Estivadores e portuários fundam federação única
Nova federação representará trabalhadores avulsos e vinculados pela CLT e sua fundação ocorreu em Santos
Parece que sim. Na quinta-feira 8 os sindicatos de Santos, filiados às três entidades, participaram de assembleia e fundaram a federação nacional dos estivadores ,capatazia e portuários do Brasil.
A nova FECPB também será debatida em assembleias semelhantes nas demais cidades portuárias, explica o presidente do sindicato dos estivadores de Santos, Rodnei Oliveira da Silva ‘Nei’.
A finalidade da federação é unir todas as categorias portuárias, para exigir, do governo e dos empresários, respeito à legislação do setor, inclusive à lei 12.815-2013.
O presidente do Sintraport lembra que a FECPB representará não apenas trabalhadores avulsos, ligados aos órgãos gestores de mão de obra (Ogmos), mas também vinculados celetistas.
Miro cita o caso dos empregados das companhias docas, regidos pela consolidação das leis do trabalho (CLT), e também de empresas que prestam serviços a essas estatais.
A assembleia, aberta aos trabalhadores de base de cada sindicato, foi na sede do Sindaport, na Rua Júlio Conceição, 91, Vila Mathias.
Participaram do evento, sindicatos de Santos ,Paranaguá (PR), Belém (PA), Imbituba (SC) e Candeias (BA), além das centrais Força Sindical, CUT e CGTB.
A entidade se contrapõe às federações nacionais dos estivadores (FNE), dos portuários (FNP) e dos conferentes, consertadores, vigias, trabalhadores de bloco, arrumadores e amarradores (Fenccovib).
Ao abrir a assembleia, o presidente do sindicato dos estivadores de Santos, Rodnei Oliveira da Silva ‘Nei’, criticou as diretorias das federações por não unificarem as categorias.
O presidente do sindicato dos empregados na administração portuária (Sindaport), Everandy Cirino dos Santos, defendeu que a nova entidade tenha designação diferente.
“Seja como for, ela é possível e se se tornará uma realidade”.
O presidente do sindicato dos operários portuários (Sintraport), Claudiomiro Machado ‘Miro’, reclamou que a FNP “trata sua categoria como se não existisse”.
“Nosso sindicato é o maior da base da federação e não aceita mais ser tratado com descaso. Ontem, houve uma reunião no Ministério dos Transportes, mas sequer fomos avisados”.
O presidente do sindicato dos operadores de guindastes e empilhadeiras (Sindogeesp), Guilherme do Amaral Távora, ponderou que “esse movimento tinha que ser lançado em Santos”. “Temos sofrido muito pelas tentativas de Brasília enfraquecer o porto de Santos e os portuários. Nossa unificação não interessa a eles, mas acontecerá”.
O presidente do sindicato dos trabalhadores de bloco, Wilson Roberto de Lima, disse que a nova federação “traz a esperança dos portuários terem voz em nível nacional”.
A FNE é a mais antiga das três federações, fundada em 1949. A FNP é de 1953. E a Fenccovib foi fundada em 1988. Santos, que encabeça o movimento, é o maior porto latino-americano.
O sindicato dos estivadores de Santos aprovou, em assembleia, seu desligamento da federação nacional da categoria (FNE). E decidiu filiar-se à nova federação dos estivadores, capatazia e portuários do Brasil (Fecpb).
A entidade foi criada em 8 de junho e a assembleia dos estivadores foi na quarta-feira dia 14 de junho, mesmo dia em que os operários portuários saíram da sua federação nacional (FNP).
Os dois sindicatos são os principais articuladores da nova entidade.
A entidade foi criada em 8 de junho e a assembleia dos estivadores foi na quarta-feira dia 14 de junho, mesmo dia em que os operários portuários saíram da sua federação nacional (FNP).
Os dois sindicatos são os principais articuladores da nova entidade.
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