20 de jul. de 2016

O que se Busca nos portos

O que se busca com a mudança cultural nos portos .
Apos a Lei 8630/1993  se viu um apobrecimento nas cidades portuárias .
Dois anos após a implantação da Lei de modernização Portuária a cidade de Santos perdeu ou melhor viu evaporar R$ 200 milhões de reais de  sua massa salarial.Em 1996 quando a casa civil do Presidente FHC modificou a poligonal do Porto organizado de Santos , tirando o fundo do estuário, favorecendo um dos grandes articuladores e lobistas da lei dos portos , a Cosipa e a Ultrafertil  .Apos 10 anos deixou novamente de circular mais R$ 20 milhões de reais . A renda o trabalhador ligado ao órgão gestor de mão de obra Ogmo vem caindo ano a ano sendo corroído pela inflação e pelo Governo do estado de São Paulo por não ter participado da guerra Fiscal , o que fez varias empresas e conseqüentemente suas cargas irem para os portos de outros estados .
Exemplo desta postura governamental todos os equipamentos e maquinas importadas , utilizadas no Rodoanel foram descarregadas no porto de Vitoria no Espírito Santos e vieram para os canteiros de obras com licenças especiais . 
Voltando e deixando claro não o fator político mais sim suas conseqüências econômicas na  história do porto as da postura  partidária empresarial .
 As escolas posteriores de Hugo Munsterberg, Elton Mayo e outros, ocupavam-se sobretudo com o ajustamento do trabalhador ao processo de produção em curso, na medida em que o processo era projetado pelo engenheiro industrial. Os sucessores de Taylor encontram-se na engenharia e projeto do trabalho, bem como na alta administração; os sucessores de Munsterberg e Mayo acham-se nos departamentos de pessoal e escolas de psicologia e sociologia industrial. O trabalho em si é organizado de acordo com os princípios tayloristas, enquanto os departamentos de pessoal e acadêmicos têm-se ocupado com a seleção e ajustamento da "mão-de-obra" para adaptá-la aos processos de trabalho, assim organizado na área portuária brasileira e o Ogmo .
O taylorismo domina o mundo da produção; os que praticam as "relações humanas" e a "psicologia industrial" são as turmas de manutenção da maquinaria humana.
 Peter F. Drucker, administração de pessoal e Relações Humanas são coisas sobre que se escreve e fala toda vez que administração de trabalhadores e de trabalho são discutidos. São coisas de que se ocupa o Departamento de Pessoal. Mas não são os conceitos subjacentes à efetiva administração do trabalhador e do trabalho. Trata-se de Gerência Científica que focaliza o trabalho. 
Seu núcleo é o estudo organizado do trabalho, a análise do trabalho nos seus elementos mais simples e a melhoria sistemática do desempenho de cada um desses elementos pelo trabalhador. 
E quase uma filosofia sistemática do trabalhador e do trabalho.
 Mais  tem um contrapasso como no Brasil o jeitinho e mais importante que a certeza , seguir uma regra ou cumprir uma legalidade e algo de se pensar .
Mesmo o Ogmo sendo o departamento pessoal de mão de obra os operadores portuários, na contra mão contratam firmas de RH para fazerem seleções e exames de admissão ,tercerizam.
Será uma preparação para o fechamento do órgão gestor de Mão de obra ,Ogmo  que apesar do forte loby empresarial  que queria sua extinção na MP dos Portos que resultou na lei 12815 /2013 que manteve o Ogmo contrariando as associações empresarias portuárias ligadas ao porto organizado, a pedido dos trabalhadores .

A publicação de manuais de administração, as análises de problemas de gerência e o enfoque cada vez mais requintado posto em prática ,permite apoiar a conclusão dos historiadores do movimento da gerência científica de que Taylor representava a culminação de uma tendência preexistente.
O que Taylor fez não foi criar algo inteiramente novo, mas sintetizar e apresentar idéias num todo razoavelmente coerente que germinaram e ganharam força na Inglaterra e nos Estados Unidos.
 Ele deu uma filosofia e título a uma série desconexa de iniciativas e experiências. Friedmann trata o taylorismo como se fosse uma "ciência do trabalho", de outros ao problema específico de como controlar melhor o trabalho isto é, a força de trabalho comprada e vendida. 
O problema, no caso, gira em torno do conteúdo de um dia de força de trabalho, que Taylor define "um ótimo dia de trabalho"..

Viajando aqui com meus botões  poderia usar um texto para refletir o fato que ocorreu em um terminal de conteiner .
Onde alguns contêiner iriam para o cais ao perceber o fato rapidamente o terno apeou os containeres e ali ficaram pendurados .Um funcionário replicou , durante a correria .Isso ta errado .Você acha melhor cair no cais e parar toda a operação .No radio já avisaram que será punido o funcionário que  correr risco. 
  " Na sua batalha de Midvale, observou Taylor, ele havia localizado a fonte do problema na "ignorância da gerência quanto ao que realmente constitui um dia adequado de trabalho para um Estivador".

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