O governo interino envia a secretaria presidencial de Portos para
a pasta do Ministério do Transportes.
Qual a finalidade da
incorporação somente redução de
ministérios é econômica.
Desde sua criação o que trouxe de positivo a comunidade portuária , para alguns não passou de um órgão de relações
publicas dos empresários do setor.A nossa sorte foi o fato ter ocorrido por um decreto.Já pensou um deputado ,ou senador,explicando o que levou a tal atitude que desencadeou a ocorrência de um procedimento administrativo.
A Secretaria de Portos da Presidência da República –
SEP/PR, criada pela MP n° 369 de 07/05/ 2007, convertida na Lei 11.518 de 2007, tem sua Estrutura Regimental e o Quadro
Demonstrativo dos Cargos em Comissão aprovada pelo Decreto nº 8.088, de 2 /09/ 2013.
E teve como Ministros Pedro Brito de 15/05/2007 a
31/12/2010,Jose Leônidas Menezes Cristino de 1/01/2011 a 3/10/2013 ,Antonio
Henrique Pinheiro Silveira 3/10/2013 a 26/06/2014 ,Cesar Borges de 26/06/2014 a 01/01/2015 ,Edson Coelho
Araujo de 01/01/2015 2 /10/ 2015 ,Helder
Barbalho de 2 /10/ 2015 a 20 /04/ 2016 e
Mauricio Muniz Barreto de carvalho de
22/04/2016 a 11/5/2016 .
O grande pecado que é pago pelo brasileiro é ver uma
pasta que nunca foi ocupada por portuário ,a exemplo de outras pastas e cargos .
A SEP/PR tem como área de atuação a
formulação de políticas e diretrizes para o desenvolvimento e o fomento do
setor de portos e instalações portuárias para promover a execução e a avaliação
de medidas, programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da infraestrutura.
Além disso, tém como competência elaborar planos gerais
de outorgas, aprovar os planos de desenvolvimento e zoneamento dos portos ,
estabelecer diretrizes para a representação do País nos organismos
internacionais e em convenções e fixar compromissos de metas e de desempenho
empresarial, promover a modernização, a eficiência, a competitividade e a
qualidade das atividades portuárias.
Com a Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013, formular medidas
para incentivar a modernização da infraestrutura e da gestão e o aumento da
eficiência, capacidade de planejamento e
qualificação da mão de obra portuária.
Programas e projetos
Programa
Nacional de Dragagem (PND) conjunto de obras nos 20 principais
portos brasileiros, visando aprofundar o canal desses locais para
torná-los capazes de receber todos os tipos de embarcações para ampliação da capacidade
e da competitividade dos portos brasileiros.
Melhoria
da Infraestrutura Portuária Brasileira – conjunto de obras de infraestrutura nos portos de Vila do Conte
(PA), Itaqui (MA), Areia Branca (RN), Maceió (AL), Vitória (ES), Santos
(SP), São Francisco do Sul (SC) e Rio Grande (RS).
Programa
Porto Sem Papel (PSP) –sistema de controle automatizado, que
integrará as informações de todos os órgãos federais que
atuam,nos portos do país.
Plano
Nacional de Logística Portuária (PNLP) – criação de um plano
diretor para os portos brasileiros, com o objetivo de fazer uma
articulação entre o modal aquaviário, rodoviário, aeroviário e
ferroviário.
Plano
Geral de Outorgas – definirá as diretrizes que indicarão
necessidades de novas estruturas portuárias no país. Por meio dele o
governo decidirá quais as regiões do país terão novos portos, e
abrirá espaço para investimentos privados.
Portos
Marítimos - Portos SEP – o sistema portuário brasileiro é
composto por 34 portos públicos, onde 18 são delegados, concedidos ou tem sua
operação autorizada à administração por parte dos governos estaduais e
municipais. Existem ainda 128 terminais de uso privativo.
Administrados diretamente pelas Companhias Docas, sociedades
de economia mista, que tem como acionista majoritário o Brasil, são sete Companhias Docas:Companhia Docas da
Bahia Codeba portos de Aratu,Ilhéus e Salvador, Ceara ,CDC porto de Fortaleza,Espirito Santo porto de
Barra do riacho e Vitoria ,Rio Grande do Norte Codern Porto de Maceió,Natal
e Terminal Salineiro de Areia branca ,Rio de Janeiro Cdrj portos de Angra dos Reis ,Itaguaí,Niterói e
Rio de janeiro , São Paulo porto de Santos e Para (CDP) portos de Belém,Santarém e Vila do Conde.
O grande fator e conflito foram as poligonais e o fator positivo foi o programa dos
multiplicadores de treinamento
portuário o primeiro apoiado pelo mesmo
loby que danifica e emperra o segundo .
Parabéns Professor Simão pelo texto!
ResponderExcluirBoa leitura aos interessados pelas relações político-portuárias e as suas nuances partidárias.