7 de set. de 2016

As normas infralegais restritivas Portuarias

Estudos realizados pelo Centro para Direitos Econômicos e Sociais     CESR, sobre os efeitos das medidas de austeridade em diversos países, demonstram que eles têm optado, por realizar cortes orçamentários o que têm provocado um aumento expressivo das desigualdades e da pobreza.
No Brasil, a redução dos preços das commodities e a crise política midiática ocasionam varias perdas as cidades portuárias  . O principal programa  afetado e o  voltado para o ensino portuário . Nessa postura o que serve  e a coordenação e articulação de políticas de austeridade não publica e coletiva mais empresarial  e individual , em ações de Fomento a desqualificação da mão de obra já existente.
Claro que devemos explicar que este procedimento empresarial partidário ocorre desde os tempos do Caçador de marajás , passando pelo Professor FHC com a retirada da Cosipa de Gerdau do porto organizado de Santos , Temer  e o grupo Libra,Cunha e a Mp dos Porcos  e chegando a Dilma  com a parceria Odebrecht na Embraport  . Entretanto,os resultados desta política já e sentida nas cidades portuárias com a redução de sua massa salarial e com reflexos em terminais parados carregados de ventos por seus arrendatários , por mais terem corrida política do que capacidade de carga e transporte .

Novamente
ABTP sugere fim de normas restritivas pós-Lei dos Portos
A ABTP defende uma redução do que chama de normas "infralegais restritivas" baixadas após a Lei dos Portos, de 2013, que travam ou dificultam investimentos em portos , defende uma redução do que chama de normas “infralegais restritivas” baixadas após a Lei dos Portos, de 2013, que travam ou dificultam investimentos em portos de uso privado os TUPs e em terminais de uso público os arrendamentos.
Medidas “simples” como a revogação de portarias e a revisão de decretos poderiam acabar com uma série de barreiras, uma das mais criticadas é uma portaria que proíbe um TUP localizado dentro do porto organizado de expandir sua área; e limita em 25% a expansão do TUP localizado fora do porto organizado no porto desorganizado.
A redução no longo caminho que as empresas têm de percorrer para conseguir as renovações antecipadas dos contratos. E a retirada de exigências que passaram a ser feitas após a nova lei, restringindo a liberdade comercial dessas empresas e quer o reconhecimento pelo governo de que o serviço portuário é atividade econômica regulada e não serviço público ­ mas o conceito não é pacificado em órgãos como o Tribunal de Contas da União TCU.

A Constituição fala que compete à União explorar os portos, o local, mas não o serviço realizado ali. É diferente do que diz sobre outras áreas , a exemplo da  energia, em que a Constituição diz que cabe à União explorar o serviço.
O objetivo é que não paire mais dúvida junto à Antaq, a agência reguladora do setor, e ao TCU de que os terminais arrendados cobram do cliente preço livre negociação em vez de tarifas reguladas pelo governo. Os temas foram pincelados em reuniões que a ABTP teve recentemente na Casa Civil e no Ministério dos Transportes. Mas serão apresentados ao governo ainda em setembro na forma de propostas, a partir de um estudo que poderá endereçar ainda uma sugestão para as dragagens e para a mão de obra ­ este, o mais espinhoso.
A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base Abdib, por sua vez, defendeu a flexibilização da contratação de mão de obra em sugestão feita ao governo. Os terminais dentro de portos públicos são obrigados por lei a usar a mão de obra da base de um órgão gestor ­ uma reserva de mercado. Ao passo que os localizados fora do porto organizado são dispensados da obrigação, o que os torna mais competitivos.
Pouco mais de três anos após a promulgação da nova Lei dos Portos 12.815/2013, o governo federal está realizando a pedidos do empresariado  está a revogação de uma portaria que limita a 25% a expansão das áreas ocupadas por terminais de uso privado, os chamados TUPs. Também está prevista a formalização das concessões para os serviços de dragagem nos portos.
A idéia é retirar entraves burocráticos que prejudicam a celeridade dos processos de autorização, concessão e renovação de contratos de operações portuárias. "Foram três anos do novo marco legal com muito aprendizado até aqui. Agora estamos mapeando o que precisa ser melhorado, excluído ou melhor explicado", secretário de Políticas Portuárias do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, Luiz Fernando Garcia.
Uma portaria deve ser publicada nos próximos dias no "Diário Oficial da União" oficializando a criação do organismo que irá definir as mudanças. O grupo será formado por representantes do Ministério dos Transportes, da Casa Civil, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários Antaq e do Programa de Parcerias de Investimentos PPI.
O grupo irá receber um pacote de propostas dos  empresários e depois discutira o que poderá ser alterado. O caminho mais simples é fazer mudanças no Decreto 8.033/2013, que regulamentou a nova Lei dos Portos

"A idéia é criar um ambiente mais propício aos investimentos,é que se faça uma revisão, mas se constatarmos que não resolve, não há restrição para revogar a portaria. Se for a melhor opção, não haverá restrição política".
Independentemente das mudanças normativas, o governo vai tentar destravar , mais a conta esta sendo jogada novamente no colo dos trabalhadores portuários pelos mesmos interesses que em 1993  tornou estivador em TPA  e em nome da modernização   os enviou para os  Ogmos.
infralegais  = Ato do governo, que embora tenha forma de lei não tem força de lei.
Restritivo = Que é capaz restringir ou limitar; restringente
Assim como dizia o Geral me preocupo com a carga a obrigação sobre os homens é sua contra mestre .
O grande travão abstrato portuário esta na leitura própria da lei dos portos pelos empresários do setor .
Imagine se esta turma iluminada fosse dona de hospital , numa viagem mais cintilante  , já penso num  hospital fora da área organizada de nossa cidade  seriamos atendidos por todos ,menos por profissionais experientes e com cadastro no sindicato de classe .No jornal e no noticiário local  todos os por menores destes profissionais  estariam estampados. Tudo em nome da desburocratização .
imagens mauricio chagas 

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