5 de mai. de 2016

O que provoca Stop no Cais de Lisboa


O que provoca a greve dos estivadores do porto de Lisboa? A utilização deestivadoresde uma empresa paralela, a Porlis, criada pela Mota/Engil (que a vendeu ao grupo turco, a Yildirim) ao lado da empresa já existente e onde há contratos de trabalho socialmente corretos
A Porlis não tem capacidade para operar, como está claramente demonstrado: o porto está parado. 
Mas obriga os estivadores a irem a greve para defenderem  seus postos de trabalho. E de fato funciona como uma empresa de fura-greves (e para quebrar  a contrato coletivo e os direitos dos trabalhadores). Como a utilização de fura-greves e proibida por lei, cria-se uma empresa paralela para fazer o mesmo. 
Há mesmo lodo no cais!
Greve provoca prejuízo de 300 mil euros por dia , tem certeza  .Quem fez a conta , qual formula foi realizada .Operadores portuários já entregaram pedidos de indenização no tribunal, mas ainda acreditam que é possivel chegar a acordo para travar os protestos. Governo voltou a pedir às partes para se sentarem à mesa.
Desde 20 de Abril, cada dia de greve custou em média cerca de 300 mil euros aos operadores do Porto de Lisboa. É esse valor  indenizatório que a Associação dos Operadores de Lisboa cobra no Tribunal de Trabalho, a ação, exige compensações por danos emergentes e lucros cessantes, seguiu também um outro pedido: que o tribunal se pronuncie sobre a legalidade da greve efetuada pelo Sindicato dos Estivadores (SETC). 
Os serviços mínimos poderão atenuar o valor, mas não chegam para compensar os dias em que as perdas superam aqueles montantes. Com 13 dias de greve os prejuízo já e de 3,9 milhões de euros.
A ministra do Mar afirmou que não teve outra opção senão, em conjunto com o Ministério do Trabalho, decretar os serviços mínimos “para satisfazer necessidades sociais básicas e impreteríveis, nomeadamente abastecimento às regiões autônomas, bem como a perecíveis e animais ”. Ana Paula Vitorino avisou que “se houver extensão da greve, os serviços mínimos serão naturalmente estendidos”.
Na argumentação que os operadores estão a dirimir ao tribunal constam os termos com que o SETC tem vindo a fazer os pré-avisos de greve. “É uma greve à condição, ou seja, ocorre se acontecer isto ou aquilo. Não há previsibiidade”, explicou Carlos Caldas Simões, da Associação dos Operadores de Lisboa, admite que os impactos são ainda superiores pelo fato de o pré-aviso incluir paragens a todas as horas extraordinárias.
Segundo a greve convocada pelo sindicato, a paralisação dos trabalhadores só ocorreria no caso de os operadores escalarem estivadores que não façam parte da Empresa de Trabalho Portuário (ETP), pool de trabalhadores, que historicamente sempre desempenharam todas as funções. Caso os operadores não chegassem a “escalar” esses trabalhadores  – cuja contratação passou a ser legalmente possível com a entrada em vigor da Lei dos Trabalho Portuário, em 2013 – a greve não chegaria a avançar. Foi o que aconteceu nos protestos anunciados em Novembro. 
Apesar de várias semanas sucessivas de greve, o Porto de Lisboa nunca chegou a parar por completo. 
Mas paralisou nos últimos dias de Abril,devido a escalação para o trabalho dos estivadores da Porlis, uma das empresas do universo da Mota-Engil que foi vendida aos turcos da Yildirm.
Mas qual a intenção dos patrões de criarem um  novo pool  .Para formar novos estivadores e fazer concorrência  essa e alógica o que fica de fato estranha e a postura dos políticos .Saindo um pouco e como se fosse criado um novo parlamento português com  parlamentares recebendo a metade e sem o direito de falar na tribuna o que bem entender . O que se busca e lucrar com a redução salarial .
Regressando ao Porto de Lisboa, a greve para acabar e só as empresas e o governo respeitar a profissão portuária este sim e o grande problema dos políticos e empresários da Austeridade
PTP quer acabar com "o monopólio nos portos"
Parte inferior do formulário
A Assembléia Legislativa da Madeira está a discutir uma "reestruturação portuária,defendo a abertura para "acabar com o monopólio nos portos".
A situação que se verifica na Região, "é caso único no país", com "um grupo  explorando os portos praticamente de graça" pois o "o monopólio do grupo Sousa cria graves problemas à economia da Região".


A situação concreta na vida concreta – a crise é vossa mas é grande, levem agora o fundo de pensões, que faliu. E o subsídio de Natal também? 
Há Lodo no Cais?
 Pode ser que sim pode ser que não, no cais de Leixões, Sines, Aveiro talvez, não sei, sei que por lá há alegadamente sindicatos paralelos de empresa ilegais; há alegadamente esquemas mafiosos de pais para filhos; há alegadamente medo, alegadamente controlo interno, há de certeza mais mortos e acidentes de trabalho, tudo sem a presença  regular da ACT.
 Mas em Lisboa Há Flores no Cais. Os estivadores de Lisboa exigem sabem o quê?
 Trabalho para todos! Para todos? Mas isso não era viver acima das nossas possibilidades? 
Dividir o trabalho suplementar que existe – alguns já fizeram mais de 250 horas extraordinárias desde Janeiro! – pelos desempregados. E todos serem contratados sem precariedade, pela lei, com o mesmo contrato.
 São Rosas, Sr., São Rosas!.
 Um pacote doce pode trazer uma bomba lá dentro e um estivador bruto pode descarregar um caminhão de flores. 
Acima das nossas possibilidades é termos um porto público, arrendado  à Mota Engil/empresa turca que faz das mercadorias que consumimos uma renda fixa apoiada na vida e na exaustão de quem as descarrega, e sonha com este mundo pequenino e rude, bruto, de gente a ganhar 500 euros, e que ou cai da grua ou morre lentamente com aquilo que 500 euros dão – casa fria, má alimentação, trabalho sem ócio, sem ver a família, sem ter tempo para ser humano. 
Mas o que  e mais chocante  e a relação jornal , empresário e governantes  para estes o trabalhador pode viver com 500 euros .

 fonte  https://raquelcardeiravarela.wordpress.com/2016/05/02/ha-flores-no-cais/ 

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