no movimento  , por que tudo isso ele respondeu  . Não quero meu filho passando pelo que meu vo e pai passaram na mão dos gananciosos  e por min, que vi meu pai lutar e perder sangue para termos as leis e nossos direitos respeitados.

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