A inapetência de
saber o desinteresse do operador portuário e da autoridade portuária passa a
ser uma guerra .
Uma situação conflitiva
e cabe aos trabalhadores portuários resolve-la , para o beneficio da comunidade portuária .Uma batata
quente que os responsáveis ,autoridade
portuária e Operadores portuários , não querem segurar . Quando o treinamento era de
obrigação da marinha do Brasil ainda era visível o acompanhamento com a evolução
operacional , quando pregou-se uma “revolução” Portuária com a lei 8630/1993
,trouxe o afastamento provisório da evolução
operacional , se sentiu uma burocratização teórica que impediu a efetivação da multifuncionalidade .Deixando no ar para a sociedade que o motivo
final de responsabilidade pela não incorporação ,vinha no obstáculo do velho
pragmatismo sindical dos tempos de
poder. A perenidade da realidade nutrida nos portos organizados deixando de
lado os desorganizados nos últimos anos tem incomodado os estivadores
e reflete-se na tímida capacidade atual
de mobilização mas forte nas redes sociais .
Embora a batalha municiada
por balas jurídicas relevantes, a campanha da desinformação para comprovar a ilegalidade de situações
inverídicas produzidas como fatos relevantes e de verdade suprema .
Para recuperar a utopia jogada
pra escanteio ao longo de mais de duas décadas . Como se tornou aceitável este maquiamento
onde o porto ficou em segundo plano e seus trabalhadores depois da curva .
E
necessária a compreensão do desenvolvimento da profissão portuária , como um segundo nascimento para diminuir os atuais atritos e sofrimentos
,inflamados pelos especialistas
portuários ao rotular o estivador de mão de obra braçal sem crescimento
profissional .O estivador pode admitir sem escrúpulo a sua insatisfação , lutando contra uma esmagadora maquina que esta desgastando o cais . Pois somente o
trabalhador do Ogmo sofre consideradamente as diferenças impostas
pelo empresário portuário.
As
desculpas pela falta de verba para o Tpa e o massivo investimento no centro de treinamento da empresa, cursos do
Programa de desenvolvimento Portuário PDP ,sem ninguém precisar contar pois vê
com seus olhos .
”O amigo só tem curso burocrático , cadê curso para
conferente,RTgs,Sulgador,Porteiner e supervisor, isso não tem ,todo ano e os mesmos cursos teóricos ministrados por ninguém .E que nem ir trabalha no terminal e o
rapaz ou a moça vem fazer o DDs e o
porteiro te pedir a pule pra conferir se e você esta enganjado e cadê o
ISPScode que aprendeu em sala de aula .Ai você vê que tem coisa errada ,tem algum Tpa nas
vagas boas se não tem curso para fazer e quando tem , o problema e o perfil ,Fp= falta padrinho .Entendes o monte de meninos na área sem ogmo .” R .Sd .
“Somente não falta dinheiro pra dar presente para mulher
do deputado , pro centro de simuladores do SENAI tem ,agora para o Tpa ,amigo ,senta que La vem
a historia , a codesp e o ogmo estão de
costas .Os caras são indicados pelos políticos a pedidos dos mesmos empresários
,tu acha que vai melhorar , dão um rio de dinheiro para advogado , mas não vão
investi um centavo em treinamento .” W.Mc
A globalização portuária bate de frente com a posição de
alguns especialistas portuários que se
recusam a admitir que criaram seus próprios
mundos a partir de seus ideais .Desconsiderando a realidade da Costa Oeste
Americana de Antuérpia,Barcelona ,Le havre,Marselha e Setubal a Convenção 137
da OIT .
Este procedimento acentuado nos terminais alavanca o
debate a respeito das ações afirmativas que buscam os anseios e a dignidade dos
Estivadores .
A falta de treinamento para
requalificação na área do terminal dentro do porto organizado e uma forma
correlata de intolerância .
Então insatisfeitos com a lei os empresários foram a
luta no congresso atrás de uma nova lei dos portos .
Primeiramente veio como MP dos
Portos ,batizada pelo deputado federal garotinho de MP dos Porcos .
Ida e vindas
de Brasília e a briga era o porto organizado x porto desorganizado ,como diria o
poeta Felomenal , so no Brasil , mas com jeitinho entrou o treinamento .
O Decreto nº 8.033/2013 ao
regulamentar a Lei nº 12.815/ 2013 institui o Fórum
Nacional Permanente com a finalidade de discutir as questões
relacionadas à formação, qualificação e certificação profissional dos
trabalhadores portuários, principalmente, no treinamento multifuncional.
A Lei nº 8.630/93 que criou os OGMO deu-lhes,
a obrigação para promover a formação profissional e o treinamento
multifuncional do trabalhador portuário, o que foi mantido e
reforçado pelos artigos 32, III e 33, II, alíneas “a” e “b”, da Lei nº
12.815/2013.
As experiências de ação afirmativa nas operações portuárias
iniciaram a partir do fim da década de 60
na America e na década de 80 na Europa .Enquanto
que no Brasil há 21 anos após entrar no
papel , ainda não foi posta em pratica em nenhuma cidade portuária dentro ou
fora do porto organizado .
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