8 de ago. de 2016

A inapetência Portuaria

A inapetência  de saber o desinteresse do operador portuário e da autoridade portuária passa a ser uma guerra .
Uma situação conflitiva  e cabe aos trabalhadores portuários resolve-la , para o  beneficio da comunidade portuária .Uma batata quente que os responsáveis  ,autoridade portuária e Operadores portuários , não querem  segurar . Quando o treinamento era de obrigação da marinha do Brasil ainda era visível o acompanhamento com a evolução operacional , quando  pregou-se  uma “revolução” Portuária com a lei 8630/1993 ,trouxe  o afastamento provisório da evolução operacional , se sentiu uma burocratização teórica que  impediu a efetivação da multifuncionalidade  .Deixando no ar para a sociedade que o motivo final de responsabilidade pela não incorporação ,vinha no obstáculo do velho pragmatismo  sindical dos tempos de poder. A perenidade da realidade nutrida nos portos organizados deixando de lado os desorganizados   nos últimos anos tem incomodado os estivadores  e reflete-se na tímida capacidade atual de mobilização mas forte nas redes sociais .
Embora  a batalha municiada por balas jurídicas relevantes, a campanha da desinformação  para comprovar a ilegalidade de situações inverídicas  produzidas como  fatos relevantes e de verdade suprema .

  Para recuperar a utopia  jogada  pra escanteio ao longo de mais de duas décadas  . Como se tornou aceitável este maquiamento onde o porto ficou em segundo plano e seus trabalhadores depois da curva .
E necessária a compreensão do desenvolvimento da profissão portuária  , como um segundo nascimento  para diminuir os atuais atritos e sofrimentos ,inflamados  pelos especialistas portuários ao rotular o estivador de mão de obra braçal sem crescimento profissional .O estivador pode admitir sem escrúpulo  a sua insatisfação  , lutando contra uma esmagadora maquina  que esta desgastando o cais . Pois somente o trabalhador do Ogmo sofre consideradamente as diferenças  impostas  pelo empresário  portuário.
As desculpas pela falta de verba para o Tpa e o massivo investimento no centro de treinamento da empresa, cursos do Programa de desenvolvimento Portuário PDP ,sem ninguém precisar contar pois vê com seus olhos .

”O amigo só tem curso burocrático , cadê curso para conferente,RTgs,Sulgador,Porteiner e supervisor, isso não tem ,todo ano e os mesmos cursos teóricos ministrados por ninguém .E que nem ir trabalha no terminal e o rapaz ou a moça vem  fazer o DDs e o porteiro te pedir a pule pra conferir se e você esta enganjado e cadê o ISPScode que aprendeu em sala de aula .Ai você  vê que tem coisa errada ,tem algum Tpa nas vagas boas se não tem curso para fazer e quando tem , o problema e o perfil ,Fp= falta padrinho .Entendes o monte de meninos na área sem ogmo .” R .Sd .
“Somente não falta dinheiro pra dar presente para mulher do deputado , pro centro de simuladores do SENAI  tem ,agora para o Tpa ,amigo ,senta que La vem a historia , a codesp  e o ogmo estão de costas .Os caras são indicados pelos políticos a pedidos dos mesmos empresários ,tu acha que vai melhorar , dão um rio de dinheiro para advogado , mas não vão investi um centavo em treinamento .” W.Mc
A globalização portuária bate de frente com a posição de alguns especialistas portuários  que se recusam a admitir  que criaram seus próprios mundos a partir de seus ideais .Desconsiderando a realidade da Costa Oeste Americana de Antuérpia,Barcelona ,Le havre,Marselha e Setubal a Convenção 137 da OIT .
Este procedimento acentuado nos terminais alavanca o debate a respeito das ações afirmativas  que buscam os anseios e a dignidade dos Estivadores .
A falta de treinamento  para requalificação na área do terminal dentro do porto organizado e uma forma correlata de intolerância .
Então insatisfeitos com a lei os empresários foram a luta no congresso atrás de uma nova lei dos portos .
Primeiramente veio como MP dos Portos ,batizada pelo deputado federal garotinho de MP dos Porcos .
Ida e vindas de Brasília e a briga era o porto organizado x porto  desorganizado ,como diria o poeta Felomenal , so no Brasil , mas com jeitinho entrou o treinamento . 
O  Decreto nº 8.033/2013 ao regulamentar a Lei nº 12.815/ 2013 institui o Fórum Nacional Permanente com a finalidade de discutir as questões relacionadas à formação, qualificação e certificação profissional dos trabalhadores portuários, principalmente, no treinamento multifuncional. 
A Lei nº 8.630/93 que criou os OGMO deu-lhes, a obrigação para promover a formação profissional e o treinamento multifuncional do trabalhador portuárioo que foi mantido e reforçado pelos artigos 32, III e 33, II, alíneas “a” e “b”, da Lei nº 12.815/2013

As experiências de ação afirmativa nas operações portuárias  iniciaram a partir do fim da década de 60  na America e na década de 80 na Europa .Enquanto que no Brasil  há 21 anos após entrar no papel , ainda não foi posta em pratica em nenhuma cidade portuária dentro ou fora do porto organizado .

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