- O Centro da Indústria do Estado de São Paulo (Ciesp) e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) firmaram, recentemente, a renovação de termo de cooperação para estabelecer formas de parceria e projetos de ação conjunta na área portuária.
Ciesp e Antaq assinam termo de cooperação e criam o primeiro Comitê de Usuários de Portos no Brasil
Acordo tem como objetivo estabelecer projetos de ação conjunta na área portuária, formas de parcerias e um canal aberto de comunicação entre os usuáriosO Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) assinaram um termo de cooperação. Entre as ações previstas , consta a criação do primeiro Comitê de Usuários de Portos do Brasil.O presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, afirmou que essa parceria deverá ser estendida também à federação, devido a relevância do assunto.-
“Precisamos ampliar o trabalho da Antaq, que é tão importante para a competitividade brasileira e também para as empresas”.
Mário Povia, diretor-geral da Antaq, reforçou a importância estratégica para a Agência com o acordo de cooperação, que tem como objetivo estabelecer formas de parcerias e projetos de ação conjunta na área portuária.
“Com esse acordo, pretendemos estabelecer promoção de estudos, compartilhar informações estratégicas sobre o setor, criar um canal de diálogo permanente entre a Agência e os usuários do setor portuário, visando fomentar uma aliança estratégica que reúna ações pendentes ao aumento da eficiência e a redução de custos portuários”, destacou Povia.
O diretor comentou sobre temas prioritários no âmbito da Antaq, como a desburocratização, a redução de custos portuários, investimentos em infraestrutura e previsibilidade de custos. De acordo com ele, existe muita burocracia na área dos portos organizados, e isso inviabiliza as operações de cabotagem, tão necessárias para o desenvolvimento da logística brasileira.
“A questão da redução dos custos portuários não se resolve com regulação econômica e controle de preços, mas sim com a provisão e oferta de infraestrutura. A partir da redução desses custos, poderemos ter mais competitividade”, reforçou Povia.
Diretor do Departamento de Infraestrutura (Deinfra) do Ciesp, Julio Diaz frisou a importância da parceria entre Antaq e Ciesp, principalmente em relação à competitividade. “Estamos cientes de que a busca pela competitividade vem pela desburocratização, redução de custos e eficiência na área portuária e ,sabemos o quanto isso atrapalha o desenvolvimento dos nossos negócios internacionais”, afirmou Diaz.
Paulo Skaf reiterou ainda que as entidades, Ciesp e Fiesp, estão à disposição para enfrentar desafios junto à Antaq. “Com esse acordo, reforçamos a ideia de que precisamos transformar o Brasil em um país mais competitivo, aumentando a excelência e a qualidade, com custos competitivos”, avaliou o presidente das entidades
Logística é importante, especialmente agora que as exportações se tornam mais necessárias para a recuperação econômica do país. Cervone destacou avanços no setor aquaviário, em regulação, desburocratização, incentivo à navegação de cabotagem e outros.
Mário Povía, diretor da Antaq, disse que o setor portuário nacional responde bem à demanda. Os investimentos continuam a ser feitos, e o transporte aquaviário está preparado para atender à demanda e responder à recuperação da economia, assegurou.
Tem se tornado mais eficiente e ajudado a reduzir o custo Brasil. Destacou a renovação antecipada de outorgas, com investimento privado de US$ 20 bilhões. Afirmou que fretes e custos portuários estão sendo reduzidos, mas para o futuro será necessário um esforço hercúleo para simplificar os processos de outorga e para desburocratizar o setor.
Com R$ 1 bilhão para investir nos portos, é preciso priorizar, destacou o ministro Maurício Quintella Lessa. E a prioridade foi dada à dragagem, vital para os portos. Santos, Itajaí e Paranaguá vão ter R$ 800 milhões, e outros serão beneficiados adiante, aumentando a competitividade do transporte aquaviário. O acesso aos portos, disse Lessa, é outro ponto a ser encarado.
Em 2016, nas rodovias foi priorizada a finalização de obras.
E o Plano de Parcerias de Investimentos (PPI), destacou, chegou a uma modelagem aceita pelo mercado. Dos 34 projetos aprovados em setembro de 2016, 14 são da área de infraestrutura e estão rigorosamente em dia, disse.
Números oficiais
O relatório da Antaq mostra que em 2016 os portos movimentaram 998 milhões de toneladas, queda de 1% em relação a 2015. Tokarski destacou que se não tivesse havido quebra de safra do milho, não teria havido recuo.
O número de atracações, 54.973, foi 7,5% menor que no ano anterior, graças à ampliação permitida pela dragagem de portos.
No Arco Norte, cresceu 88,5% a movimentação de soja de 2011 a 2016. No milho, 174,8% no mesmo período, apesar da sensível queda no ano passado.
As exportações representaram 81,7% da navegação de longo curso em 2016. Minérios responderam por 51,6% do total em toneladas, mas a soja, com 13%, teve a maior participação em valor.
A China aparece como maior parceira em volume, e os Estados Unidos, em valor.
Mudança importante na cabotagem, destacou Tokarski, foi a adoção do porta a porta, e isso, disse, vai se ampliar muito.
Outro destaque do relatório da Antaq é o crescimento da participação de terminais de uso privado (TUP) na movimentação de contêineres.
Fonte fiesp
Mário Povía, diretor da Antaq, disse que o setor portuário nacional responde bem à demanda. Os investimentos continuam a ser feitos, e o transporte aquaviário está preparado para atender à demanda e responder à recuperação da economia, assegurou.
Tem se tornado mais eficiente e ajudado a reduzir o custo Brasil. Destacou a renovação antecipada de outorgas, com investimento privado de US$ 20 bilhões. Afirmou que fretes e custos portuários estão sendo reduzidos, mas para o futuro será necessário um esforço hercúleo para simplificar os processos de outorga e para desburocratizar o setor.
Com R$ 1 bilhão para investir nos portos, é preciso priorizar, destacou o ministro Maurício Quintella Lessa. E a prioridade foi dada à dragagem, vital para os portos. Santos, Itajaí e Paranaguá vão ter R$ 800 milhões, e outros serão beneficiados adiante, aumentando a competitividade do transporte aquaviário. O acesso aos portos, disse Lessa, é outro ponto a ser encarado.
Em 2016, nas rodovias foi priorizada a finalização de obras.
E o Plano de Parcerias de Investimentos (PPI), destacou, chegou a uma modelagem aceita pelo mercado. Dos 34 projetos aprovados em setembro de 2016, 14 são da área de infraestrutura e estão rigorosamente em dia, disse.
Números oficiais
O relatório da Antaq mostra que em 2016 os portos movimentaram 998 milhões de toneladas, queda de 1% em relação a 2015. Tokarski destacou que se não tivesse havido quebra de safra do milho, não teria havido recuo.
O número de atracações, 54.973, foi 7,5% menor que no ano anterior, graças à ampliação permitida pela dragagem de portos.
No Arco Norte, cresceu 88,5% a movimentação de soja de 2011 a 2016. No milho, 174,8% no mesmo período, apesar da sensível queda no ano passado.
As exportações representaram 81,7% da navegação de longo curso em 2016. Minérios responderam por 51,6% do total em toneladas, mas a soja, com 13%, teve a maior participação em valor.
A China aparece como maior parceira em volume, e os Estados Unidos, em valor.
Mudança importante na cabotagem, destacou Tokarski, foi a adoção do porta a porta, e isso, disse, vai se ampliar muito.
Outro destaque do relatório da Antaq é o crescimento da participação de terminais de uso privado (TUP) na movimentação de contêineres.
Fonte fiesp
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