2 de mai. de 2016

Mas um projeto hidroviário santista


Projeto foi anunciado pelo presidente da Codesp na Unisantos
Até o final do ano, a Codesp, a Autoridade Portuária de Santos estima retirar 500 caminhões das estradas por  semana. Esse resultado será obtido com o serviço de transporte hidroviário de cargas entre os terminais do Porto de Santos e o Polo Industrial de Cubatão. 
O projeto integra um pacote de ações da Codesp que visa otimizar os acessos ao complexo santista. 
As iniciativas que integram esse planejamento logístico foram reveladas pelo diretor-presidente da Codesp, José Alex Oliva,  a exploração do transporte hidroviário. O plano surgiu há cerca de sete anos e há um pré-projeto em elaboração,que  inclui a transferência de cargas de navios para balsas, que então seguiriam para o polo industrial. Para isso, segundo o presidente da Companhia Docas, estuda-se como o transbordo  será feito, se o navio estará atracado, no cais, ou fundeado no estuário.
 “Já tem um projeto com um grupo empresarial para, até o final do ano, habilitar a primeira hidrovia. A previsão é de que, no próximo semestre, a empresa apresente o projeto do serviço à Autoridade Portuária
Após sua aprovação, seriam construídos os dolphins necessários à operação. 
“Estamos trabalhando com a retomada do projeto das hidrovias da Baixada Santista. 

Seguindo meus olhares e incompreensível a falta de uma linha  o que acaba sendo aceita pois a área em questão esta magicamente fora do porto organizado naqueles momentos de laurinha ou mesmo Felomenal  da Burocracia patrocinada pelos empresários do setor  .
Em especial com todos os privilégios com que fomos agraciados pela mãe natureza.Nos seis Rios da região.
É só vermos o que ocorre no exterior. 
As hidrovias européias e sua ligação com os  portos de Rotterdam e Antuérpia ,sem contarmos a França, em que nos arredores de Paris tem um porto fluvial com quase as dimensões do porto de Santos, de cerca de 12 quilômetros de comprimento.
Nos EUA  então  nem se fala. 61% das cargas segue para o
porto pelas hidrovias , pelos  rios Mississippi, Missouri e Ohio.

Governo e o pacote para hidrovias
As “estradas” de água,meio de transporte que sempre foi relegado a ultimo plano na matriz logística nacional.
E o que conseguiu o grupo de estudos integrado por representantes do ministério,do DNIT e da Antaq.
Ali são indicadas medidas de curto,médio e longo prazos que vão orientar os investimentos nas hidrovias,boa parte de um conjunto de obras que vai usar R$ 2,7 bilhões de orçamento previsto na segunda etapa do PAC 2.
Um dos principais projetos,sinalização e balizamento da hidrovia do Madeira,com 1.115 km. Concluído o serviço,a capacidade de tráfego de carga no Madeira, poderá atingir 20 milhões de tons.
O mesmo no São Francisco,entre os municípios de Pirapora a Juazeiro.
Na hidrovia do Tocantins, com a entrada em  operação comercial da eclusa de Tucuruí,no Pará, o trecho atual de 790 km de hidrovia entre Tucuruí e a foz do Tocantins, em Vila do Conde vai ganhar mais 400 km para navegação.
Com a ampliação, terá potencial para 70 milhões de tons.
A expansão e melhoria da hidrovia Paraná-Tietê,que tem 2,4 mil km de vias navegáveis, estudos básicos preveem a construção de eclusas do lado do Paraná.
Paralelamente à melhoria das condições de transporte nas principais hidrovias estão em construção 47 portos de pequeno porte, destes 26 na Amazônia com investimento total de  R$ 400 milhões.
O prazo para conclusão desses estudos é de três anos.
O Brasil tem 44 mil km de rios,dos quais 29 mil km são navegáveis,mas só 13 mil são utilizados.Os rios brasileiros  já transportaram 65 milhões de tons de carga,mas tem  potencial superior a 160 milhões de tons de carga por ano.
Ainda assim, é uma diferença ,mas lembramos de outro projeto.
O sistema de transporte hidroviário de sal pelo Rio Cubatão entre a Carbocloro e o Porto de Santos.
O projeto de implantação do sistema hidroviário de transporte de matérias-primas pelo Rio Cubatão vem sendo examinado há quatro anos pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente. A empresa obteve licença ambiental parcial e vem atendendo a todas as exigências impostas pelas autoridades ambientais na expectativa de implantar o empreendimento. O uso do rio vai reduzir a emissão de poluentes, por queima de combustível, ao tirar das estradas 60 caminhões de transporte do sal.
A Cetesb avalia a instalação do atracadouro para as barcaças que transportarão sal no trecho do rio em frente à Carbocloro. A demora em concluir o exame de estudos e relatórios legais se deve à falta de material humano nos organismos ambientais,sobrecarregados de serviço. Por isso, muitas vezes são adiados. A gestão ambiental é um componente importante no custo das indústrias. Mas, as obrigações legais tem de ter o mesmo peso para os diversos atores envolvidos na cadeia produtiva.

A Carbocloro aguarda desde 2007 o licenciamento definitivo para utilizar a hidrovia. A intenção da empresa é receber sal no Porto de Santos e transportá-lo por barcaças. Na empresa, esteiras fariam o transporte do produto desde o atracadouro até o armazenamento.
Fonte Atribuna 

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