Acidente na Embraport foi a bordo, não no cais
Num momento heroico um estivador avulso salva a vida de um estivador vinculado num navio repartido por decisão da burocracia jurídica brasileira num terminal com a cabeça no porto organizado e as costas no porto desorganizado .
O estivador Edimilson ‘Açougueiro’, carregou o acidentado do convés para o cais
O acidente com o trabalhador vinculado da Embraport de nome Maurício, por volta das 16 horas de domingo (29), foi num dos porões do navio ‘Don Carlos’. Não foi no cais, como afirma a empresa.
O empregado da Embraport teve o dedão do pé direito esmagado. Ele foi retirado do porão, gemendo, chorando e às vezes gritando, por um tripulante, que o colocou no convés.
Do convés para o costado, ele foi carregado nas costas pelo estivador Edimilson Silva Santos ‘Açougueiro’. No solo, Maurício aguardou a ambulância da empresa Bem por cerca de dez minutos.
Edimilson tem 48 anos de idade e 22 de estiva. Segundo ele, o acidente ocorreu porque Maurício e seu parceiro de trabalho foram levados a fechar o contêiner ‘flat rack’ no porão do navio.
O estivador explica que esse tipo de contêiner tem que ser fechado no cais, com auxílio de empilhadeira, e não manualmente, a bordo, como aconteceu naquele serviço.
“Nenhum estivador experiente aceitaria fechar um contêiner desse tipo no porão”, diz Edmilson. “Todos, na categoria, conhecem o perigo que representa esse tipo de operação”.
Os contêineres ‘flat rack’ são especialmente projetados para o transporte de cargas pesadas, compridas ou de formato irregular que, de outro modo, seriam transportadas soltas, em navios tradicionais.
Eles têm apenas duas paredes frontais, facilitando o carregamento de cargas pesadas pelo topo ou pelas laterais abertas. São ideais para o transporte de tubos, máquinas, peças com formato irregular e bobinas.
Maurício trabalhava no segundo terno e Edimilson, no terceiro. Um porão ao lado do outro. O navio, de longo curso, estava no berço 2 da Embraport e operava com quatro ternos.
“A sorte que o rapaz é magro, o que facilitou descer com ele nas costas, pela escada do navio”, conta o estivador. Segundo ele, a Embraport tem a filmagem de tudo.
Um fim trágico a um pai de família que vai ficar na dependência da empresa .
O ocorrido deixa no ar um procedimento operacional equivocado .
Sera este um dos motivos dos TPAS não poderem portarem neste terminal seus celulares . Ate os ciperos membros da CPATP não podem adentrar com seus celulares a dois terminais de conteiner do cais santista , uma posição burocrática em terminais mecanizados com alma automatizada .
E as ocorrências ,mesmo com trabalhadores no modo de prestação de serviço vinculada, a um operador portuário mas que pertença ao quadro do Ogmo,a comissão Interna de Prevenção de Acidentes deve ser notificada para identificar e prevenir os riscos, ao bem estar da profissão portuária no porto de Santos .O procedimento equivocadamente realizado por alguns terminais esta deixando a entender que os operadores portuários não querem que a CPATP junto ao Ogmo possam cumprir seu objetivo de prevenir acidentes outro exemplo e a não atualização do Procedimento operacional padrão na operação com conteiner POP conteiner .
Fonte
http://fsindical.org.br/forca/acidente-na-embraport-foi-a-bordo-nao-no-cais/
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ResponderExcluirIsso é um grande alerta do descaso que sofremos nois terminais , acorda autoridades. Respeitos aos trabalhadores
ResponderExcluirIsso é um grande alerta do descaso que sofremos nois terminais , acorda autoridades. Respeitos aos trabalhadores
ResponderExcluirBom dia a todos já fas tres anos e meio e meu nome é EDIMILSON com apelido açougueiro hoje estou trabalhando na Santos Brazil foi bom relembrar esse acidente pos eu falou au meu amigo de equipe vamos tomar muito cuidado com nossa área de serviço um forte abraço
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