22 de fev. de 2017

Conferentes cruzam as canetas

Conferentes  caminham para o segundo ano consecutivo sem aumento salarial

Os conferentes de carga, descarga e capatazia que atuam sob o regime de trabalho avulso, administrado pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) do Porto de Santos, cruzaram os braços no dia 21 de fevereiro de 2017 , nos terminais marítimos do Grupo Rodrimar. A paralisação segue por tempo indeterminado. A categoria iniciou o protesto pois,  caminha para o segundo ano consecutivo sem aumento salarial.
As empresas Rodrimar Agente e Comissária; Rodrimar Transportes, Equipamentos e Armazéns Gerais; Rodrimar Terminais Portuários e Armazéns Gerais e Marítima Eurobras Agente e Comissária são afetadas pela greve.
Os profissionais da conferência reivindicam a aplicação do índice do INPC–IBGE apurado no período de 1º de março de 2016 a 28 de fevereiro de 2017 sobre os salários e taxas de produção, aumento real de 9%, e vale-refeição de R$ 33,00 por jornada de 6 horas.
Além disso, pedem o acréscimo de 18,18% no valor apurado sobre o descanso semanal remunerado (DSR) no trabalho avulso e a manutenção da data-base e das demais cláusulas econômicas, bem como das operacionais que tratam da manutenção das equipes, habilitação e escalação dos portuários.
De acordo com o sindicato da categoria, a empresa oferece reajuste salarial de 5% não retroativo. Além disso, quer adotar o sistema de reaproveitamento de pessoal durante a jornada laboral.
“A reutilização do profissional foi rechaçada na assembleia, assim como o percentual proposto, que está totalmente fora da realidade econômica do País e muito aquém das nossas expectativas, considerando que a defasagem da remuneração paga pela Rodrimar já se acumula por duas datas-bases consecutivas e está próxima dos 20%”, afirmou o presidente do Sindicato dos Conferentes de Carga, Descarga e Capatazia do Porto de Santos, Marco Antônio Sanches.
O dirigente criticou a oferta patronal diante dos índices de reajustes que vêm sendo obtidos pelo Sindicato nas tratativas com as demais empresas do complexo santista. “Estamos negociando diversos acordos coletivos de trabalho e conquistando avanços significativos, com aumento de salários que variam entre 9% e 11% aplicados anualmente, e não a cada dois anos, sobretudo ignorando a defasagem verificada no período, como quer a direção da Rodrimar”.

No cais santista a reclamação não esta somente centrada nesta empresa mas também sobra para os terminais de container que na função possuem mais trabalhadores sem inscrição no Ogmo em desalinho a Lei dos portos Lei 12830 de 2013  .
Ao ler a meteria e após conversas no cais santista e nos seus arredores .
Beto  " E historia pra boi dormir fecha o olho no terminal e briga no cais publico"
Fernando " Estão certos dois anos sem aumento ta de brincadeira ne "
João " Uma coisa e certa tem que lutar , mas em todas as frentes , em certos trabalhos olha e se vê meninas e meninos sem Ogmo , mas não vejo na parede concurso interno ou concurso publico  para a função."
Ricardo " Ta  querendo o que criou o junior ,  agora eles querem o aspirante e se bobeia vai ser um tapinha nas costas e agradecimentos  com direito a placa e jantar de gala" 
Claudio " Tu gostaria de ver seu salario perdendo valor mês a mês e como se eu fosse na padoca e pagasse o mesmo valor do cafezinho de fevereiro de 2015 , meu o portuga tem um enfarte .Do meu apoio podem parar  "
Todas as opiniões são de trabalhadores portuários de capatazia, estiva e bloco .Os conferentes conversados não quiseram opinar  
Uma coisa e certa o empresariado vai chiar e números serão lançados aos ventos .

Fonte Atribuna

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